cento e cinquenta e sete

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Felipe: Eu te amo, te amo para caralho! E é por te amar que quero que você fique longe.
Bruna: Eu não estou conseguindo te entender.
Felipe: Eu... Eu sou um assassino, Bruna, eu tenho pensamentos assassinos, atitudes assassinas... E eu não quero que aconteça nada com você, porque eu te amo. O melhor é que nós fiquemos longe.
Bruna: Você está louco!
Felipe: Eu vou embora. Não só dessa casa, eu vou para outro lugar. Eu sou uma ameaça para todos vocês! — Ela respira fundo e eu vejo uma lágrima escorrer pelo seu rosto.
Bruna: Eu te amo, Felipe, porra! Você não entende que, se fizer isso, eu vou sofrer?
Felipe: É melhor sofrer do que morrer. Eu te amo, princesa, e é por isso que te quero longe de mim.
Bruna: Gatinho... Por favor, não faz isso. Por tudo que nós já vivemos!
Felipe: Você merece alguém muito melhor do que eu, eu sou um monstro!
Bruna: Não, você não é! Você só precisa aprender a se controlar, só isso! — Eu nego.
Felipe: Eu vou embora para bem longe de todos vocês, e espero que fiquem bem sem mim.
Bruna: Você esqueceu de tomar os remédios hoje, não é? É por isso que você está assim, doido, alterado, falando coisas que não devia!
Felipe: Eu tomei eles. Mas um assassino não tem tratamento, Bruna... O melhor mesmo é eu ir embora.
Eu amo você. •

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