Quando já era mais tarde, eu fui liberado, e quando cheguei na recepção, dei de cara com a minha família e a da Dani.
Depois que meu pé e braço foram enfaixados, me deram uma muleta e eu pude ir embora.
Eu não sabia com que cara eu iria olhar para o pessoal, querendo ou não, tudo que estava acontecendo era por minha causa.
Então, eu não falei com ninguém. Me sentei em uma cadeira no fundo da recepção, encostei a cabeça na parede e fechei os olhos com forças.
Nathan se sentou perto de mim, e suspirou.
— Ela não está bem. — Ele sussurrou. E eu permaneci em silêncio. — Ninguém está te culpando, está tudo bem.
Ele falou.
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Pov Narradora.
Fazia algum tempo que Dani tinha entrado para a sala de cirurgia, em nenhum momento, nenhum médico havia dado um paradeiro dela.
Tia Ester e Cláudia já tinham chorado o suficiente para encher uma piscina, Tio Paulo e Túlio obviamente estavam triste, mas se mantinham firmes para consolar as esposas.
Matheus, Rangel e Fu pareciam estar parados no tempo, inconsoláveis.
E entao, um tempo depois, um médico finalmente veio dar notícias, e, não elas não eram tão boas quanto o esperado.
— Eu sinto muito. — Ele disse, aquilo bastou para todos ali desabarem.
********
Dias depois, o dia de se despedir completamente havia chego.Matheus havia ficado a maior parte do tempo sentado em um banco ao lado do caixão, calado.
Era um momento estranho, e obviamente dóia em todos, mas, Matheus em especial, provavelmente, havia sido quem tinha mais sentido o impacto. ******
Pov Matheus
Depois do enterro, parecia que tudo havia piorado.Todos me olhavam com olhar de pena, e aquilo parecia me matar por dentro.
Era tudo minha culpa.
— Matheus, está tudo bem. — Me virei, e Ester segurou na minha mão. — Se Dani se foi agora, é por que o trabalho aqui na terra foi feito.
— Eu não queria que tivesse sido assim, tia. — Eu falei e nós caminhamos lentamente até a saída.
— Ninguém queria. — A olhei.
— Me desculpe, tia. A senhora e todos aqui sabem que quem estava no controle do carro era eu, e devem achar que é minha culpa, e eu não acho nada ao contrário.
— Não se culpe, Matheus. — Ela me olhou, — tenha certeza que ninguém aqui está te culpando. — Ela abriu os braços, eu sorri e a abracei.
Nos separamos e ela novamente segurou minhas mãos e me encarou.
— Siga em frente, Dani ficará orgulhosa, você sabe.
Flashback on.
— Você prefere saber quando vai morrer ou como?
Dani se virou para Matheus e perguntou.— Você sabe que eu não gosto de falar disso. — Ele falou e a puxou para perto.
— Responde, por favor.
— Prefiro viver o presente sem pensar no que pode acontecer amanhã. — Ele falou e ela riu.
— Você não perguntou, mas, eu acho que prefiro saber quando, por que aí, eu posso aproveitar o máximo que eu conseguir. — Ela falou.
— Eu não consigo imaginar um mundo sem você. — Ele a apertou mais, e ela riu.
— Você ainda vai ter que me aguentar por muito tempo. — Ela falou.
Eles ficaram em silêncio, até que Dani interrompeu o silêncio.
— Você pode me prometer uma coisa?— Ela perguntou e ele assentiu. — Se um dia acontecer qualquer coisa, seja comigo, ou com você, nós nunca iremos esquecer do que vivemos, nunca. Mas, não vamos ficar vivendo no passado também, iremos seguir em frente. Ok? — Ela levantou o dedinho, e ele também, e entrelaçaram, fazendo uma promessa.
Flashback off.
Sim, ele sabia.
Fim.
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Como se fosse a primeira vez | Dantheus
Fiksi Penggemar♡ 𝐟𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜: 𝑪𝒐𝒎𝒐 𝒔𝒆 𝒇𝒐𝒔𝒔𝒆 𝒂 𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒂 𝒗𝒆𝒛 [𝑫𝒂𝒏𝒕𝒉𝒆𝒖𝒔] Após Dani sofrer um desilusão amorosa, ela resolve apenas focar em seu trabalho, amigos e família, e com sua nova vida, ela resolve seguir em frente, deixando pa...