capitulo 1

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Uma tempestade se formava no céu, enquanto a jovem Judith cavalvogava em seu cavalo o insentivando a ir cada vez mais rapido.
Estava sendo perseguida pelos capangas do visconde Thomas crwaford seu ex noivo.
Ela não estava fugindo apenas de uma união forçada. Judith estava fugindo de um homem cruel, sanguinario e sem principios algum.
O visconde Thomas crwaford, mais conhecido como o conde das trevas como alguns chamavam, era um homem ambicioso e muito temido. A simples mençao do seu nome provocava arrepios aquele povoado conhecido como "por do sol". Nome dado devido a linda vista que viam quando o sol se escondia atràs das montanhas apòs o termino de mais um dia.
Toda a fortuna que Thomas conseguirá era através de negocios sujos e sangue de inocentes, nem linhagem nobre ele tinha.
Casou-se com uma condensa viuva, a mesma morrerà misteriosamente.
Era um assunto pouco falado naquele lugar.
Niguem nunca desafiaria perguntar o que realmente aconteceu com a falecida Helena.
Mais cada um tinha suas duvidas.
Alguns diziam que morrerà envenenada, outros estrangulada pois havia marcas em seu pescoso, todos queria achar uma explicaçao pra misteriosa morte da condesa.
Judite era apenas uma criança quando seu pai chegarà do virarejo falando do ocorrido.

E agora, dez anos depois, ela se ver fugindo do homem que provavelmente acabou com a vida de Helena.
Sabia que não conseguiria ir muito longe, seria questão de tempo para eles os alcancarem.
Parou seu cavalo e desceu.
Retirou o seu arco das costas, colocando em seguida uma flexa e mirando na direçao que viria o perigo.
De repente aparece três homens a galope, ela não pensa duas vezes quando dispara uma flexa que atinge o primeiro o fazendo cai do cavalo.
Foi tudo muito rapido assim que se abaixa uma espada passa de raspão sobre sua cabeça.

—Você  está louco Cezar? O visconde a quer viva, esqueceu?

Cezar parecia não se importar com o que o seu companheiro falou.
Seus olhos brilhavam de uma forma bruxeleante.

— Que tal a gente se diverti um pouquinho com a noivinha do Thomas, ele não vai se importar.

Cezar era o unico que tratava Thomas pelo nome, eles se conheciam desde a infancia, era o braço direito do conde.
Ele desce do cavalo e caminha até judite que estava caida no chão.
Seu arco estava longe, previsava pensar rapido, tinha que dar um jeito de sair dali o quanto antes.
Um trovão ecoa no céu. Nesse momento cezar olha para cima, como se quissse ter certeza se iria chover.
Judith aproveita o instante de distraçao dele e enche sua mão de terra e joga sobre o seu rosto.

  —Ai  meus olhos! Sua desgraçada.

Então rapidamente ela pega a espada que estava na cintura dele e lhe dar um golpe na perna que o faz cair de joelhos.

    —Diga  ao visconde que se ele mim quizer que venha ele mesmo me pegar. —Ela  sussurra em seu ouvido —Faço questão de cravar uma flexa em seu coracão lentamente.

O homem se contorcia de dor.
Judite havia atingido a sua perna direita e mau conseguia ficar de pé.

-—Estevão, não deixa essa degraçada fugir.— Cezar grita desesperado ao ver judite sair a galope.
O jovem não sabia se ajudava o companheiro ou  partiria ao encalço da moça. Por fim ficou com a ultima opçao.
Saiu em disparada em seu cavalo deixando Cezar agonizando pra trás.

Já estava escuro quando Judith parou para descansar. Havia se desviado do caminho de proposito para despistar os seus perseguidores caso estivessem no seu encalço novamente.
Amarrou seu cavalo em uma arvore.
Tinha conseguido pegar alguns gravetos para acender uma fogueira.
Seu primo Nicolau uma vez havia falado da importancia de se acender um fogo quando estivesse no meio de uma floresta a noite, alguns animais tinham medo do fogo e isso fazia fica-los afastados por um tempo.
Só de lembrar do primo uma chama de esperança acendia em seu coração.
Nicolau trabalhava como guarda no castelo do rei Lionel, era pra lá que ela estava indo, para as terras reais.
Levou um pedaço de pão molhado com mel a boca, foi tudo o que conseguiu pegar quando fugiu.
Seu vestido estava totalmente sujo e rasgado e varios lugares.
Ela estava com medo, mais só de pensar que poderia està nas mãos do conde, sentia-se aliviada e seu medo se transformava em coragem.
Ao longe um lobo uivava fazendo seu coraçao acelerar.
O som noturno da floresta a deixava assustada.
De repente ela ouve passos, como se alguem estivesse pisado em algum graveto sem querer.
Pega seu arco que estava perto do fogo.

—Quem está aí.— Aponta a sua  arma na direçao de onde ouviu os passos.

—Sou eu.—Uma figura sai de trás de algumas arvorés.


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