capitulo 10

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Enquanto carina arrumava os lençoes da sua cama para deitar após mais um dia cansativo, judith abria a carta que receberá a alguns minutos atrás de Nicolau.
Era uma messagem direcionada a ele, mais tratava-se da sua familia.
Algo muito serio estava acontecendo, persebeu pelo olhar tristonho de seu primo quando a entregou em seguida saindo apressado   sem lhe dar a oportunidade de perguntar do que se tratava.
Assim que comecará a ler, seus labios tremiam e lagrima involuntaria invadiu seu rosto.

—O que se passa?. —Carina pergunta a observando, ela estava palida como um cadaver, e seus labios outrora vermelhos estavam esbranquiçados.

—Eu vou matar o Cezar.—Nos olhos de Judith refletiam a frieza das suas palavras e Carina jurou ver neles uma grande sombra que lhe causou calafrios e medo.

—O que aconteceu?—A moça refaz a pergunta, indo até ela.

—Meu irmão...Ele está morrendo.

Judith olha para a carta em sua mão e começa a rasgar freneticamente.
Mordeu os labios com tanta força que chegou a sentir o gosto salgado do sangue.

—Eu sinto muito.

—Atiraram nele covardemente...O cezar...Ele...Ele...— mau conseguia falar, sua voz estava embargada pelo choro e tudo o que sentia naquele instante era medo, medo que o Dylan estivesse morto naquele momento e ela nem ao menos podia se despidi dele.

—Ele está morrendo...E a culpa é do Cezar...A culpa é minha—Judith aponta o dedo indicador para si.

—Não fala isso. Você não teve culpa alguma.—Carina se aproxima e a abraça ao vé-la em prantos.

—O que eu faço?  —Perguntou mais para si mesma . —Não posso ficar aqui. Preciso ver ele ao menos uma ultima vez.

—O que quer dizer com isso.

—Eu irei voltar a Por do sol.

—Está louca?Esqueceu que veio fugida? E se aquele seu ex noivo ainda tiver lhe esperando? Ele pode querer se vingar de você.

—Ele já se vingou. Quando o seu cão fiel atirou no Dylan.

—É isso mesmo que voçê quer? Está disposta a correr tanto risco? E se não conseguir chegar a tempo de se despidir? A viagem irar demorar dias.

—Carina por favor...

—Desculpe-me, não estou te agorando, só estou preocupada.

—Irei procurar Nicolau.

—A essa hora? Provavelmente está dormindo.

Judith não dar importância ao que a jovem disse e sai do cómodo..

Pensou em ir atrás dele, mais desistiu  assim que viu por uma das janelas o luar lindo que estava lá fora.
Então foi para o jardim, precisava tomar um ar e ficar um pouco sozinha.
A noite estava linda e não combinava em nada com os seus sentimentos.
Sentia uma enorme vazio dentro de si.
Como se a qualquer momento um pedaço seu pudesse ser arancado.
Ela e Dylan sempre foram muito próximos,  era um dois anos mais novo que ela.
Costumavam calvogar ao entardecer pelos vastos campos da familia.
Algumas vezes Liana os acompanhava, sua irmãsempre foi o oposto dela.
Enquanto  galopava a cavalo e duelava com espadas con Dylan ou algun criado, Liana tocava piano ou estava a fazer bordado junto com sua mãe.
Mais isso nunca foi um problema para os três, sempre arrumavam um jeito de se divertirem juntas.
Algumas vezes Liana tentará lhe ensinar  a tocar piano e aquilo terminou em um belo desastre e  alguns ouvidos surdos.

Um sorriso brotou em seu rosto só de lembrar da sua familia. Ela sentia tanta saudade daquilo.
Até de sua mãe reclamando que uma dama não se comportava como ela.
Estava distraida e não persebeu que alguem se aproximava atrás de si.

—Judith?—Ela vira para trás ao ouvir a voz.

—Principe!

Ele se aproxima, um pouco curioso.

—O que faz aqui a essa hora?

—Está calor, precisava tomar um ar fresco.—Ela não estava mentindo , fazia um calor irritante naquela epoca do ano, mais esse não era o real motivo de está ali.

—Todas as noites venho aqui. Gosto desse lugar. —Ele olha ao redor e inspira o perfume das flores, haviam milhares delas ali, de todas as cores e aromas,Por isso o ar, era um tanto adocicado. O principe volta a olhar a jovem em sua frente.

—Estava chorando?—Seus olhos pousam na  face da moça e limpa com a mão algumas lágrimas que passeavam por ali.—Aconteceu alguma?

—Sim.

—Posso ajuda-la?

—Não pode principe.Meu irmão está morrendo e acho que nada pode mudar isso.

—Sinto muito.—Diz com pesar.
Os dois se encaran por alguns segundos, até o principe tomar a decisão de lhe puxar pela cintura para um abraço.
A jovem não esperava por aquela atitude, mais aos poucos foi relaxando naquele abraço quente e colhedor.
Alfredo afogou os cabelos dela em seu pescoço sentindo o seu cheiro.
A dias não conseguia tira-la da cabeça, desde a primeira vez que a viu.
Afogou seus cabelos sentindo o seu perfume.
Em um ato insano e preciso,invade os lábios dela sem avisar a pegando de supresa.












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