Esposa por contrato | Concluído

Capítulo 14

Em meio a minha confusão mental tomei coragem para assumir uma postura mais rígida, eu não podia deixar todo meu trabalho de viver esse casamento ir por água a baixo assim, com um mero artigo de jornal.

—Vamos logo! -O rapaz me puxou pelo pulso firmemente me fazendo voltar a realidade.

—Por favor eu não quero fazer sexo com você! -Exclamei puxando meu pulso. —Me deixe ao menos dar tchau para minha amiga.. -Supliquei.

—Dê a merda do tchau -Ele fora comigo até Valerie segurando minha mão direita.

—Val, eu acho que vou indo. -Disse sorrindo amarelo para ela demonstrando o desconforto.

—Não quer ficar aqui com seu novo amigo? -Ela o encarou de cima a baixo parecendo brava.

—Nos iremos dar uma volta. -O loiro afirmou dando um sorriso enorme para Valerie.

—É! Eu volto logo! -A encarei de uma maneira que somente ela entenderia.

—Ah, sim.. -A mesma me encarou já sabendo oque estava se passando por ali. —Direi que saiu para se divertir. -Falou séria.

O homem virou me levando junto a ele, estava aflita e nervosa, buscando algum plano de fuga para não realizar nada que não quisesse. Pensei em o chutar durante o percurso porém havia o grande risco de bartermos o carro e eu acabar morta, também pensei em me jogar porém acabaria morta também. Todas as malditas opções que me vinham a mente eu acabava morta no chão, talvez eu não seja lá muito boa em planos assim...

—Entra aí! -O mesmo jogou-me no banco do passageiro fechando e trancando a porta em seguida.

—Olha, porque quer tanto fazer algo comigo? Há tantas garotas na festa porque eu? -Supliquei.

—Cala boca, eu quero provar de uma garota rica e mimada. Certamente ele te enche de remédios para não engravidar e coisas para o corpo. Além disso ele será um corno manso, quem diria, o grande Morgan Miller sendo corno. -Ele ria se divertindo da situação enquanto dirigia pela estrada escura.

O pensamento de me jogar do carro agora não me faz achar tão ruim assim...

[...]

Assim que chegamos pude notar que sua casa era simples, um sobrado pequeno porém isolado no canto da cidade. Me mantive firme no banco evitando me mover ou até mesmo falar algo.

—Venha desce! -Diria ele me puxando do banco do passageiro para fora contra minha vontade.

—Olha, eu posso lhe dar dinheiro posso dar oque quiser! Mas por favor não faça nenhum abuso comigo.

Minhas palavras pareciam inúteis contra a força brusca dele me puxando pelo braço, será que algum repórter havia me seguido? Talvez fosse a minha chance..

Ele fechou a porta de madeira e subiu as escadarias comigo até seu quarto, me jogando então em sua cama.

—Amarras, preciso de amarras. -Ele disse para si mesmo me assustando ainda mais. —Quanto ao dinheiro, é uma boa, porém pedirei seu resgate depois de uma boa foda com você.

Meu corpo gelou e em um movimento sem pensar tentei saltar da cama indo em direção a porta, porém o maior me agarrou pela cintura de maneira ágil me atacando contra o colchão com gravatas nas mãos.

—Mas que menina sapeca você hein? Terei que te amarrar forte para não fugir de novo!

—Por favor me deixa em paz! -Gritei.

—Gritar não vai adiantar.

Ele subiu sob meu corpo amarrando minhas mãos na cabeceira da cama com força me fazendo gemer de dor. Eu não conseguia acreditar que seria abusada assim sem mais nem menos, minha primeira vez havia sido uma merda e agora meu trauma iria piorar ainda mais.