M.P-8

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Escrito com SraSandoval9

Dionísio: Está tudo bem - a olhou - sou eu quem estou invadindo seu espaço... está tudo bem Elena... eu te entendo - falou levantando da cadeira - você falou a verdade... eu sou um solitário... sem amor... à procura apenas de prazer... quando tudo acaba vago por aí, me perguntando o que fiz da vida - respirou fundo - mas foi nisso que me transformaram... me desculpe por usar o escritório de seu pai, sem a sua permissão... isso não vai se repetir - ficou de costas para ela, juntando suas coisas.

Elena: Não precisa se desculpar, pode usar... sempre que quiser, eu também o uso para trabalhar... para estudar, esse lugar me ajuda a pensar - a reacender a raiva que tinha de Laura, pensou - as circunstâncias Dionísio... nos levam à caminho difíceis de dar a volta e sair, sem olhar para trás - falou caminhado até o armário, pegou a mesma garrafa e um copo - quer? Apenas para você - se aproximou e deixou os dois sobre a mesa, voltou até a estante e pegou um livro - quando você estiver os seus momentos e terminar solitário e angustiado, leia... ajuda a se controlar.

Dionísio: Obrigado - virou lhe olhando - infelizmente à vida é assim... temos bons e maus momentos - sussurrou lhe olhando - obrigado pela bebida e pelo livro - lhe sorriu pegando o livro - prometo que irei ler... mas quero que me prometa uma coisa... posso te pedir?

Elena: Pode... não sei se farei mas, pode tentar - ela amarrou mais o roupão - gostaria de sair? Posso te levar à um lugar que vou, quando quero pensar... claro... se você quiser e... a sua namorada não pode saber... não se preocupe... não irei lhe raptar e irei comportada.

Dionísio: Quero que me prometa, que vai desistir dessa idéia absurda de se entregar a qualquer homem por prazer... quero que estude... que aproveite sua vida, sem esperar que nenhum moleque venha brincar com você... já sofreu tanto... abra as portas para a felicidade... não se transforme no que eu sou... não é uma vida boa... aceito seu convite - sorriu - só preciso fazer uma ligação e saímos... é o tempo de se arrumar e não se preocupe, Laura não vai saber de nada, até porque, não dou satisfações da minha vida à ela.

Elena: Dionísio... uma dia terá que acontecer e ninguém que passe na nossa vida, por melhor que seja, permanecerá... esse é um risco que todo correm... eu estudo muito Dionísio.. estou no oitavo semestre de economia... ingressei na faculdade com dezesseis anos... você sabia que um ser humano considerado inteligente, só usa dez por cento do cérebro? Eu uso cinquenta - ela piscou para ele - vou me arrumar e te espero na sala - saiu para o quarto, trocou de roupa, pegou uma bolsa e desceu... estava bem comportada como prometeu, usava calça jeans, um moletom e tênis... os cabelos amarrados em um rabo de cavalo lhe dava ar da adolescente que era.

Dionísio riu a vendo sair, terminou suas coisas e ficou esperando ela. Iria fazer de tudo para que aquela menina tivesse o que merecia e necessitava. Ele sorriu à vendo entrar na sala, ela estava tão linda e tão adolescente.

Dionísio: Agora sim... está uma linda adolescente... podemos ir? - sorriu.

Elena: Podemos sim - ela foi na frente e entrou no carro dele - não sou adolescente desde que tenho doze anos... mas me acostumei... de vez em quando eu gosto de ser papacito - ela sorriu - desculpa, escapou - colocou o cinto de segurança e indicou para onde ele deveria ir... era a praia, onde tinha um grande calçadão... tinha muitas pessoas patinando, andando de bicicleta, caminhado, jogando na areia da praia - eu gosto daqui... também me ajuda a pensar, sempre venho, ensino Alice a patinar.

Dionísio: Sou velho mesmo - riu - você não deveria se acostumar com isso... é adolescente e tem que aproveitar à vida... agora irá... farei de tudo pra que isso aconteça - falou  dirigindo - o que faz além de estudar?

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