《Capítulo 3°: O inicio do plano》

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Tokyo P.O.V

- Quem escolheu as máscaras?- Perguntou Rio tirando sua máscara.

Estávamos em uma van há caminho do Assalto.

- Qual o problema das máscaras?- Perguntou Barcelona.
- Elas não dão medo.- Falou Rio e Denver tirou sua mascara também.- Em todos os filmes de assalto elas dão medo. Zumbi, esqueleto, fantasma....sei lá.
- Com uma arma na mão garanto que da mais medo que um esqueleto.- Falou Berlim apontando uma arma para o Rio.
- Quem é o maluco do bigode?- Perguntou Barcelona.
- É o Dalí, um pintor espanhol.- Falou Rio.
- Um pintor?- Perguntou Barcelona.
- É.
- Um pintor que pinta?!
- Isso.- Falou Rio.
- Quer saber o que da medo de verdade?
- O que? - perguntou Berlim
- Uma pessoa com uma arma e uma máscara de Jesus.- Falou Denver.
- isso seria bizarro.- Falou Rio.
- É por isso que dizem que quem vê rosto não vê coração. - Falou Moscou.
- Quem vê cara não vê coração.- Corrigiu Rio.

Tava na cara que os homens do grupo eram uns idiotas. Uma mulher pode passar dois dias procurando um sapato para um casamento, mas nunca perderia um minuto procurando máscaras para um assalto.

A primeira parte do plano havia dado certo. Coloquei uma peruca e fui até o carro onde estava Nairóbi e Veneza.

- Não tirem os olhos da garota.- Falou Berlim. - Não pode ter erro.
- Ela tem 17 anos. Acho que dou conta dela.- Falou Veneza dirigindo o carro.

Já estávamos em frente a casa da moeda. Assim que o professor deu o sinal nós entramos.

Veneza nos deu o sinal e passou sua mala no identificador de metais, assim que o computador apitou tiramos nossas armas e apontamos para os seguranças.

- Quietos, ninguém se mexe.- Falou Veneza e eles colocaram as mãos pra cima.
- Vai anda.- Fiz sinal com as armas e eles começaram a caminhar
- Parados e quietinhos. - Gritou Nairóbi.
- Professor.- Gritou Veneza pelo comunicador.- Temos um problema
Eu não to vendo a ovelhinha.- Falou Veneza puxando alguns alunos para ver se era ela.

Comecei a andar pelos corredores há procurada da garota, aquilo já estava me deixando com raiva. Ouvi alguns gritos vindo do banheiro e fui até lá. Abri a porta e lá estavam eles assustados com a minha presença. Peguei os dois e os levei para perto dos outros, logo em seguida coloquei as vendas neles.

Você deve tá se perguntando como o resto da equipe entrou na casa da moeda com os equipamentos, antes de eu entrar naquele carro a gente tinha atacado um comboio que transportava rolos de papel moeda com marca d'água, dentro desse caminhão nós colocamos os equipamentos e o resto da equipe se infiltrou como policiais.

- Bom dia. - Falou Berlim, que começou a fazer um pequeno discurso enquanto pegavamos os celulares.

- Celular.- Falou Denver pra um dos homens.
- senha.- Falou Denver.
- Pra que precisa da senha?- Perguntou o homem.
- Ou me da a porra da senha ou eu arranco há força, você que sabe. - Falou Rio.
- 1, 2, 3,4. - O homem falou e Denver olhou para Rio e começaram a rir.
- Com essa cara de inteligente tu me põem essa senha de merda, que imbecil. - Falou Denver.- Teu nome?
- Arturo.
- Arturo o que?- Perguntou.
- Arturo Roman.
- Beleza, Arturzinho.- Falou Denver.

O telefone da recepção começou a tocar, Berlim pediu para que a Mônica atendesse o telefone.

(.....)

20 minutos depois de entrar, começamos a hackear o sistema analógico pra falar com o professor. Sem celulares, sem frequências de rádios, sem que ninguém conseguisse escutar a gente. Tínhamos trancado as portas e o alarme não disparou, estávamos em um linbo de tempo, sem que ninguém soubesse que tinhamos invadido a casa da moeda da Espanha. E nessa calmaria antes da tempestade, parecia um dia qualquer tranquilo.

Flashback on

Uma pessoal começou a bater na minha porta e fui ver quem era.

- Quem é? - Perguntei
- Sou eu deixa eu entrar.- Falou Rio.
- O que tá fazendo Rio? Se o professor pega a gente mata nós dois.
- Eu sei vem senta aqui preciso falar com você, vem.
- O que foi?
- Amanhã é o assalto, a gente não sabe o que vai acontecer, eu tô levando a gente a sério e eu quero te dar uma coisa. Ele me entrega um cordão com um coração de madeira que ele mesmo tinha feito.
- O que é isso, um pedido de namoro?
- mais ou menos isso. - Ele começa a rir.
- Como eu posso dizer isso?
- Você tem outro? - Ele pergunta
- Não!!
- Então o que foi?
- É que amanhã eu só quero pensar em uma coisa, em não ser morta.
- Entendi, você quer que a gente vá devagar.
- Isso.
- Okay então

Flashback off

Colamos todos os celulares nas paredes e colocamos os nomes dos donos.

Denver chega na sala.

- Caixa forte aberta. - Falou Denver.
- Coloquem as jaquetas e se preparem. - Falou Barcelona. - Quando estiverem prontos disparamos os alarmes.

- Reféns dois passos para trás. - Gritou Barcelona.

Berlim vê que Arturo estava espiando e tira a venda dele.

- Eu não vi nada, eu não vi nada. - Fala Arturo chorando.
- Calma, você gosta de cinema? - pergunta Berlim.
- Sim, eu gosto. - Responde ainda chorando.
- Você já percebeu que no começo dos filmes de terror aparece um cara bonitão como você que a gente diz "esse não dura muito"? - pergunta Berlim.
- sim. - Responde Arturo.
- Arturo, pode acreditar você não dura muito.- Falou Berlim colocando a venda no Arturo.

30 SEGUNDOS. - Grita Barcelona.

Eu coloquei a máscara e me posicionei, o problema é que eu fui antes do aviso e o Rio foi atrás de mim. Eu começei a atirar e um dos Policiais atirou no Rio que caiu no chão. Nesse instante eu parei de atirar a queima roupa e começei a tirar pra valer nos policias. Denver e Nairóbi começaram a atirar a queima roupa. Assim que eu consegui colocar o Rio para dentro nos fechamos as portas.

- A primeira regra filha da puta! A primeira regra

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- A primeira regra filha da puta! A primeira regra.- Gritou Denver tirando a máscara e jogando no chão.

Eu abraçava o Rio que estava desmaiado.

Eu abraçava o Rio que estava desmaiado

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-DROGA. - Gritou Denver.

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