Eu estou prestes a me bater, consigo recuperar parcamente minha sanidade quando estou distante do supremo, mas é uma tarefa muito difícil lutar contra a biologia só para analisar a minha atual situação.
Durante o cio, é necessário um corpo forte e bem estruturado para se gerar com sucesso uma vida. Isso quer dizer que eu preciso de muito, mas muito sangue mesmo, assim como os uivantes precisam de muita carne. Bruxos precisam de energia, muita energia, fadas bem, não gosto de lembrar do que fadas precisam, são superestimadas e fingem por vezes ser o que não são.
Sangue, toda vez que que sinto passar mesmo que em um corredor próximo um uivante com seu sangue quente me sobe uma sede imensa seguida por um calor, não se passaram nem três horas que vi o Héktor pela última vez, foi quando ele veio aqui e me acorrentou nessas grades, eu só queria que ele tivesse ficado e me feito sentir como é estar a mercê do Supremo.
Eu estou com fome de novo, quando me isolo por conta própria eu não me alimento durante todo o período, para não ter forças para atacar ninguém ou fugir da minha prisão, por isso tenho que estar tão isolada, para mesmo que fuja demore muito, o suficiente de tempo para acabar meu ciclo, sem eu encontrar ninguém capaz de me dar forças.
Estou me sentindo cada vez mais fria, e sei que isso é parte do processo, nós hematófagos não nos alimentamos de sangue por um desejo bobo ou mesmo por que não temos sangue, temos sangue e somo anêmicos e a única fonte onde conseguimos vitaminas e minerais, é através do sangue de outros, visto que nosso corpo não absorve os nutrientes de outra fonte. Por isso gosto de sangue uivante, é o mais forte, o que eu não faria afinal para dar uma mordida naquele monstro selvagem forte e dominante super gostoso.
Sinto de novo minha intimidade molhar e sei que vou começar outro ciclo de carência sexual severa, mas antes mesmo de me concentrar nisso ouço passos que já reconheço mesmo sem ver ou sentir o dono, eu realmente estranho muito o fato de o único a vir cuidar de mim ser o lobo mais ocupado do planeta, mas eu serei a última a reclamar desse privilégio.
- Não devia me alimentar tanto, isso vai me deixar forte. - Consigo dizer antes de vê-lo, pois após isso perco novamente a racionalidade não sexual. - Mas eu não vou reclamar desse tratamento vip, não sou ingrata.
Héktor entra e não diz nada, se aproxima de mim com a bolsa de sangue que sei só de olhar que está gelado, odeio sangue gelado. Muito atentamente reparo em seu calor corporal e no caminho pelo qual suas salientes veias transportam seu líquido vital, pelo menos o líquido vital que é vermelho. Observo elétrica o pulsar firme e constante de sua veia jugular próxima a elevação máscula que é seu pomo de adão.
- Eu devo ou não te alimentar minha sangue-suga de pote? – Ele me olha intrigado, sem expressão aparente na face, mas definitivamente com um brilho enevoado de perguntas refletido em sua íris.
- Se sentir que é seu dever, eu realmente adoraria me satisfazer com você, mas dar-me sangue não é uma boa ideia. A menos que realmente queira me alimentar. – Não consigo mais desviar o olhar de sua suculenta veia jugular, que pulsa como que me chamando, zombando de mim pelas amarras que me impedem de beija-la e morde-la.
Ainda com meu corpo fora do meu controle, minha pele esfria mais ainda, me avisando que meus pulsos doloridos começarão, e minha buceta jorrará sua lubrificação doce.
- Já avisei que está jogando um jogo que não pode vencer, se contente com a derrota hon...- Impeço Héktor de terminar sua frase quando meus joelhos batem conta o chão moles, e me encolho na posição fetal, sentindo meu pulsar vaginal que clama por um orgasmo, que há muitos anos clama durante o ciclo. –Droga, o que foi? Está sentindo dor?
Tento falar entro meu sôfrego ofegar, mas não consigo pronunciar um fonema sequer quando senti as rudes mãos de Alpha de Héktor me agarrar a cintura e me puxar para seu colo em um ato de proteção.
Para minha humilde verdade, e eterna vergonha, confesso que estava consciente de meus atos quando envolvi sua cintura com as minhas pernas, e seu pescoço com os meus braços. E além de tudo me derreti enquanto acariciava minha intimidade conta a sua com minha cabeça enterrado em seu pescoço, realizando o sórdido desejo de lhe beijar essa coluna larga, repleta de veias viris que lhe sustenta a cabeça.
Suas mãos se firmam mais ainda no aperto da minha cintura, se para me afastar ou me aproximar, infelizmente não fui capaz de descobrir. Fui agarrada por trás, pelos meus ombros e puxada da segurança do colo do meu alpha.
Me encolho para longe das mãos que me tocam, indo em direção ao conforto fervilhante do peito largo que rosna para quem está atrás de mim. Não consigo mantes o equilíbrio que preciso para andar devido aos meus tremores nas pernas, e caio inutilmente aos pés de dois grandes uivantes que me olham raivosos.
- Cuidado com ela. – Sua fase paralisa a ação dos dois uivantes que entraram na minha cela. Mas minha ação de recuo não passa despercebida por nenhum deles.
Sem controle sobre minhas ações me encolho novamente aos pés do Alfa. Sinto as contrações novamente e ignoro o meu redor para tentar aliviar a necessidade.
- Senhor, sabe que nessa situação ela é terrivelmente perigosa. – Seu olhar de preocupação para seu alfa é notório, mas não faz sentido, eu não quero machucar o alfa, quero me deliciar com ele.
Hécktor ignora seu subordinado e me levanta do chão com paciência, poderia até dizer ternura, mas seria delírio causado pelo cio mesmo.
- Se eu te der sangue voce terá força para suportar a dor? – Sua pergunta me surpreende
- Eu terei força para saciar a dor, mas voce não vai querer isso. – A expressão no seu rosto entrega um misto de curiosidade e culpa, como quem precisa ver para crer.
- Sangue suga de pote, voce quer sangue? – Sua indecisão me deixa em estado de expectativa. Entender seu raciocínio me deixaria muito cansada, eu preciso ter forças para psicológicas para continuar essa conversa e convence-lo a me saciar.
- Não quero, quero, quero muito, eu preciso de voce, do seu sangue forte e quente. Mas se não quiser me dar sangue eu aceito que voce me sacie.
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Seduzindo o Alpha Absoluto
VampirgeschichtenElizabeth GutHölle saí de casa em busca de mudança por já não aguentar mais o pensamento antiquado e retrogrado do pai. Sem prever que se encontraria com uma criança incrivel que mostraria a ela o caminho para o seu destino.