Momentos- 4

21 3 0
                                    

Ele chega mais perto de mim, sinto as nossas respirações mais ofegantes, estava paralisada só o olhando. Chegou na minha orelha e disse:

Breno: o cheiro de queimado deu para sentir, então abaixe o fogo aí.

Marcella: vá se fuder Breno- o empurro puta da vida e me sento na cama.

Ele não parava de rir, vinha até mim chorando de rir e cai na cama ainda rindo.

Marcella: já deu né Breno?- faço bico e cruzo os braços.

Breno: tá bom, tá bom. Parei- se sentou.- pequerruxa fica assim não- me abraça de lado.- me imitou.

Marcella: não vem com pequerruxa pro meu lado não.

Breno: você queria me beijar Cella?- ele me solta e me olha.

Marcella: primeiro não, segundo. Somos amigos Breno, porque faria isso com você?

Breno: ainda bem que você entendeu o recado.- ele olha para a parede bravo.

E eu, já abaixo a cabeça inquieta com o que acabei de dizer. A verdade, queria beija-lo muito. Menos transar tenho que cumprir a minha promessa que eu fiz para mim mesma: só depois dos 18 anos. Ainda tenho muita coisa para viver e vai que isso estraga a minha vida.
Olhava para ele e continuava olhando para a parede também inquieto.

Marcella: quer saber, vou me trocar. Porque provalvemente depois que sairmos eles vão falar que querem ir dormir.- como estou com a parte de cima do biquíni e de shorts. Coloco a blusa do pijama por cima, para eu tirar por baixo da blusa e os shorts eu tirei, só coloco o shorts do pijama. Enquanto fazia isso ele falava.

Breno: já parou pensar, que eles podem ter ido dormir já. E esqueceram dá gente trancados aqui e o pior não tem como mandar mensagem para eles. O meu e o seu celular estão lá na sala.- bufo de raiva por dois motivos. Uma com o que ele acabou de falar e a outra, a Debora deu nó.- tá tudo bem? Quer ajuda?

Marcella: se você conseguir tirar esse nó. Eu agradeceria.- ele levanta e vai até a minha costa. Levanto a blusa só mostrando o nó.

Breno: já vou avisar que vou colocar a boca para desfazer com os dentes.- concordo. Sinto os seus lábios tocarem a minha costa e acabo me arrepiando- sente arrepio é?

Marcella: lógico. Quem não sente?

Breno: eu.- sinto ele desfazendo o nó.

Marcella: atá. Tá bom.- ele beija de novo e me arrepio novamente.- okay, agora já foi.- me viro, mas me coloca na posição que estava, segura as minhas mãos como estivesse sendo presa e beija mais ainda só que bem devagar.

Indo até o pescoço, lá ele vai me beijando e me virando lento, até ficar em sua frente. Ficamos cara a cara dessa vez não tinha escapatória, taquei o foda-se para tudo e o beijei , como as minhas mãos ainda estava presas não coloquei em volta do seu pescoço. Ele as soltas e me envolvo, suas mãos estava na minha cintura e puxando para ficarmos mais perto.
Sua intimidade começa a subir e para o beijo.

Marcella: desculpa Breno, mas não estou preparada- falo ofegante. Ele apenas concorda e me olha.

Breno: desculpa. Acabei me empolgando e esqueci da sua promessa.

Marcella: está tudo bem- levo as minhas mãos a sua bochechas e acaricio- eu sinto que estou pronta, mas quero ter consciência. Tá bom?

Breno: okay- ele beija o topo da minha cabeça e afastamos- foi mal pequerruxa- ele mexe no meu cabelo e fico séria.- wount modeuso, ela tá bava- ele me imita e riu.

Marcella: idiota- continuo me arrumar e escuto a porta abrir.

Maysa: podem sair pombinhos.

Breno: finalmente! Liberdade!- ele beija o chão.

Gael: que nojento Breno.- ele olha para eles e vai correndo abraçando os mesmos.

Breno: amigos! Que saudades estava de vocês.

Ravy: é doido parece que passou uma eternidade lá dentro.- ele separa deles.

Marcella: mas parece que foi praticamente isso. Não aguentava mais- Reviro os olhos.

Maysa: atá, tá bom- porque ensinei a ela falar desse jeito- vocês acham que a gente não ia perceber. Estavam brigando, aí ficou silêncio, conversaram e silêncio de novo.- ela faz cara de óbvio.

Marcella: mas vocês não sabem o que rolou realmente lá dentro, então.- faço rendição.

Debora: agora vai contar para nós.

Marcella: não. Fizemos um trato lá dentro que não poderíamos dizer nada o que aconteceu.- pisco para Breno, que entende.

Eles olham para Breno.

Breno: o que foi?- fica confuso.

Gael: é verdade?

Breno: sim. É verdade.

Todos ficam bravos quando ele diz isso e bufam.
Dei ideia de assistirmos um filme e concordaram, como ainda estava cedo era 21:21. Fomos assistir. Colocaram Invocação do mal e agradecia muito com sarcasmo óbvio, porque o rancho já é aterrorizante e eles colocam isso para assistir agora que não durmo mesmo.

Colocava o meu rosto do Breno e ele não sentiu incomodado com isso, até se ajeitou para que eu pudesse me cobrir melhor.

Acabou o filme e cada um foi para o seu quarto. Me deitei e só de pensar que as luzes vai ser apagadas, me assombra. Breno volta do banheiro e apaga a luz e deita na cama de solteiro.
Peguei o meu celular e comecei a mexer, porque seria uma noite longa.

2:00 da manhã e não tinha ido dormir, quando fechava os olhos ouvia uns barulhos nada haver e não conseguia fechar mais. Penso em algo para esquecer do filme e não consegui de jeito nenhum. Até que não aguentei mais isso e chamei o Breno.

Marcella: Breno- falo baixo, mas que dava para ouvir. Só que não escutou- Breno- aumentei o tom- Brenooo- já estava me estressando- Breno- taco uma almofada.

Breno: que foi disgraça!

Marcella: não consigo dormir.- faço drama. Porque se não fizer drama não sou eu.

Breno: o que eu tenho haver com isso?- volta a dormir.

Marcella: Porque estou com medo Breno- falo quase chorando, mas dessa vez é verdade.- por favor, durma aqui comigo.

Breno: okay- ele se levanta e deita.- vou fazer o que sua mãe fazia contigo.

Marcella: como você sabe?

Breno: seu irmão me falou- riu sem mostrar os dentes.

Marcella: como que é então?

Breno: assim- ele passa um dedo suavemente sobre o meu nariz e canta a música que a minha mãe cantava para me fazer dormir- mãezinha do céu, eu não sei rezar. Eu só sei dizer, que eu quero te amar. Azul é teu manto, branco é teu véu. Mãezinha eu quero, te ver lá no céu. Mãezinha eu que.....- antes de ele terminar a música, dormir igual um neném.

Nunca senti tanta falta da minha mãe. Quando acordar ligo para ela.

♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡
Esse final é de vdd mesmo, minha mãe cantava essa música para eu dormir e fazia esse carinho no nariz 😊 (A música para quem não conhece, está na mídia 😉)

E muitas coisas que eu vou falar no livro, são iguais a mim, a Maysa e a Laysla a mesma coisa.

Não esqueça de deixar a estrelinha brilhando e deixe o seu comentário, espero que estejam gostando.❤❤

LAVEM ÀS MÃOS E
FIQUEM EM CASA

Te Quero {PAUSADO POR UM TEMPO INDETERMINADO}Onde histórias criam vida. Descubra agora