Olympus | Dayrol

Capítulo 1.

com o passar dos anos, Caroline cresceu, com todos os traços herdados de Apolo, sendo a mais bela entre todos ao seu redor, como o brilho do Sol, encantada por música assim como que pai e todas suas outras características.

apesar de não saber que era filha de um Deus, sempre houve desconfiança sobre sua origem, levando em conta que não havia nada herdado de seus pais mundanos, apenas coisas de convivência, isso ainda muito cedo. mas mesmo que a garota ainda fosse uma criança, seus pais decidiram que seria melhor contá-la sobre si. então, lhe entregaram o colar que estava em seu pescoço quando era apenas um bebê.

a partir daquele dia, Carol não tirou o colar sequer por um instante, e sentia como se algo estivesse a observando sempre, mas ao contrário do medo, ela se sentia segura. ao completar seus 18 anos, decidiu que seria melhor tentar sua carreira em um local onde tivesse mais oportunidades, então saiu da casa de seus pais e foi morar em outra cidade onde conheceu seus atuais melhores amigos: Thaylise e Bruno. que deram todo o apoio para o início de sua carreira na música.

— meu Deus, Carol! essa música tá perfeita, grava ela pro seu canal, por favor. — Bruno disse após terminar de escutar o áudio de rascunho que Carol havia gravado da última composição que havia feito.

— verdade, amiga. tá perfeita, tudo pra mim. — Thay concordou, sorrindo enquanto abraçava o corpo de Carol de lado.

— ai gente, obrigada, de verdade mesmo. eu vou gravar ela pro canal. é meu novo xodó.

a ruiva falou, enquanto guardava o celular em seu bolso, se levantando do pequeno sofá onde estava sentada.

— acho que tá na hora de eu ir pra casa, já que a gente vai sair hoje eu tenho que estar pronta antes do horário né, e já tá bem tarde.

Bruno e Thay acabaram rindo da ruiva, mas balançaram suas cabeças em concordância e se despediram da garota com um abraço.

Carol caminhou para fora do apartamento dos dois amigos, arrumando seus cachos enquanto caminhava para o elevador, sentindo novamente a sensação de ter alguém a protegendo. como sempre, olhou para todos os lados procurando por alguma alma viva no corredor do prédio e como esperava: não tinha ninguém.

deixou de lado a sensação que estava sentindo e entrou de vez no elevador, descendo até o térreo do prédio. seguiu seu caminho para casa, o mais rápido que pode, já que sabia que iria demorar para se arrumar e não tinha tempo para isso.

ao chegar em seu condomínio, subiu para seu apartamento e ao adentrar o local, jogou suas chaves em cima do sofá, indo direto para o banheiro.

retirou todas as suas peças, ficando totalmente despida e então adentrou seu box, ligando o chuveiro, deixou com que a água escorresse por todo seu corpo, mas diferente do normal, ela não tomou banho calmamente, apenas teve calma ao lavar seus fios, mas durante o resto do banho foi bastante rápida.

enrolou seu corpo em sua toalha e secou seu cabelo antes mesmo de sair do banheiro, saindo logo em seguida. se vestiu, em uma roupa que lhe favorecesse já que havia marcado de ir à uma das novas lanchonetes da cidade com seus amigos. ao terminar de se arrumar, checou o horário em seu celular.

sabia que os outros dois iriam se atrasar, então para não ficar esperando sozinha no local, mesmo que uma de suas peguetes fosse com ela. mandou uma mensagem no grupo dos três, perguntando se já estavam prontos, o que surpreendeu ela, ao saber que os dois já estavam indo para o local combinado. mandou mensagem para Nath, que avisou que já havia ficado pronta.

sem perder tempo, Carol trocou os potes de água e comida da sua gatinha e saiu de seu apartamento enquanto pedia um uber, passou no apartamento de Nath, que ficava no mesmo condomínio que a ruiva e em alguns instantes estavam do lado de fora de seu condomínio. alguns minutos depois o seu uber chegou.