cento e oitenta e cinco

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— Por Bruna⁣

Bruna: A-Ah... — Gemi baixo, sentindo muitas dores por todo o corpo. Abro os olhos, os piscando continuamente enquanto me acostumava com a claridade do local. Não era a minha casa, nem a de Felipe, nem aquele local em que eu estava antes. Era um quarto branco, com máquinas e mais máquinas... Um hospital? O que eu estou fazendo aqui? ⁣
Bruna: G-Gatinho... — Me lembro de Felipe. Havíamos sido sequestrados! Agora eu me lembro. Eu levei dois tiros, e acho que também acertaram ele. Que merda!⁣
Bruna: Eu preciso sair daqui... — Sussurro e me mexo na cama, mas sinto uma dor ainda mais forte e desisto. Tudo dói, tudo. Não conseguirei sair daqui, por mais que eu tente.⁣
Sinto minha garganta um pouco seca e olho para os lados, achando um botão vermelho bem grande, quase do tamanho da palma da minha mão. Nele estava escrito "Chamar enfermeiro", então eu, ainda com dificuldades, o aperto.⁣
Alguns poucos minutos depois, alguém abre a porta lentamente.⁣
- Com licença... — Um enfermeiro entra e fecha a porta, vindo até mim.⁣
- Necessita de algo, senhorita?⁣
Bruna: Água... Eu quero água.⁣
- Deixe-me ver aqui, só um instante... — Ele vai até a borda da cama e pega uma prancheta, lendo os papéis que estavam grudados ali.⁣
- Irei trazer a sua água. Com licença — Ele sai do quarto. Estranho. ⁣
Algum tempo depois a porta é aberta novamente. Quanta demora!⁣
- Olá... — Uma moça vem até mim.⁣
Bruna: Quem é você?⁣
- Sou Maiara, sua médica. Trouxe a água que você pediu e vim ver como você está — Ela me ajuda a sentar na cama e me entrega um copo d'água, que eu bebo rapidamente.⁣
Bruna: Obrigada.⁣ •

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