M.P-17

421 25 7
                                    

Escrita com SraSandoval9

Último Capítulo.

Elena: O que houve? Por que não apareceu antes? Está vivo mesmo? - ele repirou findo, Dionísio estava me uma viagem para arrumar a mudança de todos - meu marido foi avisado?

Arthur: Sim minha filha... estou vivo... me perdoe... não tive como vir antes... estava sem documentos, sem nada... não podia colocar vocês em risco... pedi para avisarem, ele já está vindo... Laura tentou te matar... estava atrás dela e só poderia aparecer quando ela fosse presa... te tirei de dentro da casa, segundos antes de explodir... minha filha... minha menina... não sabe o desespero que senti ao te ver daquela forma... tive tanto medo de te perder... eu sei que me odeia... te abandonei sozinha... prometi que voltaria e não o fiz - suspirou triste - permiti que Laura acabasse com nossas vidas... com a sua principalmente... à minha já não importa... eu não merecia essa segunda chance que à vida me deu.

Elena chorou soluçando muito, amava ele apesar de tudo.

Elena: Só quero te ter aqui comigo - ela chamou ele com a mão - achei que era um sonho.

Arthur: Estou aqui minha filha e prometo que não vou mais te deixar... nunca mais... nem você, nem Alice... como ela está? Sabe que sempre falei à ela de você... do quanto te amava... de quão orgulhoso sou por te ter como filha - acariciava seu rosto - minha filha.

Elena abraçou ele. Tê-lo ali lhe fez querer apenas ele, sentir o calor, o cheiro, o abraço.

Elena: Eu sei, ela me disse... amamos ela... Alice era tudo que eu tinha, a criei como uma filha.

Arthur: Ela é uma menina de ouro... foi minha luz durante aqueles anos de trevas - suspirou abraçado à filha - me perdoe por ter te imposto tanta responsabilidade... era só uma menina quando tudo aconteceu.

Naquele momento Dionísio entrou no quarto preocupado com sua esposa.

Dionísio: Elena - olhou aquela cena e ficou estagnado com quem via ao seu lado.

Elena sorriu para o marido.

Elena: Ele não morreu Dionísio... ele me salvou - ela chorava muito chamando ele com a mão - meu pai está de volta... e dessa vez vai ficar não é?

Dionísio: Mas... mas... isso não importa... o que importa é que o Sr está aqui com suas filhas e seu neto - sorriu se aproximando dele - seja bem vindo.

Arthur: Obrigado Dionísio - apertou sua mão - voltei e irei ficar... não vou à outro lugar que não seja ao lado de minhas meninas - sorria segurando à mão de Elena.

Elena suspirou.

Elena: O senhor ainda não me disse se foi ela e o que houve.

Arthur: Foi ela minha filha... Laura está morta... morreu no incêndio... ela ficou presa no quarto... só tive tempo de te salvar... assim que saímos, a casa explodiu.

Elena: Sei que não devo desejar o mal para ninguém, mas me sinto aliviada... ela nos fez muito mal... a todo nós - passou mão na cabeça, no lugar onde levou os pontos.

Arthur: Sim! Ela causou um mal enorme à todos nós... quase destruiu nossa família... agora tudo acabou... vamos viver sem medo algum.

Dionísio: Ela tanto fez que mereceu... não lhe desejei o mal, mas ela fez - suspirou - meu amor estamos aqui... vai passar - segurou sua mão.

Elena: Não vai fazer falta a ninguém - ela puxou o marido e o abraçou - não nos disse como escapou papai.

Arthur: Eu tive que parar o carro para me aliviar... quando me aproximei o carro explodiu... Laura havia colocado uma bomba... não tinha como ninguém saber... foi tudo muito planejado para destruir cada evidência... fui arremessado um pouco longe... com a explosão desmaiei e quando acordei, estava em um povoado... o homem que me ajudou me manteve escondido... ele falou que naquele dia, viu alguém lá para garantir que eu tinha morrido... por isso não vim antes... não podia colocar vocês em perigo... vi em um jornal que você havia se casado... foi só então que pude voltar.

Mi Papasito✅Onde histórias criam vida. Descubra agora