Acordei com o Theo levantando da cama, para desligar o despertador com medo de que o barulho dele me acordasse.
- Já tem que ir?
Me sentei na cama, prendi o cabelo em um coque mal feito.
Ele colocou o celular sobre a escrivaninha e me deu um sorriso lindo, que só ele sabia.
- Bom dia Mari, sim eu tenho que ir e já estou atrasado.
- Toma um banho rapidinho que eu vou fazer uma marmita para você.
O Theo saiu com pressa, para não chegar atrasado. Eu passei o dia com cólica, agradeci mentalmente por cada segundo em que estive sozinha. Detestava ficar assim com alguém perto de mim.
Arrumei a casa e lavei algumas roupas sujas, fiz a lista de compras do supermercado e passei o resto do dia dormindo.
O Lucas mandou uma mensagem avisando que ficaria na viajem pelo resto da semana e que só voltaria na sexta ou no próximo sábado.
Passei o fim de semana me cuidando, porque sentir cólica era sem dúvido pagamento pelo meu Karma dos últimos dois meses. O domingo foi calmo e a Lilith passou todo o tempo em cima de mim.
Eram seis e meia da manhã, quando meu celular tocou e eu acordei revoltada achando que não tinha desligado o telefone. Levantei devagar e fui até a escrivaninha para ver o que era, era uma ligação de um número estrangeiro.
- Alô.
Responderam em inglês e eu me concentrei para tentar entender, o meu inglês não era dos melhores.
Passei cerca de quarenta minutos em ligação e graças a Deusa, uma pessoa começou a falar em português e meu coração quase parou de bater.
Era da faculdade de Zurique, eu tinha ganhado a bolsa para a qual havia me inscrito no início do ano.
Foi incrível como a primeira pessoa para quem eu quis ligar, foi o Theo. Disquei o número dele, que eu já sabia de cor.
- Theeeeeeeeeeeeeeo eu ganhei a bolsa, eu ganhei. Eu vou para a Suiça.
- Como assim Maria? Que história é essa?
Sua voz saiu arrastada, ele provavelmente estava dormindo. Passamos o final de semana nos falando pelo telefone, porque ele estava de mudança e eu o ajudei a escolher um apê lindo, que tinha uma varanda muito fofa.
- Eu não contei para ninguém. No início do ano, eu fiz várias provas para tentar uma bolsa para a faculdade de Zurique e eu passei. Ganhei uma bolsa integral, que vai custear tudo eu só preciso pagar minha passagem.
- Quando você vai?
- As aulas começam na próxima semana, eu tenho que estava lá até segunda. Pelo menos eu já tenho passaporte e como eu já queria viajar, meu visto já estava previsto para sair na quarta agora.
- Você iria viajar e não ia me falar nada?
- Theo você passou dois anos longe da minha vida e eu não sabia se seríamos algo mais que sexo. Não te contei, porque não sabia se queria saber.
- É claro que eu queria saber Maria.
- Por favor, fica feliz comigo. Eu vou estudar em uma das melhores faculdades do mundo. Fica feliz comigo, você foi a primeira pessoa para quem eu quis contar tudo.
- Eu estou feliz por você, só não sabia que teríamos tão pouco tempo juntos.
Minhas pernas falharam por causa da cólica, e eu me deitei na cama.
- Então vamos aproveitar. Os dias serão corridos essa semana, mas podemos dormir juntos no final de semana.
- Nos vemos na sexta.
Ele desligou antes que eu pudesse dizer qualquer outra coisa.
A semana passou rápido demais, eu mal tive tempo de viver ou de respirar. O que mais me deu trabalho foi a Lilith, eu não queria deixar ela mas no final descobri que o Theo queria cuidar dela. Decidimos que ele ficaria com ela para mim e que eu voltaria para o Brasil uma vez ao ano.
Entreguei meu apê as seis da tarde de sexta e todas as minhas coisas, tirando alguns quadros e coisas íntimas que ficariam com o Theo e algumas outras com o Lucas.
O Lucas adiantou a viagem e chegou na quinta, dormimos juntos mas não rolou nada. Ele tinha começado a namorar com a Bianca, a menina com quem tinha passado alguns dias viajando. E nada me fez mais feliz, do que saber que ele teria alguém, quando eu fosse embora.
Cheguei no apê do Theo eram quase sete horas, e ele estava a coisa mais linda do mundo. A varanda estava iluminada pelo pisca-pisca branco que eu havia lhe dado de presente e tinham quadros espalhados por todas as paredes. O canto da Lilith já estava pronto.
- Boa noite Mari.
Ajeitamos minhas malas no canto da sala, e fomos para a varanda. A lua brilhava forte no céu.
- Uau, pizza.
- Mas eu comprei seu vinho preferido e consegui uma folga para esse fim de semana.
- Espero que sinta saudades.
Coloquei a taça de vinho sobre a mesinha e me sentei no parapeito da varanda.
- Eu com certeza vou.
A varanda era fechada e de vidro, e o parapeito era feito de mármore.
- Falta muito para gente começar essa despedida?
Minha voz foi abafada pela sua boca, seus lábios se uniram aos meus em um beijo cheio de desejo. Meus cabelos estavam soltos e meu cachos prontos para seus dedos, eu usava meu vestido vermelho que ele adorava e já estava sem calcinha.
Seus dedos subiram da minha coxa até me alcançarem, e então ele começou a me masturbar com cuidado, enquanto nos beijávamos.
- Você gosta de me provocar né?
Meus olhos estavam fechados e minhas pernas ao redor da sua cintura, meus suspiros me impediam de responder. Ele parou devagar, mas ficou com os dedos dentro de mim.
- Eu gosto, e você gosta também.
- Acho que é disso que eu vou mais sentir falta.
- Poxa, eu pensei que fosse do meu boquete maravilhoso.
Sua voz falhou e eu me deliciei vendo ele morder o lábio, enquanto se lembrava da sensação de estar duro e pulsante dentro da minha boca.
- Aproveita a luz da Lua e me fode.
Ele voltou a me masturbar e desceu meu vestido com a outra mão. Eu me encostei devagar no vidro que fechava a varanda, a diferença de temperatura fez meu corpo inteiro se arrepiar.
A playlist que eu tinha feito para ele, tocava no som e meu corpo viajava no seu toque junto com o ritmo da música.
Seus dedos entravam e saíam de mim com cuidado, pouco depois sua boca me chupava com tanto desejo, que meus gemidos ecoavam por toda a casa. Sua língua brincava com meu clitóris de uma forma que fazia minhas pernas tremerem e perderem as forças.
Ver o corpo dele brilhar na luz da Lua com aquela vista linda, me fez perder o fôlego.
Minha mão estava entrelaçada nos seus cabelos, ele parou de ,e chupar devagar e limpou a boca, só para me mostrar o quão molhada eu estava.
Eu desci do parapeito devagar e o pressionei contra a parede, abrindo sua calça bem devagar e tirando ela junto com a cueca.
- Hoje é minha vez.
Puxei uma das cadeiras e o sentei nela, peguei uma de suas cordas e amarrei suas mãos para atrás.
- Você sabe que isso não vai me segurar.
- Vai sim, porque você sabe que quando eu mando, eu mando.
Seus olhos faiscaram, e começou a tocar Hold Tight. Meu corpo inteiro se arrepiou e eu comecei a rebolar no colo dele bem devagar.
Ele estava tão duro, que eu sentia seu pau pulsar.
Dancei toda a música no seu colo, fazendo ele sentir o quanto eu estava molhada.
Me ajoelhei na sua frente bem devagar e comecei a chupa-lo com tanta vontade, que dessa vez o seu pau entrou inteiro na minha boca. Sentir ele pulsar me deixava muito mais excitada.
Sua voz saía arrastada entre um suspiro e outro, enquanto ele me pedia para parar e eu o chupava ainda mais, subindo e descendo a cabeça cada vez mais rápido. Tomei todo o seu gozo duas vezes.
- Hoje eu quero sentir você.
Me ajeitei no seu colo, de frente para ele. E comecei a quicar bem devagar, aproveitando a sensação que ele causava no meu corpo.
Aumentei o ritmo e comecei a quicar com força e rápido, meus gemidos enchendo a varanda e fazendo ele gemer junto.
Minhas unhas estavam cravadas nas suas costas, ver ele com as mãos amarradas me deixava sem fôlego. Me virei de costas e sentei bem devagar, fazendo ele ver seu pau entrar em mim.
Ouvi o barulho da corda se rasgando e adorei.
Ele me pegou no colo e me levou até a cama, se ajeitou por cima de mim e começou a me foder com tanto desejo, que meus gemidos estavam mais altos que o som.
- Não para, por favor.
Minhas pernas estavam no seu pescoço e ele me fodia com força, nossos gemidos e os barulhos que ele fazia ao me foder, enchiam a casa.
Ele parou devagar, e me olhou com aquele sorriso. Desceu minhas pernas devagar, chegou bem perto do meu ouvido e sussurrou baixinho...
Seus olhos voltaram a virar chamas, e ele me mandou ficar de quatro, com aquela voz rouca que me fazia perder o ar.
Eu me ajeitei na cama, e ele começou a me chupar inteira. Sua língua passeava por mim, me fazendo suspirar.
Minhas mãos apertaram o lençol, quando ele voltou a entrar em mim.
Ele me fodeu com tanta vontade e me bateu tanto, que minha bunda ficou completamente marcada pelas suas mãos.