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Any Gabrielly
Los Angeles, 10:30 a.m

Se 1 mês atras alguém me dissesse que eu estaria em um carro junto com o líder da Pure Blood, eu teria achado a melhor piada do mundo. Mas, o destino tem suas próprias decisões. Entrar na base do Urrea foi fácil, mais fácil do que eu pensei, seus capangas não esperavam por mim, mas decidi não matar ninguém, mas ameacei não nego, eles estão muito despreparados e eu acho que no final eles vão precisar mais de mim, do que eu deles, minha gangue vai dar um jeito de coloca-los em forma.

No dia que eles foram na minha base, alguns segundos antes eu tive a ideia de colocar um rastreador no carro deles, então saí da sala o mais rápido que pude, e avisei para um capanga que estava no depósito, e pedi para que ele colocasse um rastreador em todos, e depois falasse para os guardas prestarem atenção em qual carro Urrea e Joshua iriam entrar, um camaro vermelho, e um Aston Martin Valkyrie carros bonitos e velozes, e foi fácil encontra-los.

Para a minha surpresa Noah está calado, acho que não percebeu que não estamos indo para a minha base, e sim para a casa dele, o carro de Josh está ligado ao GPS do Krystian e o do Urrea no meu, por isso ele assumiu a frente quando entramos em uma avenida. Esperava uma chuva de perguntas, ou algo do tipo, mas ele não falou nada até agora. Está apenas com um tique nervoso de mexer a perna direita, e isso está me irritando.

Por impulso coloco a mão em sua perna para ele parar, e faço um pouco de pressão para que ele olhe para mim.

Any: Pode parar com isso? -Eu dirigia só com uma mão, e fiquei constrangida ao ver que minha mão ainda estava em sua coxa então a tirei rapidamente .

Noah: Peça por favor. -Ele me lança um sorriso sacana, que me faz ficar com um pouco de borboletas no estômago.

Any: Pode continuar. Essa seria a última coisa que eu faria. -Ele me olhou,  e eu acelerei o carro, o ambiente estava bastante pesado, mas ele parou de mexer a perna, um avanço.

Senti seus olhos em meu rosto, e ele abriu a boca para falar algo, mas parou no meio, onde essas pessoas moram?

Any: Fala logo Urrea. -Eu disse olhando para frente, e ligando a seta para virar para a direita.

Noah: Falar o que?

Any: O que você está doido para falae desde que entramos no carro. -Ele parou por um segundo, talvez pensando na ideia.

Noah: Quanto você pagou nesse carro? -O olhei rapidamente com uma sombrancelha erguida, e ele deu de ombros, essa foi a única coisa que não passou na minha cabeça.

Any: 15,6 milhões de dólares. -Ele se segurou nas portas, como se tivesse tomado um tapa na cara, o que me fez rir.

Noah: Merda Gabrielly. -Pisquei para ele, que estava sorrindo agora.

Any: Era só isso? -Eu realmente acho que não é só isso.

Noah: Eu gostei do nosso beijo. -Pisei fundo no freio. E quase abri a porta e saí correndo quando eu percebi que o assunto era sério. E voltei minha atenção para a rua de novo.

Any: Eu também Noah, eu também, mas não pode se repetir, foi um erro. -Ele abixou a cabeça.

Noah: Que eu repetiria de novo. -Engoli em seco, e ele começou a mexer nos anéis.

Any: Se não tivéssemos nossas vidas, poderia dar certo um dia.

Noah: Eu concordo. -Fiquei surpresa com a sua resposta.

Any: Quem sabe algum dia, pode ser?

Noah: É, algum dia.

O caminho não foi tão longo agora, o clima estava mais suave, e ele parecia menos tenso. Paramos em frente a uma casa grande, não tanto quanto a minha, mas é bonitinha, Krys estacionou, e eu estacionei logo atrás. Tiro a chave do câmbio, e Noah tira o cinto, ele realmente não se importa com velocidade. Antes de eu destravar o carro, peguei em sua mão, e ele virou o rosto instantaneamente em minha direção.

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