Não quero que ninguém te machuque, Z

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        Olá leitores queridos!!!!

        Queria agradecer pelos favoritos e votos e tal, ainda não sei mexer aqui direito mas kgjfhsjk. Desculpem a demora pra postar o capítulo, sério.  Espero que gostem, fiz com todo o amor e carinho!!

        Enjoy!

        A visão se perdeu em minha mente e a escuridão voltou. Eu não sabia se estava morto ou vivo; era como se eu dormisse. Consciente de mim mesmo, mas envolto em névoas.

        Eu ainda não sabia onde estava, mas eu ainda assim consegui sentir algo muito distante. Mesmo que sendo uma sensação aparentemente remota, senti algo envolvendo minha mão. Era quente e aparentemente úmido, era grande o bastante para envolvê-la toda. Era a mão dele, eu sabia que era.

        A sensação foi ficando cada vez mais longe até que aquela mesma sensação como se fosse uma televisão voltou, mas não ouvi chiado algum. Uma nova imagem surgiu.

        Aquele mesmo menino, embora mais velho, prováveis seis ou sete anos, estava sentado no banco de trás de um carro, de braços cruzados e com um biquinho em seus lábios. Ele estava com o olhar preso em algum ponto no chão do carro, mas ainda assim franzia o cenho e parecia pensar em algo. Ele bufou.

        – Mamãe? – Zayn disse manhoso, se inclinando para frente e segurando os ombros do banco onde Trisha se sentava na tentativa de chegar mais perto dela para que ela o olhasse. Trisha negou com a cabeça, como se recuse a responder a qualquer pergunta – Mamãe! – repetiu o menino depois de um longo tempo esperando que a mãe dissesse algo, mas ela não o fez, apenas respirou fundo e continuou a dirigir o carro. O menino bufou de novo e se recostou no banco, voltando à posição inicial – Eu não vou sair do carro, você não pode me obrigar!

        – Zayn, nós já conversamos! – A mamãe disse com autoridade, olhando no retrovisor procurando pelos olhos do menino, mas por conta de ainda ser muito pequeno, ela não conseguiu. Uma menina um pouco mais velha que Zayn, sentada no banco atrás de onde a mãe estava, bufou, balançando a cabeça.

        – Ai Zayn, para de frescura, a escola não é tãão ruim assim – a menina revirou os olhos depois de dizer isso. Assim como Zayn, a menina usava um casaco azul marinho e uma blusa com gravata vermelha, a diferença era que a menina usava uma saia cinza e Zayn uma calça da mesma cor. O moreno olhou para ela em completa revolta – Bom, não se você não for você, né?

        A menina disse irônica e riu. Zayn fez uma cara como quem fosse chorar, mas segurou.

       – Doniya, fique quieta! Você não está ajudando em nada – a mãe disse nervosa. Doniya revirou os olhos de novo. Zayn se encolheu no banco e tampou o rosto, tentando segurar o máximo a vontade de chorar – Você está vendo que Zayn está nervoso e ainda fala isso?!

        – Mas é a verdade, ué? O que eu posso fazer se Zayn é todo estranho e os outros meninos não gostam dele? – O menino desatou a chorar e não adiantaria dizer nada que ele não pararia tão cedo. O menino odiava a escola, dias antes implorou à mãe para que não fosse, disse que faria qualquer coisa para que ele não tivesse que ficar perto dos meninos maus de novo. Zayn não dizia para a mãe, mas os meninos pegavam muito no seu pé, normalmente escondiam seu material ou esbarravam com ele quando andava, derrubando sua lancheira no chão ou um de seus bonecos do Batman. E por conta de ser tão tímido e fechado, ele não reclamava, não dizia nada.

Catch-22 (AU!Ziam)Onde histórias criam vida. Descubra agora