C A P Í T U L O 7

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Cheguei no mercado, peguei um carinho, e fui nos corredores pegar os itens da lista, quando terminei de pegar tudo, achei melhor contar quantos itens tinha, pois na lista mostrava ao todo 16 itens, e quando contei tinham 15, contei de novo e mesmo assim ainda faltava algo, etão conferi pela lista, e também tinham todos os itens no carinho, até que percebi que eram 2 pacotes de açúcar, e eu só tinha pego 1, deixei o carrinho no corredor em que estava e fui para o corredor pegar outro açúcar, mas quando estava virando a esquina do corredor, acabei esbarrando em alguém.

LANNA: Me descul......(não terminei de pedir desculpa, pois vi em quem tinha esbarrado, e sim, quem pensou no "garoto da estrada" acertou, era ele mesmo.

GAROTO DA ESTRADA: Olha por onde anda (falando isso ele seguiu em direção ao final do corredor, não sem antes bater no meu ombro e quase me levar junto)

LANNA: DIZ ISSO PRA SUA EDUCAÇÃO (não consegui ficar quieta diante daquele ser mal educado, ele ouviu o que eu disse, claro que ouviu, eu gritei exatamente pra ele ouvir.

O "garoto (mal educado) da estrada parou de andar, e se virou na minha direção, ficou me encarando com uma cara que não consegui decifrar, e quando achei que ele ia dizer algo, simplesmente deu as costas e sumiu da minha vista, me deixando com uma cara de confusa, e pensando o quanto esse garoto era estranho. Emfim, deixando isso pra lá fui pegar o pacote de açúcar que faltava, e ir para o caixa.

Saindo do mercado, vi em um canto mais afastado o meu vizinho mal educado, ele estava de costas pra mim, gesticulando para a floresta, como se estivesse falando com alguém ali, até que ele parou, se virou e ficou olhando pra mim, não sei dizer o que senti, mas meu corpo todo se arrepiou, com essa sensação estranha decidi que era minha hora de ir embora, comecei a andar.

Cheguei na loja de bolos da minha mãe e da minha tia, e estava cheia como sempre, minha tia mandou colocar as sacolas na cozinha, deixei as sacolas lá onde minha mãe estava fazendo os bolos e mandei um beijo de longe pra ela, e sai, perguntei se minha tia precisava de ajuda, e ela disse que não precisava, quando já estava indo embora, ela me chamou.

IRMA: Lanna, você vai pra casa agora, não vai?

LANNA: Vou sim tia. 

IRMA: As crianças vão chegar agora a tarde, a mãe dos amigos deles, vai leva-los em casa, você pode esperar por eles pra mim?

LANNA: Posso sim tia, fica tranquila.

IRMA: Obrigada querida, tchau!

LANNA: Tchau tia, bom serviço.

Sai da loja, e comecei a andar em direção a minha casa, e novamente o caminho era todo cercado pela floresta, ignorando esse fato, me lembrei que minha tia não falou a hora que os gêmeos iam chegar, pensando nisso achei melhor chegar em casa o mais cedo possível, e sem querer querendo, meu olhar se desviou da estrada para a floresta, decidindo ir pelo atalho, antes de entrar na floresta, olhei para os lados, e felizmente não tinha ninguém olhando. 

Não me lembrava mais a floresta era linda, árvores enormes com raios de sol passando no meio delas, e os pássaros cantando, estava tão admirada com a vista que nem reparava onde pisava, e foi depois de um tempo que acabei escorregando e caindo em um buraco enorme na floresta.

Quando me levantei toda atrapalhada lógico, tinha ralado o cotovelo, e reparei onde cai, era um burrado redondo, não muito fundo, pois onde eu estava antes de cair, digamos que o chão era inclinado e formava um barranco até chegar onde estou, reparei também mais a frente de onde estava tinha uma árvore, com um tronco enorme, e bem no final, já aparecendo as raízes, tinha outro buraco, esse mais parecido como uma caverna. 

Como não sou nenhum pouco curiosa, me levantei e andei em direção aquela pequena caverna, me ajoelhei e tentei ver o que tinha dentro, liguei a lanterna do celular para ver melhor, mas não tinha nada, desistindo e pronta para ir embora, ouvi um ga...

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Como não sou nenhum pouco curiosa, me levantei e andei em direção aquela pequena caverna, me ajoelhei e tentei ver o que tinha dentro, liguei a lanterna do celular para ver melhor, mas não tinha nada, desistindo e pronta para ir embora, ouvi um galho se quebrando atrás de mim, como também não sou nenhum pouco dramática, me virei devagar, mas não vi nada, nem nenhum animal, agora quando voltei a olhar para frente, bem em cima daquela que agora chamo de mini caverna, estava nada mais nada menos do que um LOBO preto enorme, rosnando pra mim, fechei os olhos e esperei minha morte, (viu, eu falei que não era dramática) ainda ouvindo o lobo rosna.......espera, ele parou, tomando coragem, abri os olhos, e o vi parado com um olhar, julgo que curioso pra cima de mim, então ele começo e vir mais perto, e eu lógico me afastando, ele começou a cheirar meu cabelo, e depois bufou na minha cara, ELE BUFOU NA MINHA CARA, ACREDITA NISSO, fez até um pouco do meu cabelo voar, vi ele se afastar e descer da mini caverna, e foi ai que realmente pude ver que o lobo estando no mesmo patamar que ele, continua sendo mais alto, minha cabeça chaga um pouco abaixo da orelha dele, mas o que realmente me chamou a atenção foi os olhos dele, verdes esmeralda, ele ficou me encarando um tempo também, até que foi se aproximando, e quando estava bem perto, ele me empurrou para o lado, SÉRIO? PRIMEIRO ELE BUFA NA MINHA CARA, AGORA ELE ME EMPURRA? mas quando ele passou do meu lado, pude perceber que ele estava machucado na pata da frente e que pingava algumas gotas de sangue na grama como eu já não estava mais na frente da caverna, ele passou por mim e entrou, achando o quanto tudo aquilo foi estranho, me inclinei para ver dentro da mini caverna, mas antes mesmo de chegar perto, ele começou a rosnar, me afastei de imediato pelo susto, mas logo depois voltei a me aproximar e ele rosnou de novo, entendo que ele não me queira ai, decidi ir para casa esperar meus primos.

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