《Capítulo 9°: Os sócios》

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Tokyo P.O.V

- Como ele tá? - Perguntou Veneza.
- Ele tá bem, a bala entrou, mas saiu. - Respondeu Manila.
- ONDE VOCÊ TAVA? - Gritou Denver com o professor no telefone. POR QUE CARALHOS NÃO AVISOU A GENTE?
- Homem ferido. - Falou Helsinki carregando Oslo.
- O que aconteceu, Helsinki? - Perguntei.
- Reféns, fuga. - Falou Helsinki deitando Oslo no sofá. - Golpe muito forte, traumatismo. Denver, você sabia da fuga, qual refém fez a fuga? - Perguntou Helsinki.
- O Arturo , ele me contou mas eu não cheguei a tempo. - Falou Denver.

Manila se aproxima de Oslo e começa a examina-lo.

- Helsinki, o Oslo tá mal. - Falou Manila.
- Não.- Falou Helsinki.
- Ele tá gravemente ferido.- Falou Manila.
- Não, gravemente não, só precisa descansar.- Falou Helsinque.- E remédio, tenho que dar remédio.
- Porque ele tá de olhos abertos?- Perguntei.
- Amanhã ele estará melhor.- Falou Helsinki e Moscou colocou a mão em seu ombro.
- Moscou, não se preocupe. Oslo e eu já tivemos estados piores.- Falou Helsinki sorrindo.

Helsinki fechou os olhos de Oslo e começou a chorar.

Flashback on

- Os reféns.- Falou o Professor chamando a nossa atenção.- Com o passar do tempo os reféns vão deixar de ser dóceis, quando verem que ninguém está saindo e que nada muda, o Instinto de sobrevivência deles vai fazer com que ajam.
- E o que vão fazer?- Perguntou Nairóbi rindo.- Vão dar uma de Bruce Wayne?
- Mais ou menos, vão tentar fugir, ou vão fugir.- Falou o Professor.
- Não.- Falei.
- Eu acho que não.- Falou Denver.
- É possível que isso aconteça.- Falou.
- Estaremos armados. - Falei.
- Nessa hora os reféns vão perder o medo da gente, e se isso acontecer é muito importante reestabelecer o controle.- Falou o professor. - Nesse caso faremos através da empatia, gerando um clima de confiança muito mais sólido do que foi conseguido até esse momento. - Falou e ouvimos barulhos de tiros, era Moscou treinado.
- confiança e uma M16 não combinam muito. - Falei.
- É. - Falou Berlim.
- Então vamos ter que encontrar coisas que nos unam aos reféns.- Falou o professor. - pensem bem, o que une as pessoas?
- Pode ser futebol.- Falou Barcelona.
- Ah claro, o futebol.- Debochei.
- O futebol é um ótimo exemplo, mas tem algo que une mais.
- O sexo?- Perguntou Nairobi e todos nós rimos.
- O Sexo une só que em dois. - Falou o professor.
- Nem sempre.- Falou Rio.
- em outros casos pode ter de três a quatro inclusive, estruturas grupais. - Falou o professor encabulado.
- Estruturas? - Perguntei rindo.
- Mais eu nem preciso dizer que isso não faz parte do nosso plano. - Falou professor.
- Ainda bem. - Falou Moscou. - Porque com a sorte que eu tenho, se a gente fizer uma orgia eu vou acabar ficando com esse cara aqui. - Apontou para o Helsinki e nós rimos.
- Mas Professor, o que une mais que o sexo?- Perguntou Nairóbi
- O que une a gente.- apontou para a Nairóbi e nós ficamos amaliciando. - A todos nós eu quis dizer.
- Sinceramente? O dinheiro.- Falou Veneza.
- O dinheiro.- Confirmou o professor. - E dinheiro é o que nós mais vamos ter, vamos transformar os reféns nos nossos sócios.

Flashback off

- Você não vai me enganar.- Falou Arturo encarando o Berlim.- Eu sei muito bem como isso funciona.
- É mesmo? - Perguntei irônica.- É isso ou a segunda opção.
- Artuzinho, poupe sua saliva. - Falou Berlim debochando do Arturo.
- E qual é a segunda opção?
- Sair.
- Sair? Assim de boa?- Perguntou Arturo.
- Só que com as mãos vazias.- Falei.
- E como vamos tirar um milhão de euros daqui?- Perguntou ele.- Escondido dentro da cueca?
- Você me da o número de um primo de sangue seu ou um amigo e eu mando entregar um envelope com seu dinheiro daqui cinco ou seis meses quando sairmos daqui. - Falou Berlim.

Mais tarde na sala dos telefones.

- O Oslo não vai falar mais.- Falou Helsinki.
- Eu sinto muito.- Falou Arturo.- É uma tragédia.
- Você sabia de fuga?- Perguntou Helsinki.
- Não.
- Denver me disse, que você sabia da fuga.- Falou Helsinki.
- Saber eu não sabia, eu só desconfiava e falei a Denver para ajudar.- Falou Arturo.
- Cara você é muito burro, sabe nem mentir .- Falou Rio rindo do Arturo.

Helsinki se levantou e pegou o tubo que bateram na cabeça de Oslo.

- Bateram nele com esse tubo, pelas costas.- Falou Helsinki.- De joelhos.- Falou e Arturo se ajoelhou.

- Calma Helsinki. - Falei. - Que poha você vai fazer com esse tubo?
- Calma Helsinki, me dá esse tubo. - Falou Rio tentando acalmar o Helsinki.

Helsinki da o tubo para o Rio e se senta, logo depois chega Berlim na sala mandando todos descerem.

- Chegou a hora da decisão.- Falou Berlim da escada. Havíamos reunido todos os reféns no salão principal. - Vocês vão ter que decidir se irão virar cúmplices ou se vão sair daqui sem dinheiro. - Se ficarem com a gente até o final vão receber em suas casas, 20 mil notas de 50 euros. - Os que querem sair por favor cruzem a linha.- Falou Berlim e algumas pessoas cruzaram a linha.

Flashback on

- E o que a gente faz com os que cruzarem a linha?- Perguntei.
- A gente leva pra baixo, pro porão do prédio e serão trancados lá. - Falou professor. - Sei que é uma pena mas são exatamente esses que podem causar outro motim e eu preciso protegê-los.

Flashback off

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