Capítulo quatro

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Bom dias amores!

Como estão nessa quarentena?

Eu estou aqui, trabalhando no livro do Fred. Inverno intenso vem ai 🔥🔥🔥

Vou soltar o prologo ainda hoje. corram lá para adicionar na biblioteca.

Bora mais um capítulo?!

Boa leitura!!!!!

Obs: Cenas fortes! 

Ana

Cheguei a casa e encontrei Ivete na sala com duas malas ao seu lado. Ela parecia assustada e se levantou assim que entrei.

— O que são essas malas, Ivete? — perguntei assustada.

— Ah, dona Ana... O Sr. Fernando está tão nervoso. O que aconteceu? — indagou aflita.

— Não sei, Ivete. Nós discutimos, aquilo que já te contei.

— Olha, menina. Ele chegou aqui muito sério e me mandou embora, já até pagou os meus direitos em dinheiro.

A Mercedes apareceu na sala também com uma mala na mão.

— Ele dispensou você também?! — inquiri incrédula.

— Sim, dona Ana. — Seus olhos me fitavam com tristeza. — Obrigada por tudo. A senhora foi uma ótima patroa...

— Vocês não vão sair daqui! Quem sempre cuidou disso fui eu. Vocês vão ficar! — Eu estava chocada. Não entendia o motivo de o Fernando estar agindo assim, tinha sido ele o errado, ele que causara nossa briga. Peguei o celular para ligar para ele, e a ligação caiu na caixa postal. — Droga! — Joguei o celular no sofá.

— Dona Ana, nós já vamos. Eu adorei trabalhar com a senhora e vou sentir muitas saudades do Bruninho. — Os olhos da Ivete se encheram de lágrimas.

— Fiquem, eu vou falar com ele — pedi com lágrimas nos olhos.

Além de me ajudarem com a casa e o Bruninho, Mercedes e Ivete se tornaram pessoas especiais para mim.

— Acho melhor não, menina. Ele deixou claro que não queria que estivéssemos aqui quando ele voltasse — Ivete explicou.

— Eu vou conversar com ele. O Fernando deve ter feito isso para me punir. Eu vou falar com ele, e vocês voltarão a trabalhar aqui.

— Eu espero a senhora me ligar — Mercedes falou com um sorriso fraco.

— Eu também vou esperar a senhora ligar. — Ivete me abraçou e deixou um beijo no meu rosto.

As duas foram embora, e eu ainda não acreditava no que Fernando fora capaz de fazer.

Cuidei do Bruninho o restante do dia. Tentei por várias vezes falar com o Fernando, mas o celular só caía na caixa postal. Já passava das 20h quando consegui fazer o Bruninho dormir. Ele parecia sentir a tensão, estava enjoado e muito chorão.

Saí do banho, coloquei uma camisola fresquinha, pois o calor estava insuportável. Lembrei que não havia comido nada o dia todo. Dispensei a comida que estava na geladeira e acabei comendo algumas frutas.

Já era mais de 23h, e nada de o Fernando aparecer. Fui me deitar e acabei pegando no sono.

Acordei sentindo uma grande dor na cabeça e meu corpo sendo retirado da cama. Em meio à confusão em que me encontrava e me debatendo para me livrar daquela mão que agora me batia, encontrei o Fernando totalmente transtornado. O cheiro da bebida era forte, e sua raiva também.

PROTEÇÃO (degustação)Where stories live. Discover now