Little Black Widow

Capítulo - 1

Estrelando:

Alina Kovalenko Oficialmente como Holland Romanoff

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Little Black Widow
Capítulo Um

ABRI OS OLHOS VENDO UM LUGAR DIFERENTE, Era uma sala bem iluminada, não tinha cheiro de mofo ou podre. Eu estava deitada em cima de um colchão bem mais confortável que o chão da minha sela, me sentei e olhei ao redor vendo um espelho bem a minha frente e nele refletia o meu corpo coberto por uma Moletom enorme e folgada junto com meus cabelos ruivos todo desarrumado e com algumas sujeiras. Minha situação era precária, tenho que admitir.
Ouvi a porta da sala abrir e me encolhi com medo, se me trouxeram pra cá, eu seria tipo um bichinho em exibição.
Um homem negro careca com um tapa-olho entrou junto com o Agente Barton, eles me olhavam extremamente curiosos.

- Pode ficar calma, ruivinha. Não viemos te atacar - falou o loiro.
- Kak ya mogu znat'? (Como posso saber?) - perguntei e o careca riu.
- Se quiséssemos te atacar, faríamos isso com você dormindo - falou e eu suspirei.
- Ya do sikh por ne veryu ( Ainda não confio) - falei e eles suspiraram.
- Vamos deixar nossas armas aqui, qualquer movimento em falso e você vai presa, ok? - perguntou o loiro e eu acenti.

Vi eles tirando suas armas de fogo e colocando na minha frente, pra mim, era o suficiente por hora.

- Agora, precisamos fazer algumas perguntas - falou o careca.
- Ya slushayu (estou ouvindo) - respondi.
- O que sabe sobre o projeto: Doppelgänger? - perguntou o careca.
- Ne mnogo (Pouca coisa) - Respondi - Oni berut DNK i primenyayut yeye k plodu ( eles pegam um DNA e aplicam num Feto)
- Um Feto Humano? - perguntou e eu acenti - Você é o projeto Doppelgänger?
- Da, ya obnaruzhil eto nedavno (Sim, Descobri isso a pouco tempo) - falei e eles acentiram.
- Então, uma cópia humana. Isso é impressionante - falou o careca e eu ri.
- Ne tak mnogo (Nem tanto) - Falei e eles levantaram uma sobrancelha - Ya dumal, chto eto original, a ne kopiya ( Eu pensava que era Original e não uma Cópia)
- Você poderia….- ele iria perguntar algo mais a porta foi aberta me fazendo dar um pulo de susto.
- Fury, Clint - uma ruiva entrou e cumprimentou os dois homens.

A olhei bem, era linda e elegante. De certa forma senti inveja, queria ser assim.

- Chegou bem na hora Natasha, queria que ouvisse esse interrogatório - falou o careca.
- Ok, quem é essa menina? - perguntou a ruiva.
- Projeto Doppelgänger ou LH-165 - falou o loiro e ela levantou uma sobrancelha.
- Perguntei o nome - rebateu.
- Ela não tem um nome - respondeu o careca e ela acentiu meio desnorteada - Muito bem, você é o projeto Doppelgänger LH-165, Uma Cópia de uma de nossas agentes.
- Uma Cópia? - perguntou a ruiva.
- Da, moya DNA takaya zhe, kak u Romanoff (Sim, o meu DNA é o mesmo da Romanoff) - falei e vi o loiro arregalar os olhos junto da ruiva.
- Romanoff? - perguntou a ruiva e eu acenti - Sabe quem ela é?
- Navernoye, kto-to vazhnyy (Provavelmente, alguém importante) - falei simplista - Ili oni ne sdelali by plokhuyu kopiyu etogo ( Ou não iriam fazer uma cópia mal feita dela)
- Quantos anos você tem? - perguntou a ruiva novamente.
- semnadtsat (17) - falei e ela suspirou.
- E quem sua mãe? - perguntou Fury.
- U menya net mamy ili papy (Não tenho mãe ou pai) - falei e suspirei - Im platili za to, chtoby ya, a ne sozdaval (eles foram pagos pra me ter e não me criar)
- Entendo - falou o careca - Eles fazem testes com você desde quando?
- tak kak vsegda, ne udivlyaysya (Desde sempre, não se surpreenda) - falei e eles suspiraram.
- O que injetaram em você? - perguntou o loiro - tinha marcas de agulhas recentes em você.
- Novaya syvorotka Super Soldier (O novo soro Super-Soldado) - falei e eles acentiram.
- O que mais fizeram? - perguntou a ruiva.
- Shoki i Radiatsiya (Choques e Radiação) - falei e ela fechou a mão em punhos.
- pra que os choques? - perguntou o careca.
- Soprotivleniye i vyzhivaniye (Resistência e Sobrevivência) - Respondi - Ya dolzhen byl zasluzhit' byt' tam i zhit' (eu tinha que merecer estar viva e estar ali)
- entendo - falou a ruiva se levantando - quero conversar com vocês.

A ruiva falou isso e saiu, os outros dois saíram em seguida atrás dela e eu apenas voltei pra cama que tinha ali e me deitei, agarrando o pano da cama, era tão confortável!
Pude ouvir a conversa dele levemente do outro lado do espelho.

- O que quer falar? - ouvi o careca perguntar.
- Quero ficar com ela - respondeu a ruiva.
- Para Quê? - perguntou o careca novamente.
- Eu sou a quem eles copiaram, eu sou o motivo pelo qual ela passou tudo isso. Quero ter o direito de fazê-la se sentir bem - falou a ruiva de modo sentimental.
- Ela não sabe nem falar nosso idioma, fora que ela é uma experiência, pode colocar alguém em risco - falou o careca.
- Eu vou ensina-la a se controlar ou controlar qualquer coisa, só me deixa ficar com ela - praticamente implorou a ruiva.
- Ok, mais quero ela fazendo exames a cada fim de semana e vamos ficar de olho nela - falou o careca e ouvi passos se distanciando.
- Quer mesmo ficar com ela por causa da culpa? - perguntou o Agente Barton.
- Também - falou a ruiva - ela merece ter uma família, todos merecem.

Ouvi novamente os passos só que em direção a porta e a mesma abriu mostrando a ruiva e o loiro, eles vieram até mim e a ruiva se sentou na beirada da cama.

- Vy agent Romanoff, verno? ( você é a Agente Romanoff, certo?) - perguntei e ela acentiu.
- Nossa aparência é tão igual assim? - perguntou irônica e eu ri pelo nariz.
- Ty krasiveye (Você é mais bonita) - falei e ela sorriu - I u menya khoroshiy slukh ( E eu tenho audição apurada)
- O que mais consegue fazer? - perguntou e eu sorri.
- Ya slyshu i vizhu za mnogo mil' (eu ouço e vejo a quilômetros de distância) - Falei simplista - Ya mogu dvigat' veshchi s moim razumom (Consigo mexer as coisas com a mente)
- O que mais? - perguntou o loiro.
- Ya mogu dyshat' pod vodoy (Sei respirar debaixo d'água) - Respondi - Udaroprochnost (Resistência a Choque)
- Isso é bem legal - falou a ruiva - já pensou em ter um nome?
- Bylo by kruto, ya by stal kem-to original'nym (Seria legal, me tornaria um alguém original) - falei e eles sorriam.
- E uma mãe, gostaria de ter? - perguntou o loiro e eu os olhei desconfiada.
- Chto ty khochesh'? (O que pretendem?) - perguntei e eles riram.
- Eu quero te adotar - falou a Romanoff.
- Zachem mne eto? ( Por que iria querer isso?) - perguntei e ela suspirou.
- Você passou por tudo isso graças a mim, é o mínimo que posso fazer, te dar um lar - falou meio triste mais logo sorriu - e também, Parece que eu me conectei com você.
- Connected? (Conectou?) - perguntei.
- É como se eu sentisse um amor tão grande por você - falou e eu suspirei - me deixe ser sua mãe.
- Ty ne ostavish' menya? ( Não vai me abandonar?) - perguntei incerta.
- nunca - falou a Romanoff.
- Khorosho togda ( Tudo bem então) - falei e ela sorriu e me abraçou - Ya nadeyus' vybrat'sya iz etogo zhivym (Eu espero sair dessa viva)
- Vamos te ensinar a língua americana, caso você precise sair por aí - falou o loiro e acenti me separando da ruiva.
- Enquanto isso vou pegar umas roupas pra você - falou a ruiva apontando pro meu corpo.

Foi quando percebi ainda estar com um moletom grande e folgado na cor azul que fazia degradê com o marrom da sujeira, sorri meio acanhada e acenti.

- vai precisar de um banho também - falou o loiro e ela riu.
- Espere um instante, já voltamos Holland - falou a ruiva se levantando da cama.
- Holland? - perguntamos eu e o agente Barton.
- Sim, Seu nome a partir de hoje é Holland Romanoff - falou a ruiva e o loiro riu.
- Pra mim vai ser Holly - informou o Agente Barton.
- Mne nravitsya K Holly (Gosto de Holly) - falei e eles sorriram.
- Bem-Vinda oficialmente ao mundo, Holly Romanoff - falou a ruiva e saiu atrás de roupas.