Prólogo

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Ano novo, vida nova, me chamo Talia Blackheart, mas todos me chamam de Lia. Esse ano estou indo para a faculdade de Nova York, tenho 18 anos.

Minha família vem do Japão, sou uma japonesa meio que diferente, a minoria tem olhos verdes e sou dessa minoria, meu irmão tem 17 anos, ele se chama Jack, já meus pais morreram ano passado, em um acidente de carro.

Eu e meu irmão não nos damos muito bem, não sei porque, acho que ele sabe e algo que eu não sei, meus avós me odeiam, bom não sei porque, toda a minha família me odeia.

-Lia, vem jantar!-gritou Jack

-Já vou-respondi

Na minha casa é somente eu, meu irmão e meu cachorro, ele se chama snow, é um boxer e tem 2 anos.

********

- Talia, posso falar com você?-perguntou Jack com uma fisionomia séria.

-Claro, pode entrar.-ele entrou com uma cara de como se estivesse arrenpedido de algo.- O que aconteceu?

- É sobre a relação entre nós dois... você deve achar que eu te odeio, mas não, eu não te odeio, eu tenho medo de te perder...

- Me perder? Do que você está falando?

- To falando que eu sei o que você é, que você é uma Kitsune...

- Como você sabe?! Nunca te contei isso!

- Lia calma, sei que você nunca quis me contar isso, foi papai e mamãe que haviam me contado antes de morrer, então nos dias que eu ficava em casa e você saia eu procurava as suas caudas, mas nunca acabei encontrando.

- Você nunca as achou, pois nunca procurou bem, nunca vou te contar.

- Pelo menos me diga quantas você tem?

- Tenho 2.

- Só?

- É difícil ganhar as caudas.

- Eles também me disseram, que eu devia cuidar de você, disseram que eu também iria me tornar em algo, mais só que seria muito mais forte que você. Você teria alguma ideia do que eu seja?
- Não desculpa...
Jack havia saido do meu quarto meio decepcionado, fiquei meio triste por não tê-lo falado sobre o que ele iria ser, mamãe havia me falado sobre ele e que eu não deveria falar sobre isso.
Quando fui dormir, não conseguia parar de pensar sobre o que havia falado com o meu irmão, mas espero que amanhã chegue logo e que ele esqueça sobre o que a gente conversou.

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