cento e setenta e nove

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Felipe: F-Façam o que quiserem c-comigo... Mas deixem ela em paz.
- Você se deu mal nessa, "amigão" — Sinto dois socos fortes em meu rosto e no mesmo momento eu apago.
Acordo com dor, bastante dor. Meu rosto, meus braços, ombros pescoço principalmente. Tudo doía. Com algum esforço, abro os olhos e respiro fundo, vendo que estava sentado em uma cadeira, onde estava amarrado.
Felipe: O quê? — Falo baixo e tento me soltar, mas eu estava muito bem preso. Merda!
Felipe: Bruna? Princesa? — Olho em volta, mas eu estava sozinho.
Felipe: P-Princesa... Onde você está? — Sussurro e meus olhos se enchem de lágrimas assim que uma frase da noite passada vem a minha mente. "A partir de agora, você só abrirá essa sua boquinha para outra coisa". Eles não podem fazer nada com ela, não podem! Ela é minha princesa, minha noiva, minha noiva!
Felipe: BRUNA?! — Grito bem alto, na esperança de que ela não estivesse muito longe e me respondesse, mas nada aconteceu.
Felipe: BRUNA? — Grito novamente e a porta é aberta com força.
- Acordou, mariquinha?
Felipe: Onde está a minha namorada? — O homem ri e fecha a porta, vindo até mim.
Felipe: Onde está a minha namorada, porra?! Eu quero saber dela, AGORA!
- Você acha que está em posição de querer algo agora, amorzinho? Mas, só porque eu sou bonzinho, vou te dizer... Ela está fazendo coisas muito interessantes nesse momento... — Eu nego com a cabeça.
Felipe: Não, não! — Ele novamente ri.
- Você está com dó da sua namoradinha?
Felipe: Eu quero ela aqui! Eu só quero ir embora junto com ela, nos deixem em paz...
- Hum... Não.
Felipe: O que querem conosco?
- Dinheiro. E você nos parece que tem muito a oferecer.
Felipe: Não! Não tenho. Eu só quero voltar para casa, por favor, cara.
- Hum... Não — Ele repete.
- Andamos pesquisando sobre você e... Felipe Neto, dono de uma grande empresa, empresário... — Eu fecho os olhos fortemente.
Felipe: Eu só quero ir embora.... — Sussurro. •

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