Dizem que o tempo ameniza
Isto é faltar com a verdade
Dor real se fortalece
Como os músculos, com a idadeÉ um teste no sofrimento
Mas não o debelaria
Se o tempo fosse remédio
Nenhum mal existiriaEmily Dickinson
☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆
○●Giacomo●○Ellem abriu a porta
- o que você quer giacomo? - sua voz era aguda e irritada, respirei fundo e entrei, Ellen estava de cabelos molhados enrolada em um roupão, ela não me olhou, apenas abriu a porta e se afastou
- por que não atendeu o celular? - perguntei
- estava na banheira tentando tomar um banho - olhei para ela, para sua pele, ela estava na banheira a tempo demais, preferi não comentar isso
- fala comigo - pedi - deixa eu te ajudar
- você nao pode me ajudar giacomo, eu não tenho solução - ela virou de frente para mim, seus olhos azuis sempre claros pareciam escuros e sem vida, meu odio por Cris so aumentou
- o que cris falou me diz - pedi
- que em ordem cronológica ou em ordem de verdades? - ela falou em um tom magoado
- me diz - pedi me aproximando, eu queria abraçar ela, acariciar seu rosto, mostrar para ela que ia ficar tudo bem
- eu nao quero, nao dá e humilhante demais repetir - Ellen se afastou mais de mim ela parou em frente a janela do quarto e olhou para longe - estou assim por que tudo que ele falou e verdade, eu so não queria aceitar
- linda Ellen - me aproximei dela abraçando sua cintura, ela nao resitiu ao contato - deixa eu cuidar de você
- eu não quero ser cuidada, so quero chorar, talvez morrer, assim acabaria com minha dor
- e iniciaria a minha - murmurei com um nó na garganta, eu sabia que enfretariamos muitas dificuldades que teriamos muitos problemas, mas nao ter Ellen na minha vida parecia ser muito pior
- sexo casual não faz ninguém sofrer- Ellen falou, eu queria ficar com raiva dela, mas sua voz era tão sofrida que nao consegui, apenas suspirei
- jazz sentiria sua falta - argumentei - ele ficou com martin, mas está triste
- jazz - ela falou simplesmente
- Ellen - chamei seu nome passando a mão por seu cabelo, deixando seu pescoço a amostra, afastei um pouco seu roupão para beijar seu ombro, sei cheiro era perfeito
- para - ela mandou, e se afastou de mim - não faz isso, eu...
- então o que quer que eu faça? - minha voz saiu mais grave do que eu pretendia, Ellen me deixava sem chão, mas agora estava ficando irritado, nao era exatamente com ela, era comigo, eu nunca corri atras de mulher, e estava ali insistindo com ela
- nada, preciso pensar - ela pediu
- nao saiu daqui antes de me falar o que ele disse
- sexo quente e pago?.... você e seca Ellen.... uma mulher frigida.... que não e capaz de dar prazer a um homem.... - Ellen falava pausadamente - a unica coisa que você tem de excitante são os números da sua conta bancária.... nenhum homem vai querer uma mulher incapaz de ter filhos.... - Ellen me encarou com os olhos transbordando de lagrimas, comecei a rir, nao dela, mas das baboseiras que ele havia falado
- do que esta rindo - ela nao gostou
- de tudo que falou Ellen, um monte de baboseira sem sentido, primeiro - fui levantando os dedos - não e sexo quente pago, e sexo quente por desejo, segundo - levantei outro dedo - você e tudo menos frigida, você e capaz de incendiar um quarto so com um olhar, você e gostosa pra caramba Ellen, terceiro, prazer? Prazer e pouco comparado ao que sinto com você nua na minha cama, quarto eu nunca vi o saldo da sua conta - Ellen não riu, mais revirou os olhos - e por último e nao menos importante, filhos não saem so de um ventre Ellen, filhos sao do coração, você sabe disso, recebeu amor dos pais da Estela, você da muita importância para o que cris diz
- não e so isso - ela suspirou
- então me diz o que é, me deixa entender todos seus fantasmas
- ainda não, ainda nao da
- quer tempo? - perguntei
- sim, preciso entender tudo o que esta passando em minha mente, preciso me entender
- quanto tempo? - esse era o problema, quanto tempo
- não sei, so preciso de tempo - ela pediu - por favor Giacomo
- ok Ellen - eu não podia forçar ela a me querer por perto - mas essa conversa não terminou aqui - Ellen?
- oi - ela me fitou
- vou sentir sua falta - me aproximei dela, Ellen ficou parada - pense nisso - comecei a beijar sua boca bem devagar, precionando minha lingua em seus labios, Ellen abriu sua boca
mordisquei seu labios senti Ellen se entregar ao beijo então invadi sua boca com minha lingua aprofundando nosso beijo, quando senti ela totalmente entregue libertei seus labios e desci meus beijos por seu pescoço ate seu colo, se ela iria pensar em nos teria que ter uma lembrança boa, deslizei seu roupão um pouco para baixo revelando seu ombro, segui meus beijos ate ele bem devagar deixando minha língua percorrer sua pele, Ellen tombou sua cabeça para o lado me dando um caminho perfeito de volta para seus lábios, parei meus beijos em seu ombro mordiscando ele, depois subia trilha ate sua orelha, Ellen soltava leves suspiros, não falei nada apenas beijei seu pescoço bem abaixo da sua orelha, senti o arrepio que percorreu o corpo dela, precionei minha lingua deixando uma marca quente de prazer, era possivel não sentir a pulsação acelerada dela, voltei a beijar seus labios com uma certa urgência, senti Ellen segurar meus braços com força, desacelerei nosso beijo ate ele se tornar apenas dois lábios que mal se tocavam, eu sabia que se arrancasse aquele roupão dela e a jogasse na cama ela não resitiria, sabia que o desejo dela prevaleceria, mas também sabia que ela não estava bem emocionalmente, ela precisava pensar analisar tudo, não so nossa relação meia conturbada, eu não sabia o quanto Ellen ainda gostava de cris ou o que ela sentia, mas sabia que seja la qual fosse o sentimento a opinião dele era algo que ainda a abalava, a deixou mexida, então por mais que eu quisesse muito lhe dar prazer mostrar a ela que ela era uma mulher incrívelmente sexy e quente, por mais que quissesse me perder no meu desejo por ela, me afastei, Ellen me olhou, mesmo vendo dor em seus olhos e vi uma faísca da mulher incrível que ela era, uma faísca de que talvez nos dois tivéssemos solução, passei meus dedos por seu rosto bem devagar coloquei seus cabelos atrás da orelha, Ellen fechou os olhos soltando um suspiro, me afastei dela e sai do quarto.
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where are you? RECOMEÇANDO
RomanceEllen Pompeo e uma mulher incrivel, uma carreira bem sucedida como arquiteta, ela tem a vida sonhada por muitas mulheres, ate verem do outro lado, um casamento de 10 anos fracassado com Chris Ivery um engenheiro... apesar se por anos terem sido a du...