CAPITULO CINCO

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Jimin's Point of View

Ok. Como disse anteriormente, eu não passo fome por muito tempo. Fiquei é surpreso de ter aguentado o terceiro e segundo horário de aula (o primeiro é claro que perdi, enquanto, estava com a boca entalada de pau), mas bastou o intervalo chegar e lá estava Jeon Jimin indo na direção do grupinho popular.

Qual é? Eu te disse que estudo em um colégio de burgueses safados, e, como todo que se preze, sempre tem aquele idiotinha clichê. Park Chanyeol. O alto e forte jogador do time de basquete. O cara era bom mesmo, parecia maior é que um poste. Porém para o meu bom interesse, não era só altura de grande.

Ele também era coreano, e no meio de tantos franceses, me atraia bastante.

“E aí, Jimin?” disse ele beijando o meu rosto e se apossando da minha cintura tão logo que eu me aproximei.

Eu não era lá o clichê da loira gostosa líder de torcida, todavia todos sabiam que Chanyeol e eu nos pegavamos. E é claro, nada fixo. Então não foi alguma surpresa quando eu simplesmente lhe puxei pela nuca e o beijei bem gostoso no meio do refeitório mesmo. Ele não negou, mas aproveitou para agarrar a minha bunda com sua mão enorme.

Estava pronto para sussurrar em seu ouvido que me encontrasse em nosso lugar de sempre, uma sala vazia lá do terceiro andar, quando escutamos um pigarro que interrompeu a pegação. E eu estava pronto para xingar quem eu imaginei ser algum professor que não sabia ainda como as coisas funcionam por aqui. Só que, ao me virar irritado, acabei por me deparar com um par de inconfundíveis olhos escuros.

Sr. Park, poderia ter a decência de se afastar do meu filho por um instante?”

Chanyeol ao ouvir aquele enunciado, prontamente me largou e se afastara de fininho junto com seu grupinho de idiotas. Ah, mas ele ia me pagar! Nem a pau que comeria meu cuzinho outra vez, ninguém manda ser um frouxo.

Irritado com a perca de uma foda, eu limpei o canto dos lábios e encarei ele de cima a baixo. Terno, gravata, e um par de sapatos tão lustrosos quanto os próprios cabelos. Ok, decisivamente o maior estava mais delicioso do que eu me lembrava.

Não me incomodei com o pensamento lascivo sobre o homem que me pôs no mundo porque pudores era uma coisa que não nasceu comigo.

"Olá, papai. Como vai o senhor?” Sorri quase que inocentemente ainda que o meu olhar queimasse-o, por cima das roupas. Jungkook estava irado. E isso era bastante perceptível.

“Esqueça as últimas aulas, Jimin. Você vem comigo agora mesmo.”

E eu, como o bom menino que era, o segui desfilando sem contestações ou perguntas.

— 🌿
SEGUUUURA, PEÃO!
E vamos de treta, meus colegas.

Meu pai é um traficante!Onde histórias criam vida. Descubra agora