튤립

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No dia seguinte, nos arrumamos rápido e deixamos Vivi com comida e água em meu apartamento, para podermos ir ao restaurante indiano que Sehun achou por perto, vantagens de morar perto do centro.

Chegando no restaurante, pegamos uma mesa e olhamos o cardápio, vendo aquele monte de opções junto de bebidas e sobremesas, tudo parecia gostoso.

Sehun pediu o frango Tandoori e eu pedi Chaat, pareciam ser muito saborosos pelas fotos, a bebida que pedimos foi dois sucos de abacaxi. Conversamos o almoço inteiro sobre coisas aleatórias e o quanto a comida estava boa, lógico que peguei um frango do Sehun e, por ele não deixar barato, pegou um pouco da minha comida também. 

Ele fez uma boa escolha, a comida indiana é realmente gostosa e por ser diferente deixa tudo melhor ainda. O papo rolou até que pedimos a bebida Lassi, que não preciso nem dizer que é boa também, né?

— Se cuida, tá bom? — Hun diz beijando minha testa.

Já estávamos fora do restaurante para ele ir trabalhar, eu ir à floricultura e depois tirar fotos em algum lugar que me chamar atenção. 

— Se cuida também, não se estressa e não dê em cima do Luhan. — brinco abraçando ele, que me dá um leve tapa na testa quando nos afastamos. 

— Vê se me erra. — ri e põe as mãos no bolso da calça social, seguindo seu caminho.

— Gostoso! — grito e ele se vira chocado para mim, vendo que algumas pessoas que passavam nos olhavam. 

Mas era uma verdade, Sehun ficava muito gostoso de roupa social e eu como melhor amigo dele vou falar a verdade, óbvio!

Ele apenas negou com a cabeça e continuou seu caminho, dou risada e faço o mesmo, indo para o outro lado pois eu sabia que havia uma floricultura na rua de trás. 

Eu adorava sempre entrar em floriculturas e sentir o cheiro das flores misturadas, agradeço por não ter rinite, o Oh tem e quando viemos aqui uma vez, já que ele iria comprar um buquê para dar a um amigo que tinha se formado, quase saiu morrendo da loja enquanto eu ria, claro.

Mas agora eu tinha uma pergunta: qual flor escolher? Todas eram belas e eu só não comprava todas porque não sou rico, e talvez nunca vou ser. No fim, ao olhar tudo, optei pelas tulipas laranjas que são lindas, tulipas de qualquer cor são perfeitas.

Paguei e ao sair da floricultura meu humor havia melhorado 100%, já tinha feito três coisas da minha lista e já iria fazer a próxima, só faltava alguns passos para ser completa. Decidi ir para um parque perto, com minha câmera pendurada em meu pescoço, flores em mãos e um sorriso que não saía do rosto, meu humor estava ótimo para tirar fotos, que sairiam ótimas com toda certeza.

Comecei com as próprias flores que tinha comprado e fui desviando para qualquer coisa que me interessou, uma delas foi um casal de idosos que estavam sentados num banco de madeira, o senhorzinho estava dando para ela uma flor igual as que tinham no chão em volta deles, a senhorinha deu o sorriso mais bonito que eu já tinha visto, o clique foi certeiro e seria um desperdício não ter pegado aquele momento e ter deixado passar.

Por eu ter um aparelhinho que imprime a foto na hora, como se fosse uma câmera Polaroid, decidi revelar ela e dar para eles como uma lembrança feliz, eu de verdade queria passar por aquilo, mas eu não iria conseguir.

Fui até eles e cumprimentei com um sorriso simpático, entreguei a foto ao casal que sorriu surpreso, eu não era um profissional mas a foto ficou muito bonita. 

— Você cobra quanto? — o senhor perguntou me olhando, enquanto a senhora olhava a foto com os olhos brilhando.

— Eu não cobro nada. — sorrio. — Estou tirando fotos aleatórias, até que vi vocês e capturei o momento certo, pegue de lembrança. 

Porque essa é minha última vida!Onde histórias criam vida. Descubra agora