Você me deixa ciumento

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- Sì, io parlo italiano perchè... Problemi?

- Sei una strega - (é uma bruxa) – ele disse sorrindo e a abraçando mais – por que você não me disse que falava italiano? – ele lhe roubou um beijo rápido.

- Você deveria ter percebido no dia que eu te perguntei se faria diferença se eu falasse!

- Estou dizendo... é uma bruxinha! E sua mãe era uma cobra cega por te falar tantas mentiras – ela beijou seu pescoço – Acabei de pensar em uma ideia melhor, que tal se jantarmos aqui hoje e saímos amanhã, você fez muita coisa hoje, deve estar cansada!

- Tudo bem, mas amanhã eu vou querer sushi!

- Que seja sushi – ele levantou as mãos como se estivesse se rendendo – como você pode não perceber que aquele sujeito estava comendo você com os olhos?

- Ele não estava fazendo, é você quem faz isso!

- É claro que estava! E eu posso fazer isso, você é minha cara! – ela apenas sorriu diante do comentário.

- Você está vendo coisas – ela respondeu, e ele gostou do fato de ela não contrariar o fato de ser dele.

- Não bebê, é você que não vê o quanto afeta as pessoas. Por que ele te chamou de mulher bomba?

- Por causa do curso que eu fazia na faculdade, química, quando nos falamos pela primeira vez ele me perguntou se eu conseguiria fazer uma bomba, eu disse que seu quisesse sim, mas se ele estava pensando em fazer uma eu iria chamar a polícia – ela sorriu enquanto preparava sanduiches – ai ele me disse que era policial.

- Eu não gostei dele!

- E de quem é que você gosta? Eu só vejo você reclamando, reclama do Ty, reclamou do vendedor na loja aquele dia, reclamou agora do meu vizinho, acho que se eu tivesse um cachorro reclamaria dele também – ao ouvir isso Marco soltou uma gargalhada.

- Eu gosto de você, e acho que você me deixa ciumento, mas tem que concordar comigo, aquele sujeito te beijando na minha frente foi demais!

- Ele não me beijou! Foi um beijo no rosto, nada demais – disse ela terminando de fazer os sanduiches e começando a preparar limonada – e além do mais eu nunca sairia com ele, você não olhou para as mãos dele?

- Não, eu prestei mais atenção nos olhos dele que estavam quase arrancando um pedaço seu, ou na boca dele beijando seu rosto... eu não prestei atenção nas mãos dele, o que tem elas?

- Ele estava carregando sacolinhas – ela falou baixo como se o vizinho estivesse ali e pudesse ouvi-la – sacolas de plástico levam mais de 100 anos para se decompor na natureza, no mercado eles te oferecem duas opções, eu não sairia com alguém que escolhe sacolas plásticas a saco de papel.

- Ele estava carregando sacolinhas – ela falou baixo como se o vizinho estivesse ali e pudesse ouvi-la – sacolas de plástico levam mais de 100 anos para se decompor na natureza, no mercado eles te oferecem duas opções, eu não sairia com alguém que...

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- Você é incrível sabia? – disse ele pegando a jarra de limonada que ela lhe oferecia.

- Pegue os copos no armário – ela pegou o prato com os sanduiches e foi para sala com ele logo atrás de si.

- Como você sabe que eu não peço sacolas plásticas no mercado? – ele perguntou sentando-se ao seu lado no sofá.

- Porque eu tenho certeza de que você não vai no mercado, você pede para entregarem na sua casa, e os entregadores sempre levam no saco de papel!

- E como você pode ter tanta certeza de que eu não vou ao mercado?

- A sua mãe me disse que você é um Workaholic, que trabalha 19 horas por dia, quando não mais do que isso, então você não tem tempo para o supermercado! – ela disse enquanto comia um sanduiche.

- Quando foi que você falou com minha mãe?

- Hoje, ela me ligou... disse que você havia dito a ela que eu queria passar o Natal e a virada aqui sozinha. Ela também me disse que se eu não aparecer na sua casa na segunda ela irá transferir a festa para cá, e eu vou ter que aguentar um bando de italianos gritando e mexendo nas minhas coisas – ele pensou na sua mãe dizendo tudo aquilo, ele não duvidava que ela seria capaz de trazer toda a sua família para o apartamento da jovem.

- Desculpe por isso, mas ela te fez mudar de ideia?

- Você não tem nem um pingo de arrependimento seu farsante – ela o empurrou de leve – e para o seu governo, eu já tinha me convencido a te acompanhar, não comecei a preparar as malas porque você não me disse para onde vamos e eu tão pouco pergunte...

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- Você não tem nem um pingo de arrependimento seu farsante – ela o empurrou de leve – e para o seu governo, eu já tinha me convencido a te acompanhar, não comecei a preparar as malas porque você não me disse para onde vamos e eu tão pouco perguntei a sua mãe.

- Minha família mora em Nottingham, é só não parecer esnobe que tudo vai dar certo! – disse ele brincando.

- Eu não sou esnobe! – ela retrucou.

- Você mora em Savoy Street! – ele continuou com a brincadeira.

- Por necessidade! E olha quem está falando você mora em Mayfair senhor eu sou milionário.

- Eu estou te provocando, eu sei que você não é esnobe! E olha quem fala, o Campbell deve te pagar muito bem para você ter comprado esse apartamento, que eu saiba essa área é bem cara!

- Eu não gosto de falar sobre dinheiro, na verdade eu quero que você me fale sobre a sua família.

Meu Amor ItalianoOnde histórias criam vida. Descubra agora