apago a luz
deito na cama
encaro o teto;
os pulsos coçam
a garganta dói
o peito aperta;
a lâmina tilinta
em seus esconderijos,
um porta lápis, um apontador
e o espaço entre os livros.
e nenhuma lágrima cai
o oxigênio se vai
a dor preenche
o meu peito completamente
e a vontade de sumir
é tudo o que se sente.- parece que ninguém pode me salvar agora
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Dizeres da Madrugada
PoesíaAqui são eternizadas as palavras que me invadiram tarde da noite de alguns dias nada específicos, os quais quase perdem um pouco da importância agora que já se passaram. O que continua a importar na mesma intensidade são os aprendizados, sussurros...