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quinze

CAPÍTULO QUINZE

É o dia antes da entrevista de emprego do Harry e ele acaba de voltar das suas aulas da manhã. Devíamos estar a preparar-nos para isso--bem ele deveria, mas eu irei ajudá-lo, porque não tenho nada melhor para fazer.

Porém também não estamos prontos, claro que não. Estamos deitados no sofá a ouvir uma playlist chamada BANDAS BUZZ que é muito boa. Acontece que o Harry tem um extremo bom gosto em música e ouvir música com ele tornou-se uma das minhas coisas favoritas a fazer; principalmente porque pode ser calmante ou muito divertido.

Harry está num lado do sofá e eu estou do outro. Ele estava realmente com medo de ficar assim, porque estava com medo de tocar-me e ele sabe que dói. "Mas Violet," Ele disse: "Tu sabes como eu sou desajeitado."

Revirei os olhos e disse-lhe para colocar as pernas para cima, de modo que ele fez e aqui estamos agora. Ele está a preencher alguns papéis da aula de lei e a dizer: "Estou indo para impressionar todos esses advogados peixe-graúdo. Pensa nisso, eles estão todos na meia-idade e, em seguida, alguém com cerca de vinte anos de idade, vem e sopra com todos. "

Eu apenas aceno e leio o livro que Harry me deu. Acho que é difícil de ler, já que é muito triste em alguns pontos. Ambos têm cancro, e, é claro, Augustus é a personagem mais perfeita que já existiu.

Em um determinado ponto no meio, é muito difícil de ler, então coloco o livro no meu colo e ouço a música enquanto cubro o meu rosto com uma mão para Harry não poder ver que estou a chorar por causa de um liro. 

Ele percebe de qualquer maneira, coloca os papéis para baixo e pergunta: "Violet, passa-se alguma coisa?"

Eu rio e descubro o  meu rosto. O meu braço está molhado de lágrimas e é muito desconfortável. Harry suspira, olhando chocado e então tudo é colocado atrás de um sorriso, "Em que parte estás?"

Lágrimas formam-se à volta dos meus olhos quando eu penso sobre isso novamente. Eu apenas balanço a minha cabeça e aceno para ele, atirando o livro sobre a mesa de café. Harry ri quando me viro e abraço a almofada em que estava deitada.

"Então, Vi, não é tão ruim assim." Ele ri, mas eu apenas balanço a minha cabeça e enxugo as lágrimas no meu rosto: "Porque estás a chorar tanto sobre isso?", Ele pergunta, bom de coração, mas eu ainda quero dar uma estalada nele, porque quem não iria chorar com este livro?

"Porque eu quero um relacionamento como o da Hazel e do Gussy!", Eu digo, e Harry apenas ri de mim ainda mais.

"O nome dele é Augustus." Harry corrige: "Ou Gus."

"Bem, eu chamo-o de Gussy." Murmuro no meu braço, "Ele é como um cachorrinho, e Gussy é um nome de cachorro."

"Soa mais como o nome de um peixe." Ele brinca e eu balanço a minha cabeça.

"Como um guppy*".

Ele acena com a cabeça, "Esse é o meu ponto exato."

"Seja como for," eu digo e viro-me para a almofada novamente, aconchegando-me mais, "Eu não consigo aguentar a fofura, a tristeza e a felicidade e--yeah, eu não aguento mais."

Harry suspira e enruga as sobrancelhas juntas, "Queres dizer que vais parar de lê-lo?", Pergunta ele.

"Por enquanto." Eu dou de ombros, "Eu realmente nunca fui fã de romances."

Ele pergunta porquê e eu digo que gosto de livros que são mais acelerados e têm muita ação pois captam mais a minha atenção. "Um pouco de romance está bom." Eu digo, "Agora um romance completo, nem tanto."