Heaven - Romanogers

Capítulo 01

"Oh thinkin' about all our younger years

There was only you and me

We were young and wild and free"

Pov Natasha Romanoff - 14 dias antes 

Ele beija minha boca de forma ardente quando um gemido mais alto escapa de meus lábios após atingirmos o ápice mais uma vez naquela noite. Seus olhos azuis embaixo de mim me admiravam como se eu fosse uma joia rara, ao sentir sua mão fazendo um carinho em meu rosto dou um sorriso e volto a beijá-lo. As crianças estavam dormindo há tempos, já era quase três e meia da manhã e nós só queríamos explorar o corpo um do outro ao máximo, aproveitando aquele momento de paz para nos amarmos como se já não fizéssemos isso há quase trinta anos, se o tempo de namoro fosse ser levado em conta.

- Feliz vinte e cinco anos de casados– ele murmura contra minha boca e desce seus beijos para meu pescoço.

- Feliz vinte e cinco anos de casados, amor – minha mão agarra seus cabelos mantendo sua cabeça em meus seios, onde Steve dava mordidinhas gostosas – Mais uma vez? Sério?!

- Está cansada Romanoff? – uma de suas mãos deslizava por minhas costas nuas enquanto a outra ia de encontro a minha intimidade molhada, um sorriso malicioso surge em meus lábios em reflexo ao dele. Droga! Aquele homem era uma perdição e sabia muito bem como me agradar.

- Não... Só... Ah meu Deus... Não pare Rogers! – minha fala era entrecortada por alguns suspiros que escapavam pelos meus lábios entre abertos, felizmente já havíamos passado da parte de torturar um ao outro e ele simplesmente me obedece.

A mão que antes apertava meus quadris de forma firme, agora puxava minha cabeça para trás lhe dando acesso ao meu pescoço. Steve gemia contra minha pele, tinha plena noção que meu corpo estaria todo marcado amanhã o que geraria uma enorme dor de cabeça para explicar, porém naquele momento aquilo não era um problema, muito pelo contrário, era delicioso.

Sinto-o pronto para mim e mais uma vez nossos gemidos ecoam pelo quarto quando nos fundimos de novo, começo a movimentar-me lentamente sobre seu colo o que gera alguns resmungos por parte dele.

- Eu amo você – dizemos ao mesmo tempo e mais alguns beijos são trocados, estávamos quase lá quando batidas na porta fazem com que nos encaremos rapidamente.

- Qual a graça de se ter filhos crescidos se eles continuam a acordar de madrugada? – reclamo contra os lábios de Steve e saio de cima dele, pegando o lençol para me cobrir, observo ele deitar na cama e abafar um grito de frustração com o travesseiro. Ao ter certeza que estou devidamente coberta, assim como ele, abro um pouco da porta dando de cara com Emma, seu ursinho de pelúcia em uma mão e a outra segurava a mãozinha de Natália, que bocejava com sono – O que aconteceu?

- Nat ficou com medo dos trovões, e foi me chamar, aí eu a trouxe para você, mas acho que deveria ficar aqui também sabe?! Para o caso dela ainda ter medo, quanto mais gente melhor né? – meus olhos desviam da minha filha para minha neta que sorria para mim sem saber o que estava acontecendo.

- Então, ela desceu da própria cama e em vez de ficar com a mãe dela, foi até o seu quarto e te pediu para que você a trouxesse até aqui? – Emma concorda rapidamente e eu reviro os olhos – Okay, então que tal eu perguntar para a Nat se ela ainda está com medo? Se já tiver passado a gente pode acordar a Sarah...

- Tudo bem, eu fui buscar ela – minha filha finalmente se entrega – Eu odeio tempestades mamãe, mas já tenho onze anos, sou grande demais para dormir com vocês...