a inspiração só vem com vontade quando estou me balançando na rede de casa com músicas tocando no máximo no fone de ouvido.
esse mês, estava tocando Use Me do Alec Benjamin, eu estava relutante por ter mudado quem eu sou, a pessoa que se deixava cair por você, e escrevi dois poemas.
o terceiro e quarto foram escritos ao som de Monster, Imagine Dragons, eu estava sem conseguir dormir e escrevi sobre como eu sempre me senti um monstro no escuro por você nunca me dar atenção.
antes de escrever o quinto e o sexto, ouvi Happier, do Ed Sheeran, e lembrei de como machuquei você pra te manter feliz e de como me machuquei ao te deixar ir, lembrei de como dói até hoje.
na hora de escrever o sexto e o oitavo a música Confident, da Demi Lovato, me mostrou que eu sou confiante o suficiente pra me tocar que era melhor desistir de você, mesmo que eu não sinta mais nada depois de fazer isso.
e então ouvi Euphoria, cantada pelo Jungkook, e percebi que ela, a garota que você não gostava, ainda pode me fazer sentir borboletas no estômago como você nunca fez antes de tudo acabar e, mesmo que as borboletas mostrem o caminho pra dor também voltar, os sorrisos valem a pena; assim escrevi o nono e o décimo.
pois é garoto, minha conclusão no momento é que ela pode valer mais a pena do que você nunca valeu de verdade. as músicas debateram com meus pensamentos enquanto eu me balançava na rede, olhando a lua, e me contaram isso.
e eu acredito.
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Dizeres da Madrugada
PoetryAqui são eternizadas as palavras que me invadiram tarde da noite de alguns dias nada específicos, os quais quase perdem um pouco da importância agora que já se passaram. O que continua a importar na mesma intensidade são os aprendizados, sussurros...