•City In Flames•

Let's talk about money💸

Any Gabrielly
Los Angeles, 1:30 a.m

XXX: Você só toma esse lugar por cima do meu cadáver, vadia.

Any: Então que assim seja. -miro minha arma para a sua cabeça e atiro.

Estou em mais uma missão, tomando os territórios da "Pure Blood", para conseguir ter Los Angeles só para mim, mais uma base invadida, mais um cara achando que pode me deter, e mais um  cara morto para a minha lista. Assim, que mato o comandante, o resto da "elite" da minha gangue saí pelo lugar fazendo uma proposta. "Ou você se torna membro da Hell Angels, ou seu nome vai estar em uma lápide no dia seguinte", isso acontece na maioria das noites, começo a andar pelo lugar, vejo Joalin em uma sala com no mínimo 10 pessoas, ao lado de krystian e Lamar que seguravam uma metralhadora, para que caso seja necessário o uso delas. Pareço ser uma mulher sem coração e cruel, mas esses são termos um pouco fortes na minha opinião, sou apenas uma mulher ambiciosa que faz de tudo para alcançar o seu objetivo.

Paro em frente a última sala da grande casa, e pude perceber que essa tem mais trancas que as outras, a sala mais importante, tento abrir mais está trancada, então atiro na maçaneta, revelando um grande cofre, grito por Sabina. Que logo aparece.

Sabina: O que foi Gabrielly? - meus amigos são os únicos que podem me chamar pelo nome.

Any: Precisamos dar um jeito de abrir esse cofre. - eu disse apontando para ele.

Nós nos olhamos e demos um sorriso malicioso antes de começarmos a atirar repetidamente no cofre a nossa frente, a cada vez que eu puxava o gatilho, uma onda de ansiedade sobe pela minha espinha, eu gosto daquela sensação. Quando nossa munição acaba, a porta do cofre já está em pedaços, esse não era tão resistente, nos outros, na verdade na maioria das vezes, precisávamos de granadas. Começamos a contar a grana que tinha lá. E por fim deu 500 mil dólares.

Any: Acho que vamos beber! - e pisco para a morena ao meu lado, que retribui com um sorriso.

Sabina pega a mochila e começamos a enfiar o dinheiro lá dentro, quando acabou, saimos, e chamamos Joalin, Krys e Lamar, que das 10 pessoas, só três nos acompanharam, quando sairmos daqui de dentro elas vão para a nossa base, para terem um lugar para ficar, treinamento e obviamente segurança.

Quando estamos a uma distância segura, Krystian pressiona o botão ativando os explosivos que estavam em volta da casa, transformando todo o casarão em chamas, ouvimos o barulho de sirenes, e corremos para os carros, somos perseguidos quase todas as noites, então já estamos acostumados ,minhas novas capangas estão no carro de Lamar e Joalin, o resto está em seu próprio carro.

Para missões como essa gosto de que sempre seja eu, Sabina, Joalin, Krys e Lamar, para garantirmos que não haverá nenhum erro.
Ligo o motor do carro e rasgo caminho a frente, não tiro o pé do acelerador por nenhum segundo, olho para o retrovisor e vejo que uma viatura está muito próxima do carro da Sabina, faço sinal para que eles passem na minha frente. E com um pouco de dificuldade todos estão alinhados, as ruas de Los Angeles estão limpas por causa do horário, começo a ir um pouco mais devagar, e quando vejo que agora eu sou o foco dos policiais rodo todo o meu volante, e passo para o outro lado da avenida. Desviando de alguns carros que pareciam bem assustados por me verem lá. 3°,4°, 5° marcha, 140 kms por hora, e nenhum sinal de viatura, suspiro aliviada, até ver 2 carros parados na minha frente, fazendo o motor cantar, minha única alternativa é sair de ré, e assim faço, saio buzinando e olhando para trás, sem tirar a atenção dos policiais a minha frente, giro meu carro mais uma vez, e decidi que era hora de parar de brincar, piso fundo no acelerador e saio cantando pneu por toda rua de Los Angeles. Não vejo sinal e não ouço uma sirene. Sigo tranquilamente até a minha base, que ficava na parte mais perigosa da cidade, só entrava lá se tivesse minha autorização, começo a dirigir pelas ruas observando casa por casa, alguns ao notarem a minha presença abaixam a cabeça e é disso que eu gosto respeito.