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Faltava apenas uma semana para o dia do pagamento das contas e do aluguel e parecia que o universo conspirava contra mim novamente

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Faltava apenas uma semana para o dia do pagamento das contas e do aluguel e parecia que o universo conspirava contra mim novamente. Todos os empregos que tentei ou já tinham vagas preenchidas ou não estavam interessados em mim e parecia que cada vez se tornava mais difícil achar um lugar para entregar meu currículo.

Enquanto eu estava sentada em uma macia poltrona mexendo no meu celular em busca de algum emprego que resolvesse todos os meus problemas, Kim Taehyung tentava resolver os seus dentro da sala separada por uma porta na recepção onde eu estava.

Eu não havia mentido, eu realmente ajudaria Kim Taehyung a ser feliz e foi por isso que eu fui até o fim do mundo ( mais conhecido como meu quarto) para encontrar o cartão da Dra. Lee.

Vamos falar sobre a Dra. Lee. Uma mulher de 50 anos, com rosto e corpo joviais, agora tinha seu próprio consultório mas trabalhava em parceria com a polícia para ajudar vítimas de acidentes ou ataques. Foi ela que me atendeu quando perdi meus pais, me ajudou muito falar sobre o assunto e ela me ajudou bastante a superar, então achei que talvez ela também pudesse ajudar Kim.

Fiquei feliz quando ele disse que iria pensar sobre falar com ela e mais feliz ainda quando me ligou para dizer que iria. Então não posso negar que meu coração se aqueceu quando a voz grossa e levemente envergonhada do garoto me perguntou por telefone se não poderia lhe acompanhar na consulta, ele tinha medo de onde aquela conversa poderia chegar, tinha medo de se sentir pior, tinha medo de se sentir sozinho, então não pude negar e o acompanhei.

Então cá estou eu, a ponto de desistir de procurar um emprego sentada esperando Kim Taehyung desabafar.

Soltei meu celular em minha perna e deitei minha cabeça nas costas da poltrona dando um longo suspiro e fechando os olhos. Eu precisava de uma solução rápida.

Permaneci assim até escutar o barulho da porta abrir, olhei para a mesma e de lá saía Taehyung com o rosto um pouco vermelho e fungando, ele havia chorado.

Me levantei rapidamente e o olhei, talvez não tivesse sido uma boa idéia tê-lo feito falar.

- Se cuida Sr. Kim - disse A Dra. Fazendo uma breve reverência para nós

- Você também doutora - ele respondeu e então saímos do consultório entrando no elevador

- Então... Como foi? - perguntei meio inserta

- No início eu não estava levando fé, ela fazia perguntas genéricas tipo: qual é o seu nome? Quantos anos? Trabalha com o que? - assenti o ouvindo - Mas então começamos lentamente a entrar nos meus "assuntos delicados" e bem... Agora me sinto bem melhor, parece que um peso saiu de mim - Ele fungou e saímos do elevador

- Você chorou... - Observei

- Sabe chorar não é algo ruim, alivia a alma - Ele abriu a porta de seu carro para que eu entrasse - Para sua casa certo? - Assenti e ele entrou no carro logo o ligando e partindo para minha casa

My Guardian Angel - Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora