Após dois meses de sequestro, Portia e Eros foram encontrados em uma ilha remota localizada no México. Ashely foi pega pelos policiais juntamente com so seus homens, ela foi julgada recebendo 20 anos de prisão, já que não havia nenhum homicídio, apenas danos psicológicos às vítimas. Eros e Portia fizeram uma bateria de exames antes de voltar para a Coreia.
Durante o voo, o coração de Portia saltava ansiosa para ver Uno. Não poderia esperar mais um segundo sequer de tanta saudade. Durante esses dois meses, ela pensava nele todas as noites e sonhava com o seu rosto antes de domrir. No aeroporto, alguns curiosos e jornalistas tentaram contato, mas foram acuados com a presença da polícia que os protegiam. Muitas pessoas carregavam consigo boas mensagens em cartazes e cumprimentavam Eros e Portia. Eram quase famosos, já que o caso repercurtiu bastante no país.
_Seus familiares estão na sala de espera. _O policial informou polido e formal, mas com um sorriso por estarem beme a salvo.
Portia sabia que sua mãe e seu pai não estavam aqui, ao falarem por telefone, eles choravam pelo o que havia acontecido e pediram para ela voltar, mas ela se recusou, convencendo seus pais a irem visitá-la na Coreia nas próximas semanas e assim seria feito. Ela estava cansada e não queria viajar, só precisava do seu pequeno apartamento onde vivia com Uno.
Ao entrarem na sala, depararam-se com Dina e Choi acompanhados de mais alguns parentes de Eros. Eles se abraçavam e choravam de felicidade com o reencontro. Ela olhou em volta, mas Uno ainda não havia aparecido. Talvez estivesse fazendo uma surpresa especial, ele deveria estar muito preocupado.
_Minha querida Portia! _Diná lhe deu um longo abraço com lágrimas nos olhos. _Eu sempre soube no meu coração que vocês não estavam mortos!
_Oh, Dina! Muito obrigada por tudo mesmo! Senti a sua falta! Pensei que nunca mais a veria! _Portia murmurou apertando a doce senhora contra seu corpo que tinha um cheiro de suave.
_Engraçado que mesmo saindo de um sequestro, você continua encantadora! _Choi deu uma piscadinha vindo em sua direção e envolvendo seus braços em volta de Portia._E você sempre muito gentil! _Ela brincou de volta. Ficaram abraçados por alguns segundos em silêncio. _Choi... _Ela ralhou após uma longa pausa. _Uno...
_Portia... _Ele esmoreceu-se. _Eu sinto muito.
_Aconteceu alguma coisa? _O coração de Portia acelerou.
_Não! Está tudo bem, quer dizer...
_Choi! Fala logo o que aconteceu! _Ela ordenou fazendo com que Eros voltasse sua atenção para os dois.
_É... delicado... podemos falar sobre Uno mais tarde?
_Não! _Ela cruzou os braços. _Me fale agora!
_Portia, por favor...
_Choi! _Eros interrompeu. _Seja lá o que for, Portia precisa saber. Ela já passou por muitas coisas...
_Exatamente por isso que não quero falar agora. _Ele contestou um pouco alterado. _Mas eu falo... Uno aceitou uma proposta de tocar em uma banda de Jazz e foi embora.
_O-o que? _Portia ficou estupefata. _Não pode ser... real. Uno não faria isso comigo! _Se fosse uma brincadeira, seria muito de mau gosto. Portia sentiu congelar dos pés à cabeça. Logo ela saiu de perto dos dois e jogou-se em uma cadeira com o rosto enterrado nas mãos, Diná, vendo sua situação, foi até ela.
_Os policiais disseram que a probabilidade de vocês estarem mortos era grande, e ele preferiu acreditar nisso. Ou usou como uma desculpa para ir embora. _Ele deu de ombros.
_Está mentindo! _Eros bradou.
_Eu não estou mentindo! _Ele revidou. _Eu pedi para ele não fazer isso, mas ele só queria acreditar que ela estava morta!
Eros fez uma pausa, observou Portia abraçada com Dina a soluçar.
_Ele cometeu um grande erro. _Eros sussurrou. _Pela segunda vez!
_Eros, eu sei que é triste. Mas é a sua segunda chance!
_Choi... não tem ideia da gravidade da situação? _Ele retrucou. _Portia está grávida dele!