- Acha que consegue mais uma?
- Maria você vai me deixar sem pele , o boneco precisa descansar também.
Ele estava parado na frente da porta, escorado na parede com os olhos em chamas e aquele sorriso covarde que fazia seu maxilar ficar marcado.
- Eu sempre soube que você era fraco.
Deixei a toalha sobre a mesa da sala, liguei o som na música que ele mais gostava de ouvir. Pouco depois a casa estava inundada ao som de Go Fuck Yourself.
Seus olhos passearam pelo meu corpo, enquanto eu puxava uma das cadeiras da mesa e colocava no centro da sala, para que ele pudesse se sentar.
- Você não se cansa de ser má?
- Hoje não vou ser má. Só não se apaixone.
Peguei o celular e coloquei uma playlist com nossas músicas favoritas e deixei tocando. A casa estava quase completamente escura, as janelas tampavam toda a luz que vinha da rua, as luzes estavam apagadas. Procurei pelas minhas velas aromáticas e acendi algumas espalhadas pela sala e pela cozinha.
Desenrolei a toalha da cintura dele bem devagar e observei ela cair no chão, sua pele brilhou na luz fraca que vinha das velas e eu absorvi cada cm do seu corpo. Guardei cada detalhe seu, dos seus músculos bem definidos, até os seus cabelos desgrenhados depois do banho. Seu sorriso era ainda mais malicioso e seus olhos castanhos estavam pegando fogo.
Me ajeitei no seu colo e comecei, a música ecoava pelo meu corpo e me levava para um lugar que eu adorava. Aumentei o som quando começou a tocar i Feel Like I'm Drowning. Deixei ele sentado na cadeira e fui pegar um paraíso.
Me escorei na parede e fiquei olhando para ele, ali sentado no cadeira. As lembranças invadiram minha mente, e eu fui para a primeira vez que nos vimos. Balancei a cabeça e afastei para longe os pensamentos.
Fumei devagar, aproveitando as sensações que passavam pelo meu corpo. Eu adorava fumar e ficar chapada era só um bônus, meu corpo ficava leve e minha mente viajava.
Apaguei a ponta e deixei o que sobrou dentro do cinzeiro, coloquei One Dance do The Weeknd e voltei a rebolar no colo dele bem devagar.
Sentir ele ficando duro, me deixou ainda mais molhada. Minha cintura balançava no ritmo da música, suas mãos passeavam pelas minhas pernas. Virei devagar sobre o colo dele e ajeitei ele, de uma forma que eu pudesse sentar.
Desci bem devagar, sentir ele pulsando e duro dentro de mim, me fez ficar ainda mais excitada e mais molhada. O som da música que tocava ao fundo e meus gemidos se misturavam devagar.
Comecei a quicar bem devagar, rebolando ao som de Heartbreaker, que a essa altura tocava bem ao fundo dos nossos suspiros e gemidos. Suas mãos passeavam pela minha cintura e descia até minha bunda, onde ele me batia com vontade. Parei devagar com ele todo dentro de mim, me perdi no castanho dos seus olhos.
Nossos lábios se encontraram, e nós nos beijamos cheios de desejo. A cada mordida que ele dava no meu lábio meu corpo se arrepiava ainda mais, e eu rebolava com mais vontade, fazendo ele pulsar dentro de mim.
Me ajeitei na cadeira e virei de costas para ele, e comecei a quicar bem devagar. Fazendo ele ver e sentir, quando entrava e saía e o quanto eu estava escorrendo. Seus suspiros se misturaram aos meus gemidos e nós esquecemos do mundo lá fora.
Fazer ele gozar, me deixava com mais tesão ainda. Comecei a quicar mais rápido, enquanto suas mãos se espalmavam na minha bunda fazendo com que meus gemidos ficassem mais altos e meu corpo ainda mais arrepiado.
Meu corpo estava imerso em um prazer tão intenso, que eu não me importei com o barulho ou com o meu corpo. Deixei cada uma daquelas sensações maravilhosas me invadirem e me entreguei nas mãos de cada uma delas.
Parei devagar, quando minhas pernas começaram a não querer funcionar mais. Meu corpo estava suado e minhas pernas bambas, minha bunda ardia e eu sentia meu coração bater forte dentro do peito.
- Posso te levar para a cama agora?
A voz rouca e fraca dele me fez arrepiar e voltar ao mundo real. Abandonei meus pensamentos e agradeci por estar onde estou, por ter ficado mais forte e mais fiel a mim.
- Pode me levar para onde quise.
Ele saiu de mim devagar e me ajeitou no seu colo, de uma forma que fosse confortável me carregar no colo. A Lilith estava deitada na mesa da sala, e aproveitou para ir deitar no sofá quando entramos para o quarto.
O lençol estava frio e minha pele se arrepiou, quando sentiu o choque entre uma temperatura e outra. A música ficou um pouco mais baixa, depois que ele fechou a porta. Os sons de Lost on You ficaram mais distantes, quando ele me alcançou com os lábios.
Seus lábios quentes e macios me fizeram arrepiar inteira e meu corpo entrou em um estado de frenesi. Ele me chupava sem pressa, acariciando meu clitóris com a língua. Meus suspiros enchiam o quarto, minha respiração se perdia dentro do meu peito.
Minhas pernas começaram a tremer e ele começou a me masturbar enquanto me chupava. Seus dedos entravam e saíam de mim com facilidade, eu estava tão molhada que escorria pelo meu corpo.
Ele começou a me chupar inteira, me deixando ainda mais molhada e mais excitada. Seus dedos passeavam por mim, como alguém que pede permissão, eu abri mais minhas pernas.
- Eu sou sua, pode foder cada parte minha.
Minha voz saiu arrastada pelos gemidos, seus dedos voltaram a entrar em mim, quando ele alcançou meu clitóris com a boca. Ele sabia como me tocar e pouco depois começou uma dupla penetração que me fez perder o ar.
Ele me chupava e me fodia com vontade, seus dedos entravam e saíam de mim rápido e forte. Meus dedos estavam entrelaçados nos meus cabelos, e seu nome ecoava pelo quarto enquanto eu pedia para ele não parar.
Minhas pernas tremiam e meu corpo já não me pertencia mais, puxei seus cabelos devagar e ele sabia que eu queria mais. Ele só parou quando eu perdi completamente as forças nas pernas e as deixei cair sobre a cama.
- Você fala umas coisas, que sabe que vão mexer comigo.
Seu corpo estava tão próximo do meu, que eu podia sentir o calor que sua pele emanava. O quarto cheirava a perfume, sexo e maconha. Nós já estávamos quase no final do segundo paraíso, quando sua voz rompeu o silêncio.
- Eu não falei nada demais, eu sou sua e você sabe bem disso.
- Se você é tão minha, por que ainda é de outro?
- A gente não vai entrar nesse assunto Theo.
- Você sempre foge.
Apaguei a ponta no cinzeiro e me sentei na cama, minhas paredes nunca pareceram me prender tanto.
- Eu vou tomar um banho, você quer ir comigo?
- Vai mudar de assunto com sua nudez?
Me levantei da cama devagar e deixei o lençol que cobria meu corpo cair no chão, bem devagar. Aproveitei cada segundo em que a seda deslizou pelo meu corpo.
- Nua eu sempre estou, agora você vem ou não?
Ele se levantou da cama bem devagar, me pegou no colo e pressionou meu corpo contra a parede.
- Você não pode fugir do que sente.
Sentir ele ficando duro, me fez perder a concentração.
- E o que eu sinto exatamente?
- Você está apaixonada por mim.
- O que você quer de mim?
- Eu quero que você seja minha.
- Eu sou sua.
Ele me deitou na cama devagar, abriu minhas pernas com cuidado se deliciando com cada pedaço meu. O fato deu estar completamente molhada só o deixou ainda mais excitado, seus lábios quentes me alcançaram cheios de desejo.
Me ajeitei na cama e abri mais minhas pernas, para que ele pudesse me sentir e usar como quisesse. Sua língua passeava por mim cheia de vontade e com malícia, fazendo todo o meu corpo se arrepiar e me tirando o fôlego, seus dedos passeavam por mim e não entravam e aquilo só me deixava ainda mais excitada.
Meus olhos estavam fechados e minhas pernas abertas, meu coração batia forte contra o peito, enquanto ele chupava meu clitóris com vontade. O quarto estava imerso pelos sons que ele fazia e pelos meus gemidos, que ficavam cada vez mais altos e logo em seguida perdiam a força, enquanto eu gozava uma vez atrás da outra.
Seus dedos entraram em mim devagar, acariciando meu ponto G com carinho.
Era incrível como ele sabia me tocar, meu corpo parecia um instrumento que ele aprendeu com maestria a desvendar.
- Theo me fode, por favo. Eu vou enlouquecer.
Minha voz saiu arrastada pelos suspiros, seus dedos começaram a me tocar com desejo, entrando e saindo rápido de dentro de mim. Ele continuava me chupando, minhas pernas foram perdendo as forças devagar, meu corpo inteiro ficou dormente e meus gemidos foram cortados, quando eu mordi minha mão.
Ele parou devagar, quando viu que eu tinha soltado minha mão, e minhas pernas tinham perdido completamente as forças.
- Ainda bem que você sabe que é minha.
Abri meus olhos devagar, quando sua voz rouca me tirou do estado de frenesi em que meu corpo se encontrava. Sua boca ainda estava melada, de uma forma que ele sabia que me provocava e me deixava sem chão.
- Então por que você não vem aqui e me deixa te beijar?
Me sentei na cama e o puxei, para que ficasse entre minhas pernas. Seu corpo me deixava sem ar, e seus olhos pareciam pegar fogo.
Ele se abaixou sobre mim, para que eu pudesse alcançar sua boca. Seus lábios tinham o meu gosto e beijar ele assim, me deixava ainda mais molhada.
Puxei-o devagar, fazendo ele se sentar na cama, com as costas contra a parede. Adorei ver o quanto ele estava duro, me ajeitei no seu colo e comecei a quicar bem devagar. Sentindo ele pulsar dentro de mim e o deixando molhado.