Acordei sentindo-me estranhamente molhada. Olhei para as minhas pernas e tudo o que vi foi sangue, muito sangue com um vermelho muito vibrante. Assustei-me e liguei para o Guilherme no mesmo momento.
«Tens de vir já para cá, Gui!»
«O que é que se passa?»
«Estou coberta em sangue, Gui, e as dores estão a voltar mais fortes. Não sei o que é que se está a passar comigo!»
«Eu vou já para aí! Fica comigo no telefone. Aguenta!»
«Estou a tentar.»
As dores são insuportáveis a este ponto e eu começo a gemer de dor. O Guilherme tenta falar comigo, mas eu vou ouvindo a voz dele cada vez mais longe até deixar de ouvir e tudo ficar negro.