Capítulo: 65

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Marichelo: Eu sei que não se dão bem, que a Priscilla é só uma adolescente, uma criança ainda, mas hoje ela passou dos limites, feriu a naty da pior forma.

 Ela encheu os olhos de lágrimas ao imaginar a filha chorando.

 Daniel: Não acredito que ela fez uma coisa dessas, não posso acreditar! Priscilla e sua impulsividade, essa mania de falar a primeira coisa que vem a cabeça, em não pensar no que diz. Ela vai se ver comigo, dessa vez ela ultrapassou todos os limites.

Ele ficou nervoso e chateado, imaginando o quanto Natalie estava machucada.

 Daniel: Desculpa Mari, desculpa meu amor .. eu assim que cheguei ia falar sobre isso com ela, do quanto essa semana seria uma semana difícil pra naty, que hoje fazia 3 anos que o pai dela morreu, pra não brigar com ela nem chateá-la.

Marichelo: Não é culpa sua meu amor, fica calmo! Eu só espero que a Priscilla não piore as situação, e que não briguem mais, não sei como a naty vai reagir quando ver ela.

 Priscilla andou pelo corredor sem saber como falar com Natalie, e se xingando pelo jeito que agiu, e aquele aperto no peito a sufocando, o remorso e a culpa do que disse. Ela parou perto da porta do quarto de Natalie, olhando.

 Priscilla: Eu sou uma idiota mesmo, poderia ter dito qualquer coisa, menos aquilo e ainda mais no dia de hoje, você é uma idiota Priscilla, imbecil!

 Ela deu mais um passo e ficou em frente a porta, imaginando como Natalie estaria lá do outro lado, os olhos castanhos magoados de Anahi a olhando não saia da sua cabeça, a fazendo se sentir muito mal, doeu ver aqueles olhos com aquele olhar, cheio de dor. Ela fechou os olhos arrependida, como queria poder voltar aquele minuto na sala e concertar tudo, mas agora apenas um pedido de desculpas era o que poderia ser feito. Ela ficou imaginando o que falar, o melhor jeito, em como fazer aquilo, mas não sabia por onde começar e nem como começar. Respirou fundo por várias vezes e não podia esperar mais, queria falar com ela logo e dizer o quanto estava arrependida.

Priscilla bateu na porta e ninguém abriu, depois bateu mais duas vezes e resolveu chamar por ela.

 Priscilla: Natalie, sou eu Priscilla, abre a porta, preciso falar com você, por favor!

 Ela aguardou uma resposta, ou que ela abrisse a porta, mas nada aconteceu. Ela então falou de novo.

 Priscilla: Eu sei que deve ta com ódio de mim, mais do que já tem, mas abre a porta, por favor!

 Novamente não teve resposta, então decidiu abrir e entrar assim mesmo, não sairia dali enquanto não falasse com ela. Levou a mão a maçaneta pedindo que a porta não estivesse trancada, e pra sua sorte não estava, ela abriu a porta devagar e viu Natalie deitada na cama abraçada o travesseiro de costas para ela, percebeu que ela chorava, pra piorar mais ainda seu remorso. Devagar ela entrou e fechou a porta.

 Priscilla: Natalie .. (ela chamou receosa)

Natalie: Não quero falar com você Priscilla, sai daqui! (ainda deitada sem olhá-la)

 Priscilla engolia seco buscando as palavras certas para começar, mas parece que todas tinham sumido. Ela deu mais alguns passos e se aproximou da cama.

 Priscilla: Me escuta, por favor!

Natalie: Veio fazer o que aqui Priscilla?

 Natalie se virou se sentando na cama a olhando, seus olhos estavam vermelhos, e neles ainda haviam a mágoa e tristeza estampadas. Priscilla mais uma vez sentiu uma pontada no peito.

☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆ ✓ Vᴏʟᴠᴇʀᴇ ᴊᴜɴᴛᴏ A TɪOnde histórias criam vida. Descubra agora