Fazia alguns meses que Judith estava no castelo.
Passava a maior parte do tempo ajudando as criadas na limpeza do lugar.
Algumas vezes seu primo Nicolau tirava um tempo e juntos passeavam pelo jardim e ali ficavam horas conversando .
Nicolau era um dos inúmeros guardas do rei e ultimamente ela o notará muito preocupado.Nos ultimos dias estava bastante ausente, a dias a jovem não sabia o que era ter a sua companhia, possuia muita afeiçao por ele, Talvez por ser a pessoa mais proxima que tinha de sua familia, o fato é que lhe fazia bem.
ouviu algumas vezes a criadagem da conzinha falando que um reino havia declarado guerra ao rei de "De valençia.
Não sabia ao certo se aquele boato era verdadeiro, mais a preocupava muito, caso não fosse seguro ficar ali? Para onde iria? Não seria prudente voltar para o vilarejo "Por do sol".
Talvez Thamás ainda estivesse lhe procurando.Já era noite,Judith, sentia seu corpo dolorido da rotina ardua que enfrentava naqule lugar. Estava deitada pronta para dormir, mais senti-se preguiçosa demais para levantar e apagar a vela sobre o criado mudo, a unica luz que iluminava o pequeno comôdo.
persebe que carina se revirava de um lado pra outro sobre a cama, parecia inquieta e preocupada.
Elas dividiam o mesmo quarto, a moça era tagarela demais e isso lhe irritava facilmente, mais tirando isso se davam muito bem e aos poucos se tornavam amigas.
Ambas ao amanhecer levantavam para ajudar nos serviços do castelo.
Era uma rotina entediante e estressante, acostumada a galopar a cavalo nos lindos campos de "Por do sol".E lutar de espada com seu irmão Dilan enquanto Liana assistia euforica.
Que saudades que sentia da sua família.
E até do seu pai que não tinha nenhuma consideração por ela.
Sempre soube que ele tinha um dinheiro guardado, com ele poderia pagar a dívida que devia ao conde.
Mais não quis, preferiu entregar a sua filha nas mãos daquele salafrário.—Judtih? —Carina a chama lhe tirando dos seus devaneio. —Uma vez mim disse que sente saudade do lugar onde nasceu, não pensa em voltar?
—Porque está me perguntado isso?—Pergunta,aprendeu a desconfiar de tudo e de todos tinha receio que alguém descobrisse o seu paradeiro.
Havia proibido Nicolau de mandar uma carta avisando a sua família que estava bem e em segurança, não queria que absolutamente que ninguem soubesse aonde estava.—É que as vezes mim bate uma saudade de casa. —Carina suspira tristonha. —Sinto tanta saudade da minha mãe. —Ela pronuncia a ultima frase com um pesar no coração.
—Ela morreu?
—Não.Eu acho que não.Ainda tenho esperanças de encontra -la um dia.
—O que aconteceu com ela?
—A guerra.A guerra a tirou de mim.
— Estou sem sono. Se quizer mim contar.
Carina respira fundo, em sua mente vem memórias daquela noite.
O cheiro de sangue ainda invade suas narinas.
Grito, choro, corpos no chão, casas em chamas,assim era a guerra, um cenário de horror.— moravamos em um pequeno reino no sul, chamado Alexandria.
Estava tudo tranquilo até um dia o reino ser atacado pelos barbaros.—Barbaros?
—Sim. Numca ouviu falar deles? São crueis e sanguinarios, dizem que é o reino mais poderoso que existe.
São verdadeiros selvagens e no campo de batalha são como uma fera faminta por sangue. —os olhos de carina se enchem de lagrimas. —Eles não tem piedade Judtih , matou quase todo o meu povo a sangue frio e os que sobraram levaram para serem escravos.Aquela noite foran dormir tarde.
Enquanto carina falava como era a vida no reino de "Alexandria" judith dizia como era o pequeno vilarejo de por do sol, dos campos verdejantes e das altas montanhas.
Das vezes em que galopava em seu cavalo pelas enormes planicies. Cheias de vida.Naquele dia em que levantou para mais uma jornada, percebeu que o castelo estava mais movimentando , um vai e vem de guardas, todos armados em direçao sala de treinamento.
—O que está acontecendo? — Uma das criadas pergunta a um guarda que se aproximava.
-Uma guerra está por vim. —Antes de perguntarem mais alguma coisa o homem se distancia.
—Uma guerra?A moça diz apavorada. —O que vai ser de nós.
Judith nada diz, se o fosse verdade o que aquele homem disse, estaria perdida, Aliás, todos estariam em apuros,o reino não aparentava tão preparado para uma possivel guerra.
Saiu com passos apressados na mesma direçao que os guardas.
Assim que chegou a sala de treinamento viu Nicolau lutando de espada com um homem, enquanto os guardas assistiam.
Os dois lutavam com maestria e com garra, judith sabia que Nicolau era bom com o manuseio da espada, mais sempre perdia pra ela.
O jovem que lutava com seu primo, tambem sabia o que estava fazendo.
Só se ouvia o barulho das armas quando se chocavam e as respirações descompassadas.
De repente, a Espada de Nicolau voa longe dando um fim na luta.
O homem havia ganhado, retira a espada que estava apontada no peito do adversario e comemora.—Eu ganhei —O jovem fala com um sorriso vitorioso no rosto.
—Ninguem é pario para o príncipe. -Um dos guardas diz.
— Tem razão. Niguem a além de judtih é conseguiria derrotar o príncipe e futuro rei de Valençia.
Nesse momento Nicolau encara Judtih, que o olhava contrariada .
Os olhares de todos voltaram-se para a entrada da porta e olhavam com curiosidade a moça.—Quem é essa jovem? —O principe pergunta, sem tirar os olhos da moça.
—Judtih ,minha prima e a unica que poderá lhe derrotar —Nicolau adorava provocar o principe, que por sinal gostava de entrar na provocao dele, era assim que a amizade entre eles funcionava.
—Não lutarei com ela.
-Por que não.
—Ela é uma criada, aposto que não tem força pra segurar uma espada direito. —O comandante Dario diz arrancando risadas de alguns aguardas.
—Não quero machuca-la.
—Não quer mim machucar?Ou tem medo de perder?—Judith fala pela primeira vez.
—Perder ?Acabei de derrotar um dos melhores soldados do reino.
A moça abre um sorriso. Nesse momento o principe Sentiu seu coração pular uma batida.
—Vamos parar com esse falatório ,lute com ela ou a mande para a conzinha de uma vez, lá tem muito o que fazer. —Dario diz inpaciente.
—Tudo bem. Mais não mim responsabilizo pelo que pode lhe acontecer.
Judtih pega a espada que Nicolau lhe ofereceu.
E em questão de segundos os metais se chocam.
No começo não queria demonstrar o quanto sabia usar aquela arma, Enquanto o principe a atacava ela só recuava e se defendia, na hora certa atacaria sem piedade.
Olhou de relance para o comandante Dario e viu seus olhos brilharem de contetamento, ele apostava toda a sua fixa no principe Alfredo, era o proprio treinador dele e cada vez mais se orgulhava do guerreiro que o jovem estava se tornando.
Judith começou a investir cada vez mais, obrigando o princepe a se afastar.
Ela avançava cada vez mais, aplicandos golpes precisos que faziam o jovem se abaixar ou pular para não ser acertado.
Alfredo estava encantado com Aquela moça tão corajosa e abilidosa.
Em um momento de descuido sua espada voa longe e logo em seguida é atingido por uma rasteira ,acaba caindo e batendo a sua cabeça no chão, ao levantar atordoado, Judith lhe apontava as duas espadas em sua direçao.
Ele havia perdido.
Dario olhava para moça boquiaberto, todos estavam supresos.
Nunca, durante todos os seus tempos de guerra, viu guerreiro tão abilidoso quanto aquela moça que estava a sua frente.
Caso fosse um homem, o reino de Valencia teria o melhor guerreiro de todos, sem contar que seria uma forte arma contra os barbaros.Não esqueçam de comentar o que estão achando do desenvolvimento da historia.
Peço desculpas pelos inúmeros erros ortografricos.Espero que não compromentam a leitura.
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judith
Historical FictionCapa feita por:@gracyaney Seculo XVlll ano 1776. Nunca houve ninguem em toda a "Valençia" que tivesse a destreza de Juditih com a espada e a agilidadade dela com o arco. Muitos diziam que em suas veias corriam sangue das bruxas dos bosques sombrios...