As Aventuras de Merlin

Reconciliações

Passado todo aquele sufoco, Artur resolveu chamar Morgana para poderem conversar. Ao dois deixaram Merlin e Gwen sentados na cama conversando e foram para fora do quarto para poderem conversar.

- Então Artur eu sei que causei muita dor para todos vocês e eu queria pedir mil desculpas – Morgana fica meia cabisbaixa.
- Irmã – diz Artur levantando seu rosto – Está tudo bem, sei que não foi sua culpa, eu fiquei com medo e muito preocupado ao ver você com aquele homem que não soube como reagir, não te dei a chance de se explicar. Achei que estava indo para o lado negro junto com ele. Me desculpe.
- Irmão você não tem que se desculpar, e sua obrigação de irmão mais velho de me proteger. E nem eu sabia o quão horrível Rampou era. Pensava que eram só histórias – diz envergonhada de suas atitudes – Espero que um dia me perdoe por isso.
- Morgana eu já disse que está tudo bem. Eu te amo minha irmã e não quero mais nunca te perder – diz passando as mãos em seus cabelos louros – Eu não posso te julgar por ter o amado – então o rei e sua irmã se abraçam e enfim fazem as pazes – Morgana acho que você deveria falar com Merlin.
- Sim eu sei – diz ao os dois se afastarem – Mas eu não sei o que dizer, na verdade nem sei o que eu sinto por ele.
-  Você nunca irá saber se não falar com ele – Morgana dá um leve sorriso – Agora tenho que entrar, Gwen precisa de min.
- Ta bom, eu irei aguardar aqui fora.
- Muito obrigada irmã! –  Artur dá um sorriso e a irmã logo o retribui com outro. Então o rei entra novamente para o quarto.

Ao entrar Artur se aproxima de Merlin e cochicha em seu ouvido dizendo para que ele converse com Morgana, o amigo sai então do quarto e vai atrás de Morgana, sem saber onde a mesma estava. Já Artur se deitou ao ado da esposa e os dois ficaram olhando sua filha, uma menininha tão linda, tinha seus olhos azuis como o do pai, seu cabelo era liso em um tom de castanho puxando o lado da mãe.

Fora daquele quarto Merlin procurava Morgana por todo o palácio. Jardim, cozinha, salão de baile, sala de reuniões, mas não há encontrava em nenhum lugar. Após desistir ficou triste foi para seu quarto com o pensamento que ela havia ido embora por sua culpa. Ate que quando chegou na porta do seu quarto viu que ela estava meia aberta, ele parou e ficou intrigado pois tinha certeza que havia a deixo trancada, então muito devagar abriu a porta e deu de cara com Morgana sentada em sua mesa lendo um de seus livros sobre plantas venenosas. Com muita vergonha ele entrou no quarto e fechou a porta.

- Oi Morgana – diz ao sentar de frente para ela na mesa.
- Olá Merlin.
- Eu queria me desculpar pelo o que eu causei.
- Você não tem que pedir perdão nenhum, mas sim eu – ela fica cabisbaixa – Tudo que eu fiz, ter procurado a ajuda dele foi porque você nunca podia me ensinar, eu queria apenas surpreender você, mostrar que sou capaz disso e muito mais. Eu não fazia ideia das coisas terríveis que ele fazia.
- Morgana eu nunca te ajudei porque eu sabia que sua magia era obscura e eu não queria que você entrasse para esse lado.
- Você poderia ter me falado isso – ela dá uma pausa – Quando você entra nesse mundo nem sabe mais o que e certo e o que está errado, você só faz o que te convém – uma lagrima escorre de seus olhos.
- Eu sei Morgana, por isso não te queria assim, me desculpe.
- Ele que estava destruindo a vila daquele seu amigo Sasuke?
- Sim! – Merlin fica sem graça ao falar isso.
- Eu não tinha ideia.

Os dois permaneceram em silencio por um bom tempo. Morgana com cabisbaixa com seu cabelo tampando metade seu rosto e Merlin sem saber o que fazer ou falar. Naquele momento ele só pensava em correr até ela dizer tudo que sentia e dar-lhe um beijo, mas ele sabia que aquele não era o momento. Depois de alguns minutos Morgana se levanta.

- Eu tenho que ir – ela diz indo em direção a porta – Me desculpe por tudo.
Merlin se levanta – Morgana – ele a chama e aquela vontade loca de ir atrás dela só aumentava e ela estava li parada a sua frente – Não e nada, tenha uma boa noite.
- Você também – ela dá um breve sorriso, e sai pela porta.
- Droga – ele dá um soco na mesa – Sou um imbecil.

Morgana vai até os aposentos de seu irmão e se despede do casal e de sua sobrinha, e então pega seu cavalo e começa a galopar de volta ao seu castelo. Com seus pensamentos todos voltados para Merlin, em como ela o achava bonito e bastante atraente com seus olhos azuis e aqueles cabelos pretos brilhantes e macios. Ela estava apaixonada por ele, mas tinha medo de confiar em um homem novamente.