¡COMÉDIA FIC!
Será que existe alguém mais fodido no mundo do que eu? Parabéns Park Jimin, por ser a pessoa mais tapada que já existiu à ponto de conseguir a proeza de esquecer de alterar o seu sexo na hora de fazer a inscrição para a Seoul National...
obrigada obrigada. Por hoje esse cap gosTosin pra vcs (foto do jk no final 😈)
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Por quê o universo gosta tanto de me foder?
Eu já deveria estar acostumado com as situações que a vida me coloca, mas eu insisto em me surpreender toda vez que algo dá errado.
As outras duas aulas que tive à tarde foram incomparavelmente mais tranquilas que a da professora Han, mas eu tive o desprazer da última não ter sido com a Jisoo,e pelo visto será assim todos os dias. Mesmo conhecendo ela há tá pouco tempo, desde que cheguei aqui, ela sempre esteve do meu lado e isso me ajudou a não me sentir tão sozinho e inseguro em relação a farsa que estou vivendo.
E agora eu estou aqui, à noite, conversando e chorando com uma máquina, implorando pra que ela devolva meus cinco dólares ou entregue um pacote de biscoitos açucarados com recheio de marshmallow pra eu poder voltar para o meu dormitório.
Eu balanço ela, dou uns soquinhos no vidro, e nada faz cair esse bendito pacote vermelho! A mola já tinha começado a rodar, e faltava isso aqui¹ pra ele cair, mas como eu nunca me canso de dizer, o universo parece ter ranço de mim.
Por fim, eu coloco as duas mãos na frente da máquina de Snaks e enconsto minha testa no vidro, fechando os olhos e aceitando a derrota.
— Precisando de ajuda, ruivinha?
Essa voz...
Eu abro os olhos e olho para o lado me deparando com a imagem daquele ser de cabelos pretos levemente bagunçados, moletom folgado, Timberland pretas, um brinco prateado de argola em cada orelha, e as duas mãos enfiadas dentro dos bolsos frontais da calça de moletom preta.
Ele tinha a pele tão branquinha e os lábios tão vermelhinhos, esses que sempre mantinham um sorrisinho despretensioso.
— Eu já deveria estar acostumada... — vergonhosamente e humilhantemente, eu fiz beicinho.
A verdade é que eu já nem tenho dignidade mais, então nem me preocupei em tentar disfarçar meu constrangimento, e continuei ali com a testa encostada no vidro — esse tipo de coisa sempre acontece comigo. — bufei.
Ele me encara por alguns segundos com os olhos levemente cerrados e depois ri soprado, abaixando a cabeça e balançando ela negativamente, antes de caminhar até a lateral da máquina para dar dois soquinhos no canto superior e finalizar com um pequeno chute na parte de baixo.
Bingo!
Como num passe de mágicas, o pacotinho vermelho que estava na pontinha da mola finalmente cai, me entregando os biscoitinhos que meu estômago tanto imploravam para ter.
