Seduzindo o Alpha Absoluto

V

Sigo eles em silencio por mais uns 20 minutos, quando finalmente vejo ao longe uma grande vila, mais como um bairro de cidade grande do que com as pequenas vilas de uivantes que estou acostumada.  

- Alfa Scharfe Klaue?- Falo querendo lhe perguntar algo, e ele me olha como que dando autorização.- Qual é o nome da sua alcateia mesmo?

- Ficou curiosa só agora? - Fala ele com um olhar que se fosse colocado em qualquer outra pessoa eu chamaria de safado, mas nele parece mais enigmático do que qualquer outra coisa.

- Na verdade não, mas agora se apresentou como sendo  momento ideal para questionar sobre isso. Que é uma do top 10 dá para ver de longe, mas qual?- Pergunto não querendo que ele saiba que só pensei nisso agora.

- Somos o Diamante Rubro. - Ele me responde sem dar importância ao que eu falei.

Empaco na hora entendendo a gravidade da situação em que eu me encontro. Diamante rubro, para os incautos é só a maior, melhor e mais forte alcateia liderada pelo alfa mais lendário da atualidade. Traduzindo é a alcateia suprema e eu estou na frente do alfa supremo. eu poderia agir como um teamleader e ter um mini ataque pois sou muito fan dele, mas vou manter a compostura visto a forma como nos conhecemos.

- Bem Alfa, sou uma admiradora do seu trabalho.

- Hum, oque sabe sobre o meu trabalho sangue suga de pote? - continua não gostando do apelido, mas vou relevar tendo em vista de quem eu recebi o apelido.

- Sei como fez a estratégia brilhante na gerra dos 100 homens, sei das ações de caridade com a recuperação de renegados, sei das acolhidas das espécies, sei das ações de infiltração em bases comuns, também sei... - Me calo ao observar o olhar analítico dele sobre a minha pessoa.

Disse tudo enquanto andávamos , sem perceber que chegamos a traseira de um grande prédio, olho atentamente para ele e suponho que este seja A sede central de controle dos uivantes do mundo inteiro. Impressionantemente grande para uma alcateia, mas pequena para o que eu imaginava da sede. Um prédio de uns 20 andares, só posso pensar que esses são os 20 andares que controlam toda a politica dos uivantes do mundo.

A companho o Alfa que passa calado e só cumprimenta com aceno as pessoas que se curvam para ele em respeito. Seguimos pelo fundo até uma sala simples no térreo, onde havia uma porta metálica, vejo ele pressionar um código em um pequeno aparelho acoplado á porta e percebo que esta é na verdade um elevador.

Entro sem questionar, mas não me aguento em curiosidade quando, em vez de subir os andares ele começa a descer. 

- Para onde estamos indo Sr. Supremo?

- Agora sou supremo, mas não tem uma hora você me chamava de totó, não é minha sangue suga de pote .

Sinto um arrepio subir por três motivos, chamei alguém que na realidade admiro de totó, quanto mais descemos mais minha pele esfria,  a palavra minha tem conotações bem sexuais para mim quando estou entrando no ciclo.

- Bem enganos são cometidos e corrigidos, não é meu totó.- Sei que não devia provocar, mas estou menos racional que o comum e simplesmente não resisti a tentação de provoca-lo.

Ele me olho pelo canto dos olhos e se vira para mim, me mantendo no canto do elevador. Desce seu rosto até próximo ao meu e suga o ar com força para dentro dos pulmões, para gravar o meu cheiro de modo que nunca esqueça, sei como funciona, já vi acontecer, comigo inclusive.

- Eu sei que sou inesquecível, não se preocupe, também não esquecerei você. - Digo e levanto a mão para acariciar seu rosto e desço para sua garganta em uma carícia que sei ser sensual, se não, sexual para qualquer um.

- Você está jogando um jogo perigoso sua diabinha. - Rio divertida e inconsequente.

- Já estive com um diabinho, não são tão pequenos ou divertidos quanto dizem. E você supremo? É como dizem? - Pergunto sedutoramente, no funda da minha mente sei que é o cio, mas não posso dizer que não flertaria com o supremo mesmo sóbria.

- Acho melhor a senhorita parar com isso agora mesmo, não vai aguentar as consequências. - Héktor diz colocando um braço de distancia entre nossos corpos, não gosto nada disso.

- Sabe que só quero aproveitar, não te custa nada auxiliar uma pobre mulher carente.

- De probre não tem nada vamos logo para a cela que o nosso tempo está acabando. - Ele me arrasta pelo braço sem delicadeza alguma, me sinto começar a ficar molhada com a mão forte dele pegando firme em meus braços. Adoro homens fortes e brutos.

- É serio isso? - Ele me pergunta perplexo, sorrio contidamente para que ele não se ofenda com minha diversão. - O cheiro de vocês é mais doce e mais fácil de sentir, para quando disse que é mesmo seu descontrole?

- Eu não me lembro bem, mas agora estou me sentindo um pouco fraca, não bebo nada desde o almoço de ontem. - Ele me olha e sem responder a mim saca o celular e manda uma mensagem de texto para alguém. - Pare de discutir e me atentar a fazer o que não devo. Entre na sua cela que já venho de prender e trazer sua comida.

Finalmente sem o corpo sexy dele para me distrair observo o meu entorno, vejo que passamos por um corredor largo e longo, com piso de mármore claro e paredes pintadas em branco. Uma cela com cama pia e um recuo de parede para uma privada. E claro que não poderiam faltar grades reforçadas com um pouco de liga de aço nelas, só para enfraquecer, mas não para machucar.

Caminho até as corrente e observo sua grossura e largura, minha mente que está sem um pingo de controle mande imediatamente imagens minhas acorrentada recebendo prazer daquele deus lican do sexo.

Contenho minha imaginação quando ouço passos no corredor, bem antes de chegarem a mim devido aos meus bons sentidos, mas isso ainda não me salva de estar cheirando a excitação. Quando Héktor para do meu lado com uma bolsa de sangue e uma manta para dormir.

- Qual é o seu tipo preferido de sangue? - Mal me olha quando fala, creio que está me evitando, gosto dos difíceis tanto quando dos atirados.

- Gosto de sangue de macho, preferencialmente de lican alfa, quanto mais forte melhor. – Safadamente falo enquanto observo seu pescoço largo forte e suculento.