Little Black Widow

Prólogo

Apresentando:

Alina Kovalenko Como "Doppelgänger ou LH-165"
Robert Pattinson Como  Doutor Dark
Svetlana Khodchenkova Como Madame Hydra

XxxxxxxxxxxX

Little Black Widow
Prólogo

OS GRITOS ERAM OUVIDOS POR TODO O LABORATÓRIO, Era uma Tortura então perfeitamente "Normal" para os Cientistas que aquela garota gritasse.
O corpo dela estava presso a uma maca de hospital e em cima dela um tipo de máquina que enviava choques pelo corpo todo, os cabelos ruivos na cor laranja fogo estava jogados por todos os lados enquanto a garota dava espasmos descontrolados e mordia com força os lábios, ela sabia que a cada grito a voltagem dos choques aumentaria e acabaria ficando Ali por mais tempo.
Com o tempo, o corpo dela parou de tremer e ela abriu os olhos verdes, vendo o seu torturador. Ele era alto e tinha os cabelos loiros e olhos azuis, era sempre ele, por que estava surpresa?!

- Muito bem LH-165 - falou o loiro e deu um sorriso - Seu corpo parece aguentar cada vez mais os choques de alta voltagem, estamos evoluindo.

A ruiva apenas deu um sorriso sarcástico forçado, foi o que lhe ensinaram desde que nasceu, ser ótima em esconder emoções, Principalmente o ódio.

- Acho que ela está ficando cada vez mais parecida com ela - falou uma mulher atrás do homem e a garota ficou Parcialmente estática - Olá, doce Doppelgänger.
- Olá, Madame Hydra - falou a ruiva com a voz um pouco rouca mais ainda audível.
- Como estão se saindo com o novo Soro Super-Soldado? - perguntou loira com um colã verde de couro.
- Estamos nos saindo bem, a LH-165 já está com várias melhorias. A velocidade e a força são algo que vieram no DNA da Romanoff mais com nossos experimentos estão bem mais aprimorados, com o novo Soro, ela vai ser uma máquina invencível e incansável - falou o loiro e a Madame sorriu.
- Pra mim está ótimo, deixem ela descansar um pouco, lhe dêem um pouco de água e comida. Não queremos nossa única Doppelgänger Morta - falou a loira e saiu.
- Hora do descanso, meu anjo - falou o loiro de forma sarcástica - Não fique animadinha, são só alguns minutos, logo estarei de volta.

E então ele saiu com seu tablet e olhando as células e o DNA clonado da ruiva. Passaram-se 5 minutos e entraram duas mulheres com máscaras e algumas coisas, parecia comida, as mulheres soltaram a ruiva e a levantaram sabendo que ela não conseguiria sozinha. Deram a ela água e alguns pedaços de pão e frutas, assim que ela estava um pouco alimentada as mulheres a prenderam novamente e saíram sem dizer nada. Novamente a garota estava sozinha, ela olhou pro lado e viu em cima da máquina um tipo de bandeja com objetos cortantes de médico, era sua chance.
LH-165 forçou a mente levemente e sentiu seu nariz sangrar mais ignorou, viu a bandeja flutuar e sorriu tentando fazer a mesma vir para perto, mais desistiu ao ouvir passos e deixou a bandeja cair em cima da máquina fazendo um grande barulho pelo espaço silêncio.
Os passos se apressaram e  Doutor Dark apareceu com outros cientistas e olhou ao redor não vendo nada fora do lugar, o que foi uma sorte para a ruiva, caso contrário estaria sendo torturada por mais algumas horas.

- Algo errado? - perguntou um dos cientistas.
- Nada, vamos começar - falou o loiro e foram até a ruiva.

O procedimento de aplicação do novo Soro Super-Soldado era bem mais elaborado que o normal, a "cobaia" deveria estar bem acordada e logo em seguida fazer o coração parar de bater por alguns segundos e logo fazê-lo voltar a bater, seria dolorido e a LH-165 sabia disso.

- Vai doer um pouco, meu anjo - falou uma das cientistas, a única no caso.
- Sempre dói - murmurou a ruiva e a mulher engoliu seco.

Eles prepararam o desfibrilador e o Duas doses de soro na cor preta e na cor vermelha, assim que arrumaram tudo aplicaram o soro em duas veias no braço e no pescoço. Rapidamente o corpo da Ruiva começou a queimar, primeiro as pernas, depois o tronco e logo em seguida a cabeça que foi o pior. Parecia que tinha levado um tiro ou que estavam fazendo uma lavagem celebral com lava de um vulcão. A ruiva foi sentindo tudo ficar menos quente e daí sentiu algo ser encostado nos seus seios e lhe dar um choque que a fez imediatamente cair "dormindo", foram apenas segundos e logo estava de volta, sua visão estava mais aprimorada e ela sentia o cheiro de podre que fazia naquele lugar.

- O que vocês…. - ela tentou falar mais sua garganta parecia seca e ela começou a sufocar.
- Água, tragam água - Exclamou Doutor Dark.

Imediatamente a água foi trazida e ele mesmo deu a ruiva que suspirou em alívio.

- O que vocês fizeram? - ela perguntou e ele riu.
- Você é uma experiência Doppelgänger, não precisa saber de nada - falou o loiro e ela revirou os olhos - Levem ela pra sela, dêem um pouco de água, talvez um pãozinho por ter aguentado tudo. Não se acostume!

Alguns "Agentes Hydra" a soltaram e a arrastaram pelo lugar até o andar subterrâneo, lá eles a colocaram na sua sela, onde deixaram uma garrafa grande de água e saíram. A ruiva se jogou no chão sujo e se abraçou sentindo o frio que fazia naquele lugar que nem ao menos sabia onde ficava.
Ela olhou para o corpo levemente roxo que estava se curando sozinho e mais rápido que o normal, suspirou e se deixou dormir um pouco e quando menos esperou caiu no sono.

Passaram-se horas, devia estar de madrugada pois o frio começa a ficar um pouco menos suportável nessas horas. Ela sentiu seus olhos coçarem e os abriu olhando para fora e vendo somente a escuridão, estava acostumada com isso, mais não satisfeita.
Foi Ouvida uma explosão muito alta e a parede tremeu fazendo a ruiva se encolher e se arrastar até o fim da sela, onde estava mais escuro. Ela ouvia gritaria, correria e tiros, muitos tiros. Aí tudo parou e ficou um grande silêncio que pela primeira vez a incomodou.

- Tem alguém aqui?! - perguntou uma voz rouca em inglês, LH-165 entendia inglês só não sabia falar.
- VOT YA  ZDES' (Aqui, estou aqui) - Gritou a ruiva ainda assustada.

Ouviu passos e logo um homem loiro com um arco e flecha apareceu, o conhecia de algum lugar, só não sabia de onde.

- Você está bem? - perguntou o homem loiro.
- YA dolzhen byt' (Eu tenho que estar) - falou a ruiva e ele sorriu - Chto sluchilos'? (O que houve?)
- Nós invadimos - falou o loiro e ela se abraçou.
- A ty kto? ( E quem são vocês?) - perguntou a ruiva.
- SHIELD - falou o homem pegando uma faca e abrindo o cadeado grande da sela - Venha, temos que examinar você.
- A kak tebya zovut, amerikanets? ( E qual o seu nome, americano?) - perguntou a ruiva.
- Agente Clint Barton - falou e ela acentiu - e o seu Ruivinha?
- LH-165 - falou a ruiva simplista.
- Esse é seu nome? - perguntou o loiro.
- Menya tak nazyvayut (eles me chamam assim) - falou a ruiva - U menya net imeni (Não tenho um nome)
- Ok, vamos - falou entrando na dela e a puxando.

Ele pode a olhar direito e viu que ela era uma criança e um pouquinho familiar, estranhamente familiar, e isso era um problema.

- Chto? ( O que foi?) - perguntou a ruiva.
- quantos anos você tem? - perguntou o loiro.
- semnadtsat (17) - falou a ruiva.
- Você é uma criança - Murmurou e ela deu os ombros.
- YA sobirayus' byt' arestovannym? ( Vou ser presa?) - perguntou a LH-165.
- Veremos isso ainda  - perguntou o loiro - Consegue andar?
- YA nemnogo sbit s tolku ( Estou meio desnorteada) - falou sentindo a vista turvar.
- Vou levar você no colo - falou o loiro a pegando no colo, ela era extremamente magra .
- Spasibo, agent Barton ( Obrigada, Agente Barton) - falou sentindo os olhos pesarem.
- Durma, estaremos na SHIELD assim que você acordar - falou o loiro e saiu com ela no colo.