As Aventuras de Merlin

Reino das fadas

Naquela manhã seguinte Merlin e Morgana acordaram ao nascer do sol e logo juntos prepararão um banquete para o café da manhã. Os dois estavam com um brilho enorme no olhar e bastante felizes.

- Temos que partir assim que terminarmos nossa refeição – diz Morgana comendo um pedaço de bolo de framboesa – A viagem e um pouco árdua, e devemos chagar antes do almoço, pois e somente neste horário que a biblioteca fica aberta para estrangeiros.
- Tudo bem, eu irei arrear os cavalos enquanto você organiza o restante das coisas, pode ser? – Merlin pergunta ao pegar uma maçã e se levantar da mesa.
- Pode ser – ela dá um sorriso de canto que e correspondido por Merlin.

Os dois então após organizar e pegar tudo o que precisavam para a viagem, montam em seus cavalos e partem para a floresta dourada onde se localizava o reino das fadas.

Após atravessarem toda a floresta negra enfim chegarão a entrada da grande floresta dourada. La não era permitido entrar com armas, então eles desceram de seus cavalos e deixaram tudo que era considerado ameaçador e então adentraram a floresta a pé deixando seus cavalos amarrados em um arvore. Eles caminharam bastante, passando por grandes pinheiros e belíssimos lagos com aguas cristalinas.

- Estamos quase chegando? – Pergunta Merlin já bastante cansado da caminhada.
- Sim meu querido – Morgana dá risada ao ver o estado de Merlin.

Após mais 10 minutos de caminhada eles se deparam com uma linda e imensa cachoeira, Morgana então para em sua frente e começa a recitar um feitiço, Merlin sem entender o que estava acontecendo então pergunta:

- O que você está fazendo?
- Logo mais você irá descobrir – ela dá um sorriso e continua o feitiço.

A cachoeira se abre em uma bifurcação para que eles possam passar, donde surge uma ponte dourada. Merlin havia ficado espantado e quando notou Morgana já estava do outro lado o gritando para atravessar, ele logo corre para tentar alcançá-la. Ao atravessarem se deparam com um lugar maravilhoso, haviam inúmeras flores de todos os tipos. O local era cercado por uma vasta cadeia de montanhas que fazia com que a única passagem tanto para entrada quanto para saída fosse somente através da cachoeira. Bem no centro havia uma arvore gigantesca, algo que Merlin nunca tinha visto em toda sua vida, e nessa arvore era onde se encontrava o palácio das fadas.

Merlin ficou vidrado com toda aquela paisagem, como, rios, pequenas cachoeiras, uma imensa variedade de flores algumas inexistentes fora do reino, haviam também grandes arvores de todas as espécies conhecidas. Morgana como já conhecia o mundo das fadas não fico tão impressionada com sua primeira vez, mas ela notou várias mudanças desde sua primeira visita como algumas fontes, novos jardins e rios que haviam sido formados a pouco tempo.
Os dois foram interrompidos por um guarda que era do tamanho de um anão com asas quase que maiores que seu corpo. Tinha cabelos pretos e olhos verdes, suas orelhas eram pontudas com as de um elfo. Merlin então vendo aquela criatura se aproximava deles fez um comentário a Morgana.
- Essas são as fadas? – Merlin usa um tom de deboche ao perguntar.
- Sim! – Morgana dá uma risada.
- Olá, meu nome e Freud, sou o chefe da guarda da rainha Cristalis. O que vocês querem por aqui?
- Gostaríamos de falar com a rainha – dá uma pausa a dizer – Sou Morgana filha do falecido rei James Pendragon, este e o mago Merlin fiel conselheiro do meu irmão Artur o novo rei de Camelot.
- Ah sim, me acompanhem por favor.
Eles saem dos jardins e seguem para as portas do castelo, feitas de madeira com vinhas que continham flores roxas, amarelas e vermelhas entranhadas pelo corrimão da escadaria chegando até as grandes portas de madeira. Ao entrarem ficarão encantados com a quantidade de ouro nos lustres, mesas e até mesmo pelo chão. Não era atoa que eram considerados o reino mais rico de todos.
Quando chegarão na sala do trono a rainha estava sentada em seu trono parecendo que já os esperavam. Eles então se aproximarão e se curvarão representando respeito!
- Majestade encontrei estes estrangeiros na entrada. São ...
- Eu sei quem são Freud, estava à espera deles, agora se retire por favor. – Diz a rainha interrompendo que seu chefe da guarda estava a falar.
- Sim! – Ele se curva e então se retira do salão como ordenado por Cristalis.
- Se aproximem por favor – diz a rainha com uma voz cansada e exausta.
- Cristalis como e bom vê-la – diz Morgana ao se aproximar junto a Merlin – Como você está?
- Estou nada bem! – Diz com um tom triste em sua voz.
- O que houve? – Pergunta Morgana preocupada.
- Estou doente, velha – ela faz uma pausa em sua fala – Já está chegando minha hora.
- Mas não há nenhum feitiço que você possa fazer para te ajudar? – Pergunta Merlin se intrometendo na conversa das duas.
- Infelizmente não – ela responde sem nem olhar na cara de Merlin, deixando o mesmo bastante sem graça – Mas o que devo a hora desta ilustre visita da princesa de Camelot?
- Então nosso reino está sob um possível e precisamos urgentemente de um feitiço para proteção, e já procuramos na biblioteca do reino e não achamos nada e então ...
- Vocês querem procurar na minha biblioteca – ela a interrompe.
- Sim! – Morgana dá um sorriso.
- Podem ficar à vontade, irei pedir para que Freud os acompanhe até a biblioteca – ela o chama – Ah, eu sei que tem um livro em algumas daquelas prateleiras que só fala sobre feitiços de proteção – ela faz uma pausa – Boa sorte em sua procura.
- Muito obrigada Cristalis – Morgana se aproxima e dá um abraço e diz ao ouvido de sua amiga – Eu sinto muito mesmo pelo o que está acontecendo com você, se precisar saiba que estarei aqui -  A rainha afirma fazendo movimentos com a cabeça.
Os dois se retiram do salão seguindo Freud rumo a biblioteca e se especulando sobre tudo, em como aquele lugar era muito lindo. E Merlin perguntou o porquê a rainha havia o tratado daquela forme e então Morgana o explicou que ela não conversa com estranhos e muito menos confia neles. Freud também disse que após ela adoecer ficou bastante nervosa e com muito medo também, pois o reino não havia um herdeiro e quando ela partisse seu irmão iria ao trono, e ele não era uma boa pessoa.
- Chegamos – diz Freud se retirando do local.
Merlin e Morgana então entram na biblioteca e ficam abismados com o tamanho da biblioteca, e também bem preocupados pois tinham muito o que procurar.