Eles não podem ser um casal

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Marco ficou olhando a cena e naquele momento ele pensou que a loira poderia ter razão, e de alguma forma que ele não sabia explicar, sentiu raiva de ver o outro abraçando Jordan, ele então fingiu uma tosse para que o casal percebesse que ele estav...

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Marco ficou olhando a cena e naquele momento ele pensou que a loira poderia ter razão, e de alguma forma que ele não sabia explicar, sentiu raiva de ver o outro abraçando Jordan, ele então fingiu uma tosse para que o casal percebesse que ele estava ali. Jordan olhou primeiro depois Tyler, eles soltaram o abraço e ela disse:

- Ty esse é o senhor D'Angelis, senhor D'Angelis, este é Tyler Campbell – eles apertaram as mãos.

- Você está com algum problema? pelo que me lembro sua irmã Francesca também é advogada, e muito boa! – perguntou Tyler

- Na verdade eu estou aqui por ela – respondeu Marco apontando para Jordan.

- Eu posso saber o motivo? – Tyler perguntou desconfiado.

- Isso não é assunto seu – disse Jordan se intrometendo – Só o que você precisa saber é que já está na hora de você ir para o aeroporto!

- Acho que vou ter que remarcar o voo, não tive tempo de fazer a mala, pelo menos você vai ter um pouco mais de tempo para mudar de ideia e ir para casa.

Neste momento Jordan foi até a mesa, tirou lá detrás uma mala e entregou a ele:

- Eu fiz sua mala na hora do almoço, você não vai perder esse voo, os outros estão todos lotados, você não tem ideia de como foi difícil conseguir lugar neste, então você vai sair daqui e irá direto para o aeroporto, pegará um avião para Paris, vai comparecer a todas as reuniões que eu agendei no seu celular, e daqui a dois dias vai voltar a Inglaterra e irá direto para casa dos seus pais, sem reclamações, se você não aparecer lá sua mãe vai me matar! Agora vai... – disse ela apontando para o elevador.

- Eu não entendo por que você não quer ir pra casa, você vai passar o natal sozinha! E também não entendo o que você possa querer com ela – disse se dirigindo ao outro homem – mas eu adoraria saber! – disse Tyler.

- Eu não me importo de ficar sozinha, a casa é sua não minha, e eu já disse que o que nós – disse ela apontando para Marco – temos para conversar não é assunto seu... Agora vai!

- Mas...

- Tyler Jeremy Campbell, AGORA!

- Tudo bem... até logo – disse ele beijando sua bochecha – mas você terá de aguentar minha mãe te ligando todos os dias até você mudar de ideia, isso se ela não pegar o carro e vir buscá-la!

- Oh Deus! não deixe ela fazer isso, nós dois sabemos que ela dirige muito mal. Diga que eu não vou ficar sozinha, eu tenho o Brad e o Jhonny, de verdade, diga que eu a amo muito mas eu tenho coisas a resolver aqui, por isso não posso ir – ela o beijou no rosto e o empurrou até o elevador – agora tchau, boa viagem, e me ligue assim que você chegar pra eu não ficar preocupada!

- Eu preciso pegar meu casaco – ele disse.

- Eu pego – ela disse correndo para o escritório e voltando com o casaco nas mãos. – Agora vai! Eu vou entregar seu presente na volta, porque se eu te entregar agora você vai abri-lo e todo mundo sabe que abrir presentes antes da manhã de Natal da azar!

- Você inventou isso – disse ele abraçando-a – tem certeza que você quer ficar? – ela assentiu com a cabeça – então tudo bem, qualquer coisa me liga! Eu amo você.

- Eu também amo você! – ela respondeu.

O advogado entrou no elevador e se foi deixando os dois sozinhos.

Marco olhou a cena e ficou confuso, eles agiam como um casal mas então porque nenhum beijo de despedida? Ele não sabia por que, mas sentia um alívio por não ter havido um beijo. Ela olhou para ele e seus grandes olhos azuis brilhavam como se ela estivesse a ponto de chorar, aquilo mexeu com algo dentro dele, ele não queria vê-la chorar.

- Sobre o que o senhor quer conversar exatamente? – ela perguntou respirando fundo para não deixar as lagrimas caírem.

- Eu estou com fome, e como você passou sua hora de almoço fazendo a mala do seu chefe, então acho que você não comeu – ela balançou a cabeça concordando – por que não falamos enquanto comemos? – ela sorriu.

- Essa é uma boa ideia! Me de apenas 10 minutos para organizar as coisas!

- Tudo bem – disse ele se sentando em uma cadeira próxima e vendo ela entrar no escritório do chefe e voltando com um braço cheio de pastas que ela guardou em seu arquivo, depois ela fechou todas as janelas, trancou o escritório, trancou todos os arquivos, a gaveta de sua mesa, e pegou sua bolsa:

- Podemos ir agora

- Então vamos lá! – disse ele a acompanhando para o elevador, onde ela digitou uma senha e as portas se fecharam – O que você fez?

- Eu travei o elevador

- Como assim, travou o elevador?

- As pessoas só têm acesso a esse andar, quando eu ou o meu chefe estamos aqui, mas quando nós saímos, travamos o elevador, assim para você parar neste andar é necessária uma senha, caso contrário ele não chega até aqui.

- Nossa tudo isso por segurança? – ele perguntou curioso.

- Sim! Nós lidamos com alguns casos bastante sigilosos, onde se uma única informação, por menor que seja vazar, pode arruinar todo o processo, então toda a segurança é necessária.

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