CAPÍTULO OITO

947 70 14
                                    

Jungkook's Point of View

Durante todo o caminho de volta até a casa eu pensei em muitas formas para punir o moleque e mostrar a ele como se comportar. Até pensei em colocar o garoto nu dá-lo uma coça bem dada, e na frente de todos os meus homens.

No fim, optei por simplesmente dá-lo alguns momentos de reflexão preso a seu próprio quarto. Porque, puta que pariu, se eu resolvesse dar uma surra naquele moleque com a raiva que eu estava, ele levaria dias para recuperar as forças e poder sair da cama. E deus sabe que eu não estou exagerando.

Ao invés disto busquei as informações de toda a família do rapaz que estava com Jimin e me preparei para foder a sua vida completamente.

Enquanto isso, eu precisava de uma bebida para me acalmar. Muita raiva unida, e nenhum corpo para torturar, nunca poderia acabar em boa coisa.

Por isso, deixei cinco de meus homens vigiando o moleque e resolvi sair para relaxar. Le Belle Fontenay sempre será uma boa escolha para momento como esse. Abri um sorrisinho e afrouxei os botões nas mangas da camisa social, e a gravata foi dispensada.

Depois de espancar e esvaziar o pente de uma pistola no corpo de um idiota, arrombar o cu de uma vagabunda é a melhor coisa para esfriar a cabeça.

→←

Quando voltei para casa, passava das uma da manhã. O meu pau ardia, mas o resto do corpo estava perfeitamente relaxado. Algumas doses de conhaque e várias bucetas e cus juntas eram um calmante maravilhoso para mim.

Eu estava puído e louco por uma boa chuveirada, mas assim que pus meus pés no topo da escada escutei gritos e sons irritantes e agudos. Eram Jimin. Revirei os olhos com força, senti uma leve dor de cabeça pelo ato. O maldito não cansava nunca de encher o saco?

Passei pela frente do seu quarto para seguir para outro, ele chutou a porta.

“EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ AÍ, FILHO DE UMA PUTA!” ele berrou, meio abafado pela porta mas perfeitamente audível para mim. “Consigo sentir seu cheiro! Abra a merda dessa porta agora. Está me ouvindo? A-GO-RA!” Continuava a gritar. Eu ri, pois ele quase rosnava.

Continuei o meu caminho, precisava de um bom banho e dormir para que na manhã seguinte, voltássemos cedo para a Coréia do Sul. Seria bom se ele dormisse um pouco também mas não me importava de qualquer forma.

O quarto em que eu ficaria era a lado do seu, então assim que eu encostei a mão na maçaneta, ouvi sua voz, bem manhosinha e dócil.

Papai, por favor...” choramingou. E eu quase, quase, acreditei. “Eu estou com fome... ninguém me trouxe nada desde que o senhor se foi. Por favor...”

Revirei os olhos novamente. Era claro que eu não me importava com isto e o menino não ia morrer depois de ficar sem jantar por um dia, mas eu estava me sentindo até benevolente hoje. Fui até a cozinha, peguei alguns biscoitos, pães e, sei lá, o que tivesse pela frente, e voltei até o andar de cima.

Pesquei a chave no bolso, destranquei a porta e entrei.

No momento em que pus os pés para dentro, ele se jogou em cima de mim. Quase me derrubou, e com certeza as comidas não sobreviveram. Segurei o pulso dele com força, para fazê-lo não puxar mais os meus cabelos, fechei as pernas dele com minhas coxas, para o moleque não joelhar as minhas bolas.

Fitei os biscoitos e pães esfarelados no chão e fiquei irritado com aquele desperdício de comida. Ele não sabia o que era passar fome.

Respirei impacientemente, segurei os seus pulsos com uma mão e o virei, o pressionando na porta com uma mão espalmada em seu rosto.

“SEU CANALHA! MALDITO! FILHO DE UMA PUTA! EU VOU MATAR VOCÊ!”

"Pare com isso.” Ordenei, sem alterar a voz ao que ele se debatia e tentava morder a minha mão. Apertei mais e ele se aquietou, gemendo de dor com seu maxilar sendo pressionado. “Está ficando louco, moleque?”

Ele contorceu o rosto em uma careta.

“Você fede.” Disse. “Fede como uma cachorra. Está cheirando a puta.”

“Preferia que eu cheirasse a viadinhos como você?” Soltei, sorrindo irônico.

Jimin voltou a se debater e eu segurei o seu corpo com mais força, então ele cuspiu na minha cara. Fechei os olhos, respirando fundo e trinquei os dentes com aquela afronta.

Quando abri os olhos tinha certeza de que havia fogo neles. Segurei o menor pelo pescoço e o atirei na cama, sem a mais mínima delicadeza. Ele caiu nela sentado, me encarando firmemente.

"O que é? Resolveu comer o cu de um viadinho agora?” provocou.

Parei em frente a ele e desatei o meu cinto, puxando para fora da calça de uma única vez. Percebi como ele, por um breve momento, estremeceu.

“Eu até pensei em ter compaixão com você, Jeon Jimin. Mas parece que você está realmente querendo apanhar.”

“Você não ousaria.”

Fui até a porta e a tranquei. Mesmo sabendo que ninguém iria audaciar nos atrapalhar naquele momento. O mais novo se arrastou sobre a cama.

Eu sorri, escarniosamente.

Com o cinto de couro dobrado numa das mãos arqueei as sobrancelhas e a canhota desabotoou mais uns botões da minha camisa. Jimin mordeu o seu lábio inferior, parecendo com medo e ansioso ao mesmo tempo.

“Tire a roupa, Jimin.” Ordenei. Ele me encarou, sem obedecer. Levantei duas sobrancelhas e me aproximei, agarrei seu queixo com uma mão e o apertei. “Quer mesmo que eu repita?”

Imediatamente, ele me obedeceu.

— 🌿
E vamos de Jeon Jiminzinho levando uma surra! Ps: sou totalmente contra violência, viu?

Meu pai é um traficante!Onde histórias criam vida. Descubra agora