episódio 17

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Eu fui pro banheiro e fiz xixi, quando voltei pra sala, e a Fu e o Rangel estavam sentados no sofá usando o celular.

Fui para a cozinha, e Matheus estava inclinado na geladeira.

Eu peguei um copo, e me apoiei no balcão, esperando ele sair dali para eu conseguir pegar o leite.

Ele fechou a porta e ficou me encarando confuso.

- Você nem me deu bom dia. - Ele falou.

- Bom dia. - Falei e ele cruzou os braços.
- Licença, eu quero pegar a caixa de leite.

Falei e ele saiu da minha frente.

- Eu fiz alguma coisa errada ontem?

Ele perguntou.

- Não, Matheus. - Falei.

Fui para a sala e ele saiu ao meu encalço.

- Tem certeza?

Revirei os olhos.

- Matheus, está tudo bem.

Fu e Rangel se entreolharam.

- DR, gente? - Rangel perguntou.

- Lucas, o assunto não é com você.

Falei e ele arregalou os olhos.

- Então, vamos Fu, parece que o assunto não nos interessa.

Eles levantaram e Matheus ficou do meu lado.

- Foi por que ontem eu não assisti o filme?

O olhei.

- Matheus, achava que você era lerdo, mas não a esse ponto. - Eu coloquei Fu e Rangel no mesmo quarto pra pintar um clima, e deixar nós dois juntos também, e aí, você fica trocando mensagens com outra menina?

Falei.

Ele suspirou e se aproximou.

- Ok, me perdoa. - Ele falou. - Eu posso fazer o que você quiser, tudinho.

- Eu queria que você tivesse curtido ontem comigo. - Cruzei os braços.

Ele riu e me abraçou.

- A gente pode repetir a noite.

O olhei e sorri.

- Fique sabendo que ainda estou brava com você, mas, eu topo. - Falei.

- Eu vou fazer você ficar feliz comigo denovo. - Ele segurou meu rosto com pouca força e me beijou.

******
Quando chegou de noite-após termos gravado o dia inteiro, Matheus e eu fomos para casa.

Os pais deles não estavam em casa, então, não vi problema de ir dormir lá.

- E se eles chegarem?

Perguntei e ele riu.

- Dani, pelo amor de Deus, até parece que a gente vai fazer alguma coisa proibida para menores de dezoito anos, e mesmo se fôssemos, eles sabem que não somos santos.

Fiquei vermelha automaticamente.

O elevador abriu no andar dele, e ele saiu andando na frente com a minha mala e a dele.

Nós entramos e ele trancou a porta.

- Ok, não sei o que iremos jantar.

- A gente vê isso depois. Vai tomar banho.

Falei.

****

Depois que ele banhou, eu fui logo em seguida.

Quando sai do banho e fui para a cozinha, ele estava mexendo algo na panela, que estava com um cheiro muito bom.

- O que você está aprontando?

Perguntei.

- Strogonoff de carne.- Ele falou.

- Mentira? - Cheguei perto e abri a panela.

E realmente estava com uma cara boa.

Quando ficou pronto, colocamos nos pratos e nos sentamos no chão da sala.

Eu sorri com aquele momento.

Poderia parecer bobo, mas eu sempre amei ir para a casa do Matheus, quando estávamos namorando, eu passava 80% do meu tempo ali.

E aquele momento, em especial, por ele havia cozinhado pra mim.

Quando acabamos, colocamos os pratos na mesinha de centro, e eu me aproximei dele.

Passei os braços pelo pescoço dele e sorri pra ele.

Me aproximei, e notei que ele estava extremamente bonito. E o beijei.

Quando o beijo acabou, eu ri.

Eu sabia que ia acabar com o clima romântico, mas eu tinha que falar.

- Sua boca tá com muito gosto de carne, Matheus.

Nós dois rimos.


















Como se fosse a primeira vez | Dantheus Onde histórias criam vida. Descubra agora