CAPÍTULO NOVE

2.9K 486 27
                                    

Warren e eu caminhávamos em direção ao escritório falando sobre amenidades e coisas do trabalho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Warren e eu caminhávamos em direção ao escritório falando sobre amenidades e coisas do trabalho. Tínhamos acabado de voltar de um serviço bastante importante onde eu havia supervisionado pessoalmente a segurança da filha e do neto do primeiro ministro Britânico. Agora que Sebastian havia me passado o controle da empresa de segurança, meu trabalho ia além do de um agente protegendo pessoas, eu cuidava de tudo, agora que nosso chefe havia virado o rei de um país inteiro e não podia tomar conta do negócio lucrativo que a agência de segurança havia se tornado. E depois de duas semanas bastante ocupado eu estava de volta.

Abrimos a porta do escritório e percebemos tarde demais que não estávamos sozinhos.

Nicol estava sentada ali acompanhada de sua secretária pessoal temporária, uma garota muito bonita pelo que me lembrava, que eu já havia trocado uma ou duas palavras no passado quando ela era treinada por Alice, mas que hoje não estava me chamando tanto a atenção assim, e mal a notei quando entrei no escritório, tendo olhos apenas para a loira furiosa que se voltou pra mim com olhos assassinos.

Parei e dei meia-volta imediatamente me fazendo de desentendido, sabendo o quanto esta cena pareceria ridícula aos olhos dos outros.

— Pode parar aí! — Parei e fechei os olhos, e me virei lentamente para Nicol de novo, só que agora com um sorriso bem falso no rosto. Estava tão feliz em vê-la quanto um condenado a caminho do corredor da morte. — Warren, saia.

— Sim, senhora. — E sem dizer mais nada ele começou a se afastar.

— Vai me deixar sozinho com ela? — segurei o braço dele, sem acreditar no que estava vendo. Warren correndo feito um rato.

— Boa sorte. — Ele sorriu. — Não queria estar na sua pele.

— Miserável.

Soltei-o sabendo que não tinha remédio, e tentei aceitar meu destino. Uma hora ou outra eu ia esbarrar na Nicol, era só uma questão de tempo, ainda mais porque tínhamos assuntos muito mal resolvidos. Um que se chamava Krista e o outro Alice, embora eu tenha mantido apenas breves conversas com Krista, depois de ter me deitado com a Alice... Se bem que nunca mais tinha tocado em ninguém. Duas semanas sem sexo era mais do que eu já havia suportado, e podia considerar isso um recorde. A última vez que fiquei em abstinência assim foi na época em que estava no exército, nos confrontos do meu país, e por motivos óbvios. Não havia cabeça para essas coisas quando se estava em guerra.

— Saia, Hannah e me deixe sozinha com esse daí — disse Nicol para a secretária, que se retirou imediatamente fechando a porta.

— Desculpa, Nicol, mas não tenho tempo pra isso agora.

— Você vai ficar aí! — Ela ficou de pé tão rápido que achei impossível com aquele barrigão. — Sou sua rainha e você vai me obedecer.

Ri de tamanha prepotência.

Um amor nada Secreto +18 (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora