Academia de Vampiros: O Destino Final.

Quadragésimo Quarto Capítulo.

A viagem de volta para a Corte foi extremamente chata, a estrada longa foi irritante e talvez não estivesse dessa forma e sim que o meu humor tinha mudado.

Eu não sabia se era por estar toda dolorida com os nervos a flor da pele ou que a gravidez começasse a me afetar eu tinha tanto para aprender sobre isso pediria ajuda a Lissa como ela resolve todos os problemas e sorri.

Pensando na minha moroi eu decidi averiguar se ela estava bem e com segurança me concentrei tentando não focar a onde estava, o barulho do motor do carro a conversa dos guardiões sobre o ocorrido e o ninar de Christian para que a criança dormisse e também a dor pelo corpo demorou um pouco mas consegui adentrar a sua mente.

Ela estava sentada em uma poltrona de cor bege no seu dormitório consegui ver pela sua visão periférica que Evan Voda segurava algum papel nas mãos e perto da porta o olhar vigilante de Dimitri isso me fez sorrir.

Eu sentia falta dele até de fazer piadas com ele tentei ouvir a situação quando a porta foi aberta e Moira adentrou junto com o meu aluno Damian Ukiv.

__ Eu sei o que querem eu não posso resolver assim. __ Liss tinha um tom de voz censurador e seu olhar sério mostrava que era uma situação complicada.

__ Nós temos direitos a realeza moroi, assim que Voda me contou sobre esses documentos eu sinto que preciso mudar o nosso mundo, Vossa Majestade. __ Moira então falou com sede de justiça ela queria ajudar mas o seu tom de voz um pouco presumido dificultava.

__ Eu posso ajudar vocês mas não cabe a mim criar uma lei preciso fazer uma reunião com os membros da realeza. __ Seu olhar súplico pedia que entendesse que aquilo estava acima dela.

__ O que iremos fazer agora? Rainha Dragomir. __ Voda perguntou para ela e então Lissa suspirou como se sentisse cansada daquele assunto.

__ Eu irei apresentar, discutir e argumentar apoiando vocês para os membros da realeza mas lembre-se que isso não é uma garantia de que vai resolver os seus problemas. __ Então ela levantou da poltrona e demonstrando que o assunto estava encerrado, os híbridos seguiram até a porta que foi aberta por um guardião e saíram do lugar.

Eu sai da mente dela e observei ao meu redor no carro que tinha passado muito tempo desde que estava usando a ligação psíquica olhei para o meu lado e Christian segurava um pequeno brasão da família Ozera que ficava no seu terno logo depois quando se tornou o senhor da casa sabia o que estava sentindo me ajeitei no banco de trás e ele pareceu notar que eu estava ali.

__ Rose, o que acha que acontecerá comigo? __ Ele perguntou em um tom de voz baixo próximo a mim.

__ Não se preocupe, não vai acontecer nada. __ Afirmei convicta e ele me olhou com uma expressão confusa.

__ Como assim? Eu matei a minha tia. __ Perguntou tentando entender e sussurrou a última parte para que apenas eu ouvisse já que os guardiões estavam logo na frente ocupando os banco de motorista e carona.

__ No relatório que entreguei para a investigação sobre o ocorrido, eu declarei que ela ameaçou a sua vida e a do príncipe então tive que matá-la. __ Ele olhou para mim espantado e segurou na minha mão.

__ Você não podia fazer isso, sabe que isso pode sujar a sua brilhante carreira deveria me deixar carregando esse peso. __ Ele apertou a minha mão nunca pensei que estaríamos assim como amigos, eu apenas sorri.

__ Era melhor eu do que você, sei que está sofrendo com a culpa isso só iria piorar para você e a reputação de Lissa, guardiões matarem morois que ameaçam a vida de outros é mais comum do que moroi matar outro e fazendo parte da família. __ Ele sorriu para mim e então soltamos as nossas mãos.