Fogo no parquinho- 8

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Fico paralisada na porta e vendo o Vinicius sentado no sofá e me perguntando como ele entrou aqui. Ate que o Ravy me cutuca na minha costa e eu volto para a realidade.

Ravy: a gente quer passar sabia?- saiu da frente.

Eles notam a presença do Vinicius e olham para ele com uma estranheza. Maysa reconheceu e logo reclamou.

Maysa: aí pela amor de Deus, como ele veio para aqui?

Vinicius: oi para você também Maysa- ele se levanta e chega perto de nós.

Maysa: enche não moleque, fala como você veio parar aqui.

Vinicius: primeiro deixe me apresentar. Me chamo Vinicius ex melhor amigo da Marcella e agora melhor amigo do Gael, agora sim vou falar o que houve para estar aqui- ele olha para Maysa com deboche e ela revira os olhos- bem, minha família voltou para o Ceará e eu consegui uma bolsa na melhor escola de São Paulo. Mudei faz pouco tempo e consegui a chave com a sua mãe- apontou para mim- e fiz uma surpresa para vocês.

Breno: ual. Incrível, tô muito surpreso- fala sem ânimo e sarcástico. Gael dá um tapa na cabeça do mesmo.- aí!- ele esfrega com a mão na parte do tapa.

Ravy: vamos nos apresentar então. Meu nome é Ravy- ele estende a mão, Vinicius faz o mesmo e soltam.

Debora: você já me conhece.- se retirou.

Maysa: eu também.- ela fez o mesmo.

Breno: prazer, Breno.

Gael: tenho que fazer o mesmo?

Vinicius: não precisa- eles se cumprimentam com o toque.

Gael: sinta-se à vontade.

Vinicius: tem algum quarto sobrando?

Marcella: se quiser dor...- Breno me corta.

Breno: tem, a Maysa vai dormir no quarto da pequerruxa e você dorme lá no quarto da Maysa.- não acredito que ele falou o meu apelido.

Vinicius: quem é pequerruxa?

Breno: a Marcella. E nem vem chamar ela desse jeito, porque a regra é bem clara. Só eu e o irmão dela podem chamar ela desse jeito.

Vinicius: sem nenhum problema. Porque é bem tosco o apelido.- ele vai para o quarto da Maysa e o Breno revira os olhos. Esse aprendeu comigo.

Vou para a cozinha ver as meninas, elas estavam guardando as comidas que sobraram na geladeira. Me sento na frente do balcão e Maysa me vê.

Maysa: vai ajudar não?- ela fala estressada.

Marcella: não precisa descontar essa raiva em mim. Por conta dele.

Maysa: como conseguiu contato com esse moleque?- diz guardando os alimentos no armário.

Marcella: eu não tinha mais o número faz uns dois anos, foi ontem que ele me mandou mensagem e me ligou. Como conseguiu o meu número já não sei.

Maysa: espero que ele fique três dias aqui e depois vai embora.

Marcella: é doido, acordou rabugenta. Só pode.

Debora: às vezes não pode ser isso.- ela termina de arrumar e se senta ao meu lado. Eu e a Laysla rimos, Maysa ficou mais brava.

Maysa: só se for do Espírito Santo. Aqui é virgem pura.- rimos mais.

Debora: claro, super. Os seus gemidos constam que você é virgem então.

Maysa: que gemidos? Não sei do que está falando- ela fica envergonhada.

Te Quero {PAUSADO POR UM TEMPO INDETERMINADO}Onde histórias criam vida. Descubra agora