Olympus | Dayrol

Capítulo 3.

Mundo Humano, 10:25 PM.

— ótimo, vamos ao amanhecer. — Day falou, se desencostando da parede e deu um sorriso ladino olhando para a ruiva.

— mas... Carol??? — Bruno falou e Carol respirou fundo.

— eu nunca quis conhecer meu pai, Bruno. ou meus pais, porque eu achava que eu tinha sido rejeitada. mas isso é completamente diferente, ele tentou me proteger, e não é qualquer pai, é um Deus da mitologia Grega. isso é completamente diferente do que eu achava, eu tenho muita coisa pra entender.

— ela tá certa. — Elana e Thay falaram em uníssono.

— é nossa amiga, Bruno. o que ela decidir, tá decidido. é a história dela. — Thay terminou.

— então a gente vai junto. —Bruno disse.

Day ia contestar mas Victor a encarou e sussurrou um "eles são amigos, deixa eles irem".

— se algum problema, por menor que seja, aparecer, você é o responsável. — Day falou apenas para Victor.

a noite que parecia nunca ter fim, tomou um silêncio gigante na sala do apartamento de Carol, onde todos se olhavam, enquanto todos estavam sentados.

— já que vamos assim que amanhecer, acho que temos que dormir. eu posso separar os lugares pra vocês dormirem. tem colchonetes no meu quarto. — Carol quebrou o silêncio, se levantando.

Thay se ofereceu a ajudar a amiga a pegar os colchonetes e então foram ao quarto, voltando com os mesmos e os espalhando pelo chão da sala.

— eu durmo no sofá. — Bruno falou.

— então, Thay, Victor e Elana dormem nos colchonetes e Day dorme comigo.— Carol disse, fazendo Bruno a encarar com uma expressão de "como assim??"

— Carol, vem aqui, preciso falar com você. — Bruno chamou e quando Carol ia caminhar até o mesmo Day se pronunciou.

— está tudo bem, garoto. não irei fazer mal algum à sua amiga, não é do meu porte. e também não quero encrencas com Apolo.

— Bru, relaxa. tá tudo bem. — Thay falou e Carol assentiu enquanto olhava para Bruno que se rendeu e voltou a deitar no sofá.

as garotas caminharam para o quarto, onde automáticamente Carol se jogou na cama, suspirando de forma pesada.

— creio que estás confusa, e no mínimo com um pouco de medo. — Day falou enquanto se sentava em um dos pufs que haviam ali.

— na verdade só estou confusa, de alguma forma sinto que estou protegida. — Carol confessou enquanto se arrumava na cama, cobrindo seu corpo com o edredom. — acho que o puf não é o melhor lugar pra dormir. — disse, dando uma risada que fez Day revirar os olhos soltando uma risada nasal.

— posso ficar acordada até o amanhecer, penso que poderias estranhar que me deite contigo.

— contanto que você não tente nada que eu não goste, eu não me incomodaria. até porque, eu quem propus que dormisse aqui comigo.

— tens certeza?

— toda.

Carol sorriu para Day, que rendeu-se a deitar ao lado da ruiva em sua cama. ao deitar, virou-se para cima e respirou profundamente enquanto Carol apenas observava a mesma.

— você faz jus a ser filha de quem é. — Carol disse, chamando a atenção de Day, que a olhou confusa.

— por que diz isso?