Capítulo: 117

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Natálie não acreditou muito, mas preferiu não falar mais nada, não queria ficar pressionando ela a dizer algo. Ela olhou em volta e viu que não tinha ninguém no corredor e deu um selinho em Priscilla, depois ficou fazendo carinho no rosto dela.

 Natálie: Quando chegar lá em casa e se eu tiver no meu quarto vai lá me chamar.

Priscilla: Ta bom.

 O elevador chegou.

 Natálie: Se cuide em.

Priscilla: Você também.

 Natálie deu mais um selinho nela e entrou no elevador e desceu. Priscilla suspirou desanimada, não gostava de ficar daquele jeito com Natálie, sem animo, mas estava muito preocupada com Troy. Ela voltou pro apartamento e troy já estava na sala.

 Troy: Ela já foi?

Priscilla: Já, tadinha, tava toda preocupada Troy.

Troy: Eu sei, não queria ter me escondido dela, mas é que eu to muito mal e ela ia desconfiar, não quero que a Allyson saiba e nem ninguém mais.

Priscilla: E ela já ta meio desconfiada, perguntou o que a gente tinha, que estávamos
quietas. (olhou pra Normani e Dinah)

 Na verdade ele não estava dormindo, só não queria aparecer do jeito que estava na frente dela, o quanto mais pudesse evitar que o vissem seria melhor, não queria que ninguém soubesse. Priscilla se sentou e ele deitou a cabeça no colo dela com o celular na mão, tentava ligar pra Carolzinha. Normani e Dinah estavam no outro sofá e o clima estava péssimo, um desanimo e tristeza total entre eles.

 19:15 Priscilla estava indo para a fazenda.

 Priscilla: Tem certeza que não quer que eu durma aqui Troy?

Troy: Tenho pri, as meninas estão aqui, e como você disse a Naty ta desconfiada, se você  ficar pra dormir aqui vai ver que algo ta errado e a ally também vai sacar, todo mundo já ficou desconfiado por a gente ter saído mais cedo da facul.

Priscilla: Tudo bem então, se é por isso e se vai se sentir mais seguro assim, pra ninguém e nem a ally desconfiar de nada, não vou insistir.

Troy: Obrigada pri.

 Ele marejou os olhos e a abraçou, ela o abraçou apertado e não conseguiu segurar as lágrimas, ficaram abraçados por minutos de olhos fechados. Normani e Dinah olhavam e já voltavam a chorar de novo, foram até eles fazendo um abraço coletivo. Depois saíram do abraço.

 Priscilla: Fica bem ta? (limpando as lágrimas)

Troy: Vou tentar.

 Ele passou as mãos nos olhos e respirou fundo.

 Priscilla: Eu te amo Troy, e vamos sair dessa juntos.

 Ela segurou o rosto dele com os olhos marejados, por mais que secasse as lágrimas elas voltavam. Ela deu um beijo na testa dele, fez mais um carinho em seu rosto.

 Priscilla: Tchau meninas!

 Ela saiu chorando pela porta, não conseguia mais segurar o choro e não queria ficar chorando mais ali na frente de todos, só piorava o clima. Mas não adiantou muita coisa, Normani e Dinah choravam, abraçaram Troy e choraram juntos. 

Priscilla preferiu ir pelas escadas, ia descendo ao prantos segurando seu capacete na mão, depois de alguns degraus não enchergava mais, as lágrimas embaçavam suas vistas, se sentou em um degrau e chorou tudo o que tava entalado, soltou o choro e soluçava, doia demais ver Troy aflito e desesperado daquela forma, e não parava de imaginar se ele tivesse mesmo contraído a doença. Depois de uma meia hora de ter botado tudo pra fora ali sozinha naquela escada, se acalmou, secou as lágrimas, seus olhos estavam inchados e vermelhos. Procurou se acalmar e pensar positivo, podia ser que aquilo tudo não passasse de fofoca das pessoas e Carolzinha nem estivesse mesmo com AIDS, ela se agarrava nisso para se acalmar um pouco, era a única coisa que a confortava. E assim também era para Troy, Normani e Dinah. Troy depois de ter desabado em choro com as meninas, ele foi para o seu quarto, queria ficar sozinho e tentava ligar pra Carolzinha. 

☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆ ✓ Vᴏʟᴠᴇʀᴇ ᴊᴜɴᴛᴏ A TɪOnde histórias criam vida. Descubra agora