Capitulo 1

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Para os seus sonhos , desejo que você lute todos os dias por aquilo que você quer e nunca deixe que ninguém diga que impossível, porque sonhar é acreditar e quando se acredita em algo , tudo acontece.
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Senhores passageiros, dentro de 4 minutos, iremos decolar.

  Meu coração disparou contra meu peito ao ouvir aquela mensagem alta. Eu detesto aviões. Consigo até imaginar, essa máquina gigante caindo no mar e meu corpo sendo devorado por tubarões.

Pensamentos positivos, Alyssa.

— A senhorita está bem ? — Pergunta a aeromoça baixinha com um batom tão vermelho que eu jurava que ela estava sangrando. Acenei com cabeça e ela se retirou.

    Peguei meu celular na pequena bolsa azul que estava ao meu lado esquerdo e encaro a minha pasta de música antes de colocar os fones no ouvido.

— Me ajude a superar isso , amado Shawn Mendes. — Falei baixinho e comecei a ouvir " mercy".

                             * * *

    A viagem foi tranquila, podia ter sido pior, mas o avião não caiu. Esperei cerca de dez minutos na sala de espera do aeroporto por meu tio Jonh.

   Jonh O'Sunllivan é irmão mais velho do meu pai. Os dois cresceram juntos aqui na Pensilvânia e Jonh nunca se mudou. Acho que porque ele realmente esse Estado.Casou e teve dois filhos , meus primos Robert e Agatha. Eu nunca cheguei a conhecê-los mas tinha fotos em casa. Agatha era ruiva , disso eu me lembrava. A esposa dele morreu há alguns anos atrás e isso é tudo que eu sei da minha família.

— Alyssa ? — Ouvi e logo senti alguém me cutucando no ombro.

   Me virei e logo tio John, igualzinho como nas fotos. Alto e Moreno , cabelos grisalhos e muito bem cortados usando uma calça jeans escura e um suéter azul marinho.

Os olhos

Os olhos do meu pai.

— Você esta enorme. — Ele disse com um sorriso sem dentes. — Se parece com ele... O cabelo da sua mãe , obviamente mas os olhos são da nossa família. — Seu sorriso se alargou.

— Pode me chamar de Aly. — Eu disse meio constrangida.

— Claro... Deixe-me levar sua mala. — Ele disse tirando ela da minha mão. — Você vai gostar das crianças... Deus queira que Agatha não me escute chamando- a de criança.

    Foi inevitável não sorrir ao ouvir seu jeito de falar da filha como se ela fosse perigosa ou algo do tipo. Por segundo , eu imaginei como seria se meu pai estivesse vivo. Como seria se Bill nunca tivesse parecido nas nossas vidas ?!. Afasto esses pensamentos quando a brisa de inverno me atinge.

— Como está sua esposa? — Pergunto caminhando ao seu lado para sair do aeroporto.

— Carol está ansiosa para lhe ver. Vocês vão se dar muito bem.

— Tio Jonh, muito obrigado por tudo que esta fazendo por mim , assim que o primeiro semestre acabar , eu vou aluga um apartamento e...

— Alyssa — Ele falou meu nome alto me assustando e parando de andar. — Você é minha sobrinha, sou sua família, enquanto viver debaixo do meu teto, você não irá trabalhar e muito menos sair de casa sem terminar sua faculdade.

    Eu fiquei sem palavras. Apesar de ter sido um pouco grosso, eu entendi que aquela era a sua forma de demonstrar que se importava , que estava tentando se redimir por se afastar anos atrás.

— Você come sushi ? — Ele perguntou com um sorriso sem dentes mudando de assuntos.

— Claro. — Respondi tentando demostrar mais empolgação. Eu nasci em uma cidade em que só se come e vende frutos do mar, então obviamente eu tinha fobia a qualquer coisa que venha do mar, ainda mais cru.

O Maior erro da minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora